Cão enforcado por homem é salvo por 2 PMs em São João da Boa Vista (SP)



Foto Reprodução


Um vídeo publicado em uma rede social mostrou parte da ação de dois policiais militares que salvaram uma cadela que foi enforcada por um homem, em São João da Boa Vista (SP), no sábado (24). De acordo com o cabo da PM Ricardo Pedro Bom, o homem de 32 anos que maltratou o animal sofre de problemas mentais e havia tentado matar o cão de uma criança da região. O acusado foi levado ao Plantão Policial, assinou um termo circunstanciado e vai responder por maus-tratos contra animais em liberdade.
De acordo com o policial, ele e outro militar chegaram à residência no bairro Jardim das Flores após uma denúncia e encontraram o animal aparentemente morto. “O homem estava todo mordido, pois tentou agredir outro cachorro na rua, que acabou mordendo ele. Ele dizia coisas sem sentido e que precisava matar a cadela, pois ela estaria com um espírito ruim no corpo. Parecia que o cão já estava morto quando chegamos, mas o outro policial percebeu que ela estava se movendo e podia estar vivo, então tentamos reanimá-lo com massagem cardíaca e respiração boca a boca, improvisando um cano. Depois disso, liguei para um veterinário e ele me orientou por telefone sobre como ajudar o animal”, contou.
Os homens colocaram o animal na viatura e o levaram para o veterinário, que medicou e tratou a cadela. O animal, chamado Bolinha, tem nove anos é tutelado por uma criança de 11 anos de idade.
A Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência contra o rapaz que, segundo a família, será internado novamente em uma clínica psiquiátrica. A esposa do policial Ricardo Bom, Michelle Tenari, visitou o cachorro e acredita que Bolinha ficará com sequelas, apesar de apresentar melhoras. “Ela está se movimentando mal, não consegue ficar em pé normalmente e cai após alguns passos. É uma coisa muito triste porque ela é uma cachorra muito dócil”, disse.
O artigo 32º da Lei de Crimes Ambientais prevê pena de detenção de três meses a um ano, além de uma multa para o autor em casos como esse, mas é comum que os acusados consigam reverter a pena em serviços sociais.
Fonte: G1

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