Voluntários enfrentam perigo para salvar animais em Gaza

Zoológico de Al-Bisan: 80 animais não resistiram, mas 20 ainda lutam pela vida
Depois de 50 dias de guerra e milhares de mortes, Hamas e Israel assinaram acordo de cessar-fogo permanente no final de agosto, mas transitar pela região da Faixa de Gaza ainda não é seguro.
Apesar do perigo, grupo de voluntários decidiu se arriscar em nome de uma causa nobre: salvar os animais do zoológico de Al-Bisan, que ficaram completamente desamparados (e presos em suas jaulas) durante as semanas de conflito.
O pedido de ajuda veio do próprio diretor do zoo, Shady Hamad, que declarou não ter como administrar a situação sozinho. Além da ausência de comida e água, o zoológico, que era lar de cerca de 100 animais, sofreu sucessivos ataques aéreos.
80 animais não resistiram, mas 20 ainda lutam pela vida e são exatamente esses que a equipe de voluntários, organizada pela ONG internacional Four Paws, foi amparar.
A equipe entrou em Gaza na semana passada com escolta militar e uma bagagem cheia de remédios e alimentos para os bichos. Até um freezer veio com os voluntários, para conservar a comida que trouxeram.
Segundo eles, os animais (entre eles, macacos, leões e pelicanos) estão bastante debilitados fisicamente, além de assustados e traumatizados com a situação de guerra.
Agora, os voluntários estudam a possibilidade de retirar os animais do local, com segurança. A decisão deve ser tomada nos próximos dias, mas eles já avisaram: não arredam pé enquanto a integridade dos bichinhos não estiver 100% garantida.
Fonte: Revista Exame

FBI começa a rastrear casos de crueldade contra animais


Ótimas Notícias: O Federal Bureau of Investigation (FBI) vai  começar a rastrear casos de crueldade contra animais
Pela primeira vez casos de crueldade contra animais terão sua própria categoria em relatórios sobre crimes federais. Recebi essa notícia ontem de John Thompson, meu amigo da Associação Nacional de Delegados (National Sheriff’s Association), que me disse que o diretor doFBI, James Comey,  incluiu crimes de crueldade contra animais no Relatório Uniforme de Crimes (Uniform Crimes Report). Agências locaistambém vão rastreá-los para informar ao FBI.

Agora que crimes de crueldade contra animais, incluindo negligência animal, estarão incluídos no Relatório Uniforme de Crimes do FBI, existe um estímulo real para que as agências de aplicação de leis deêm mais atenção a tais incidentes.

Casos de violência extrema não mais serão incluídos na categoria "outros delitos", simplesmente porque as vítimas são animais. Assim como o FBI monitora crimes hediondos e outras categorias importantes, teremos dados essenciais sobre a crueldade contra animais. AHSUS tem pressionado por esta mudança há anos, junto com suas afiliadas Humane Society Legislative Fund e Doris Day Animal League.

Antes desta expansão do foco do FBI, não havia procedimentos para captar dados sobre crueldade contra animais em nível estadual ou nacional. Captar esses dados é especialmente difícil porque leis de crueldade contra animais são aplicadas por um número muito grande depolícias locais, delegados, agentes de sociedades de proteção animal e oficiais de controle animal.

Mas agora que a crueldade contra animais, incluindo negligência animal, está incluída no relatório do FBI, existe um real incentivo para que as agências de aplicação da lei deêm mais atenção a tais incidentes. Com dados precisos, as agências de aplicação de leis também serão mais capazes de alocar funcionários e recursos financeiros para lidar com estes casos, acompanhar tendências e agir em conformidade.

Essa decisão do FBI é especialmente boa para a HSUS, porque estamos na linha de frente da batalha contra a crueldade animal, de muitas formas. Estamos melhorando leis estaduais e federais e, este ano, Dakota do Sul tornou-se o 50º estado a decretar sanções 
criminais paracrueldade intencional, e o Congresso proibiu rinhas de animais. Além dos milhares de casos em que trabalhamos com as agências deaplicação de leis todo ano para resgatar animais da crueldade e de rinhas, também viajamos por todo o país para treinar os agentes da leisobre como investigar esses crimes.

Este ano, até agora, demos treinamento para mais de 1.200 funcionários, o que representa 300 agências, em áreas do país onde ela é mais necessária. É um novo programa de treinamento projetado por especialistas de todo os Estados Unidos (incluindo os nossos) e estamos ansiosos para expandi-lo em 2015.

Sou imensamente grato pelo trabalho da Associação Nacional de Delegados e do Departamento de Justiça por reconhecerem a importânciada crueldade contra animais. Esta nova evolução, que tem sido um dos objetivos do movimento de proteção animal há anos, é uma maneira prática de reprimir a crueldade. Essa decisão também é significativa em enfatizar, no nível mais alto de nosso governo, que a crueldadecontra animais é como tantos outros crimes violentos. É a mais recente vitória em nosso esforço para tornarmos a oposição à crueldade contra os animais um valor universal em nossa sociedade
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Prefeitura investiga maus-tratos contra animais em canil de Cruzeiro (SP)

A Secretaria de Saúde de Cruzeiro investiga supostos maus-tratos contra animais em um canil localizado no bairro Batedor que mantém convênio com a prefeitura. A apuração teve início após denúncias feitas nas redes sociais por um grupo de proteção aos animais. Técnicos da Vigilância Epidemiológica e Sanitária estiveram na tarde de segunda-feira (15) vistoriando as instalações do canil, que abrigaria cerca de 80 animais, e detectaram infraestrutura precária e a falta de alimentos.
Segundo uma das responsáveis pelo Grupo Protetores de Animais de Cruzeiro, May Melow, também foram encontrados animais sujos e com feridas pelo corpo. “Vimos cães machucados, magros e até com tumores. Entramos no canil e encontramos uma situação pior do que imaginávamos, com baias totalmente sujas, um cheiro insuportável. Além disso, também nos deparamos com animais feridos de brigas, animais com bicheiras, pulgas e carrapatos”, relata.
A protetora dos animais conta ainda que medicamentos vencidos eram armazenados no canil e usados nos cães. “Uma situação lastimável. Um cachorro com ossos expostos devidos a miíases, cadelas prenhas e cães muitos magros. Também vimos medicamentos vencidos desde 2010 e armazenados incorretamente, em meio à sujeira e ratos”, diz.
May conta que antigamente o canil abrigava 200 cães e agora não passam de 80 animais no local. O grupo de proteção chegou ao local após denúncias de que os cães seriam deixados sem água e comida. “Chegamos arrasadas de lá. A situação era bem pior do que as relatadas”, conta.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Cruzeiro informou que a Secretaria de Saúde deve emitir parecer sobre a visita dos técnicos. “O secretário de Saúde determinou, em urgência, que as equipes fossem ao canil para vistoriar a situação. Nesta terça-feira (16), o secretário convocou reunião com a Vigilância Epidemiológica e Sanitária para determinar providências.”
Fonte: Meon

Abandono domiciliar é mais comum do que se imagina



O que é pior para um animal: viver sozinho nas ruas ou abandonado em casa?
É muito comum ouvirmos cães que latem incansavelmente o dia todo, ou que lambem as patas até machucá-las. Animais que nunca saíram para passear na rua, para tomar um pouco de sol , que ficam presos em um quintal a vida toda, recebendo apenas comida e água.

Isso é mais corriqueiro que parece. Muitas vezes, quando conversamos com esses donos eles nos dizem: “é melhor do que ficar na rua não é?”. Honestamente, não sei o que é pior.


O abandono domiciliar faz muito mal a um animal , tanto quanto um abandono nas ruas . O que muda é que, nas ruas, ele não tem comida à disposição nem abrigo , porém, em um quintal, ele não tem carinho nem momentos para explorar , coisa que todo o cão precisa fazer.

Os animais necessitam deste contato com outros ambientes , com outros cheiros , com outros animais , precisam de exercício, de abrigo e carinho.

Os donos devem entender o peso da expressão posse responsável e analisar os prós e contras de adquirir um animal.

Algumas perguntas deverão ser feitas sempre:


Qual é o melhor animal para a minha vida atual? Tenho crianças? Moro sozinho? Traçar este perfil ajuda muito na hora da escolha.

Tenho espaço suficiente para um animal?

Tenho tempo para gastar com ele, com passeios, atenção e carinho?

Quanto tempo ele passará sozinho? Se for passar muito longo, tenho condições de contratar uma pet sitter ou dog walker para ele?

Quanto de dinheiro vou gastar, com comida, veterinário, vacinas?

Estou preparado para as adversidades? Móveis roídos, roupas com pelos, animais doentes, velhice, etc?

Após esta análise, se ainda optar por ter um animal , é importante conseguir manter os cuidados . Lembre-se de que o animal precisará de você por muitos anos , às vezes décadas.

Considerado normal, mau hálito em animais pode esconder problema maior


Assim como os humanos, cães e gatos também sofrem de halitose, quando a boca exala um odor ruim. E, apesar de alguns tutores acreditarem ser normal, o odor ruim não deve ser desprezado, pois pode sinalizar uma doença periodontal – mal que atinge mais de 80% dos cães a partir dos três anos de idade, informa Damiana Pimenta, médica veterinária especializada em odontologia, da Pet Center Marginal.
Se seu animal possui mau hálito, é sinal de que já existe placa bacteriana na boca dele e um tratamento profilático é indicado. A halitose é o resultado da emissão de gases produzidos pelas bactérias da boca. Essas bactérias podem formar uma placa que deixa o dente com aspecto sujo e escurecido, esse é o famoso tártaro. A presença do tártaro indica que o animal possui uma doença periodontal que é dividida entre graus – leve, moderado e severo.
Mas existem raças com maior propensão à formação de tártaro? São as raças de pequeno porte, as mais populares hoje, como Shi Tzu, Yorkshire, Spitz, Pug e Bulldog Francês. “Como são animais de porte menor, com uma boca reduzida, eles possuem pouco espaço entre os dentes, o que facilita o acúmulo de sujeira e dificulta a limpeza do local”, explica a especialista.
“Além do tártaro que se acumula nos dentes, é comum os animais desenvolverem uma gengivite, inflamação na gengiva que gera dor, sangramento e pode levar a perda do dente, o que indica que seu animal está com doença periodontal severa. Esse tipo de problema, além de causar uma infecção local, na boca, pode também causar infecções crônicas muitas vezes irreversíveis nos rins, fígado e coração”, alerta Damiana.
O ideal é escovar os dentes dos animais, com escova e pasta próprias, desde o momento em que ainda são filhotes para que se acostumem. Por outro lado, nunca é tarde para começar com a escovação. O hábito, informa a veterinária, deve ser diário ou – no mínimo – três vezes por semana.
Também é essencial as consultas periódicas ao veterinário para que ele possa analisar e constatar a presença de tártaro. Em alguns casos, é recomendada uma limpeza da dentição do animal. O tratamento, feito com Assim como os humanos, cães e gatos também sofrem de halitose, quando a boca exala um odor ruim. E, apesar de alguns tutores acreditarem ser normal, o odor ruim não deve ser desprezado, pois pode sinalizar uma doença periodontal – mal que atinge mais de 80% dos cães a partir dos três anos de idade, informa Damiana Pimenta, médica veterinária especializada em odontologia, da Pet Center Marginal.
Se seu animal possui mau hálito, é sinal de que já existe placa bacteriana na boca dele e um tratamento profilático é indicado. A halitose é o resultado da emissão de gases produzidos pelas bactérias da boca. Essas bactérias podem formar uma placa que deixa o dente com aspecto sujo e escurecido, esse é o famoso tártaro. A presença do tártaro indica que o animal possui uma doença periodontal que é dividida entre graus – leve, moderado e severo.
Mas existem raças com maior propensão à formação de tártaro? São as raças de pequeno porte, as mais populares hoje, como Shi Tzu, Yorkshire, Spitz, Pug e Bulldog Francês. “Como são animais de porte menor, com uma boca reduzida, eles possuem pouco espaço entre os dentes, o que facilita o acúmulo de sujeira e dificulta a limpeza do local”, explica a especialista.
“Além do tártaro que se acumula nos dentes, é comum os animais desenvolverem uma gengivite, inflamação na gengiva que gera dor, sangramento e pode levar a perda do dente, o que indica que seu animal está com doença periodontal severa. Esse tipo de problema, além de causar uma infecção local, na boca, pode também causar infecções crônicas muitas vezes irreversíveis nos rins, fígado e coração”, alerta Damiana.
O ideal é escovar os dentes dos animais, com escova e pasta próprias, desde o momento em que ainda são filhotes para que se acostumem. Por outro lado, nunca é tarde para começar com a escovação. O hábito, informa a veterinária, deve ser diário ou – no mínimo – três vezes por semana.
Também é essencial as consultas periódicas ao veterinário para que ele possa analisar e constatar a presença de tártaro. Em alguns casos, é recomendada uma limpeza da dentição do animal. O tratamento, feito com anestesia, inclui raspagem da placa bacteriana e polimento dental.
Além da escovação, a alimentação também influencia na saúde dental dos animais. Isso porque, ao ingerir a ração, a ação de mastigação auxilia na limpeza da superfície dos dentes, o mesmo vale para petiscos mais duros e ossinhos próprios para cães. O mercado oferece produtos como enxaguantes bucais e sprays para melhorar a halitose, mas o ideal é procurar a origem do odor ruim com o veterinário responsável.
Fonte: Bonde

Agressor de animal é mais propenso a cometer crime


Chefe de operações da PM Ambiental cruzou fichas e descobriu ligação entre violência contra bichos e humanos
Quem tem propensão à violência pode praticá-la tanto contra humanos como contra animais. Essa é uma das conclusões do estudo feito pelo chefe de operações da Polícia Militar Ambiental paulista, o capitão Marcelo Robis Nassaro. Ele analisou uma a uma as 643 autuações no Estado entre 2010 e 2012 por maus-tratos a animais para seu mestrado em Ciências de Segurança e Ordem Pública, defendido em março. O assunto virou livro, Maus Tratos Aos Animais e Violência Contra Pessoas, que ele lança na segunda-feira.
Nassaro inspirou-se em um estudo americano para desenvolver sua pesquisa. Lá, com base em entrevistas realizadas com serial killers, policiais chegaram à conclusão de que assassinos tinham em comum um passado de agressão a animais. "Quando soube disso, passei a entender a questão de maus-tratos a animais não só como algo ideológico, de defesa dos bichos, mas também como questão de segurança pública."
Ele entrou em contato com autores da pesquisa americana, tirou dúvidas de metodologia e decidiu aplicá-la ao contexto brasileiro. Mas, aqui, inverteu a perspectiva: em vez de focar nos assassinos, puxou a ficha dos agressores de animais. E notou que muitos haviam se envolvido em outros crimes.
"Dos 643 autuados entre 2010 e 2012 por maus-tratos a animais, 204 têm outros registros criminais e praticaram um total de 595 crimes." Entre esses, um número alto envolve violência - são 110 lesões corporais, 42 portes ilegais de armas, 21 homicídios ou tentativas, 14 ameaças e 12 roubos.
Nassaro conseguiu identificar o perfil médio do agressor a animais. "Noventa por cento deles são homens, com média etária de 43 anos." A maioria dos casos (73%) envolve animais domésticos - mas o capitão acredita que haja subnotificação nos casos ocorridos nas zonas rurais. Considerando as espécies animais, a lista de vítimas é liderada por galos (por causa das rinhas), seguidos de cachorros, gatos, aves e cavalos.
Lições. O capitão espera que seu estudo sirva como embasamento teórico para que o atendimento prestado pela polícia a essas ocorrências seja melhor. "Fica claro que atender a esses casos é questão de prevenção com relação a outros crimes. E, como muitos casos de maus-tratos ocorrem na família, com crianças assistindo cenas de crueldade, também há a preocupação com a formação de futuros criminosos, gente que cresceu nesse ambiente", analisa Nassaro.
"Meu estudo comprova que onde existe violência aos animais no ambiente familiar, há um cenário de uma família potencialmente violenta, com crianças crescendo sem aprender valores de respeito à vida", explica o capitão. "Uma conduta eficiente da polícia nessas ocorrências é importante, portanto, para evitar que essas pessoas comentam crimes violentos no futuro."


Gato branco é surdo? Gato tricolor é fêmea? Veja mitos e verdades sobre gatos




Existem algumas crenças populares em relação às características físicas dos gatos. Abaixo, desvendamos alguns mitos em relação às curiosidades genéticas dos gatinhos.


Gatos de três cores são fêmeas

Quase sempre. Muito se diz sobre a identificação do sexo dos gatos a partir da cor e características da sua pelagem. A doutora em genética e biologia da UFRPE, Maria Mascena de Diniz, explicou que, na prática, os tricolores são fêmeas. “Isso é certo em 99% dos casos, já que a presença de três cores em gatos machos só ocorre caso haja uma anomalia cromossômica”, explica. Isso ocorre porque a cor da pelagem dos gatos é herdada dos pais do animal.

No caso das gatas, ter três cores ocorrerá quando ela possuir um cromossomo X com o gene para amarelo/marrom (ou tons intermediários), o outro X com o gene para preto e o gene autossômico dominante para branco. Em relação aos machos, para ele ser tricolor, precisaria ter também dois cromossomos X (como as fêmeas) e a contribuição do gene para cor branca que está no cromossomo autossômico, além do cromossomo Y, que o torna do sexo masculino, porém devido ser resultado de uma aberração cromossômica, o gato tricolor (XXY) é estéril.






Gatos amarelos são machos

Não necessariamente. Como a cor amarela/marrom está condicionada a um gene dominante presente no cromossomo X, os gatos machos que só possuem um cromossomo X (XY), serão amarelos se apresentarem o gene para amarelo e o gene autossômico for suprimido (característica comum nos gatos “romanos” laranjas (gatos amarelos). Enquanto as gatas precisam apresentar nas duas cópias do cromossomo X o gene para cor amarela/marrom e suprimir o gene para a cor branca que está no cromossomo autossômico. Por isso, estatisticamente, existe uma fêmea amarela para cada três machos amarelos.






Gatos brancos são surdos

Não. O albinismo, ausência de pigmentação na pelagem, olhos e cabelos, resulta de um bloqueio na produção de melanina (pigmento escuro responsável pela cores presentes na pelagem). Os gatos albinos não necessariamente são surdos, uma vez que, a falta de pigmentos não estaria relacionada diretamente com problemas da audição. Provavelmente, gatos brancos (não albínicos) portadores da síndrome de Waardenburg, que normalmente são surdos, podem ser confundidos com gatos albinos. Normalmente gatos albinos apresentam olhos de cores vermelhas devido à falta de pigmentação, enquanto gatos brancos apresentam olhos pigmentados.






Gatos com olhos de cores diferentes são surdos

Não. Felinos com olhos de cor diferente têm uma anomalia chamada de heterocromia que pode atingir homens, cães, gatos e cavalos. Gatos domésticos com esta característica recebem a denominação de gato de olho ímpar. Apesar de ter o componente genético envolvido, outros fatores podem concorrer para a heterocromia, como glaucoma, síndrome de Waardenburg, síndrome de Claude-Bernard-Horner e ainda traumatismos que podem ocasionar lesões.

Comumente se ouve dizer que gatos brancos são surdos, especialmente, se são brancos de um ou par de olhos azuis. Entretanto, a surdez pode ocorrer, não devido a cor do olho, mas, a uma alteração no gene da cor branca que pode estar associada à síndrome de Waardenburg. Nem todos os gatos brancos de apenas um ou par de olhos azuis são surdos porque a variação de cor pode ser apenas uma heterocromia.

Fontes:
Maria de Mascena Diniz Maia
Professora Doutora do Departamento de Biologia/Genética – Universidade Federal Rural de Pernambuco

Hildson Dornelas Angelo da Silva
Professor Mestre do Instituto Federal de Pernambuco – IFPE campus Garanhuns

Paulo Roberto Eleutério de Souza
Professor Doutor do Departamento de Biologia/Genética – Universidade Federal Rural de Pernambuco