Criatividade no auxilio aos animais

Muitos de nós gostaríamos de ajudar cães, gatos e outros animais que são explorados ou vivem abandonados perambulando pela rua, mas muitas vezes isso se torna muito difícil por varias condições que restringem nossas ações. Mas hoje vamos abordar maneiras criativas de ajudar os animais.
A primeira delas e mais importante é através de: “nossas escolhas diárias”. Por mais simples que isso pareça, essa é a maneira mais eficiente em colaborar com os animais. Escolher sempre em favor dos animais quando faz suas compras é uma maneira de forçar as industrias a respeita-los.
Quando você escolhe um produto de limpeza que não testa em animais, e divulga essa ideia a seus conhecidos, você auxilia essa empresa e a coloca em vantagem em relação às outras que não respeitam os animais. Assim se muitas pessoas fizerem o mesmo as outras empresas serão obrigadas a modificarem suas atitudes em relação a nossos irmãos caçulas.
Boicotar quem explora os animais em todos os setores, vai provocar uma mudança de atitude nos meios de produção e comercio que favorece os animais. Escolher entre roupas, sapatos e bolsas de tecidos vegetais em preferencia ao couro, cosméticos não testados em animais, evitar passeios em cavalos e charretes onde os animais são explorados, incentivar e divulgar a ideia de adotar animai e não compra-los como se fossem mercadorias, procurar modificar nossa alimentação para que ela não contribua para o sofrimento e morte dos animais, esses são alguns exemplos simples de ações em favor dos animais que podem ser feitas em nosso dia a dia sem grande esforço.
É importante obter conhecimento e se informar, para se tornar essas decisões e escolhas em favor dos animais mais eficientes. Procurar vídeos e documentários de como os animais são criados para que se obtenham os produtos que são produzidos e comercializados. De posse dessas informações fica mais fácil saber a maneira de ajudar os animais.
Outra maneira de ajudar é se unindo a ONGs e instituições que auxilia, resgatam e protegem os animais. Você pode doar tempo e dinheiro a essas associações, mas é importante se acompanhar o trabalho.
Agora se sua conta bancária não permite doar dinheiro e seu tempo anda curto para poder ajudar com trabalho essas ONGs e instituições você pode encontrar outras formas de ajudar os animais e outras pessoas que ajudam os animais. Você pode:
1 – Espalhar ideias.
Pendurar cartazes ou distribuir panfletos sobre eventos ou fotografias de animais para adoção em clínicas veterinárias, lojas para animais, parques ou cafés.
Partilha no teu perfil do Facebook, Twitter e outras mídias ou outras redes sociais fotografias de animais que estejam para adotar nas associações e ONG de animais.
2 – Angariar dinheiro
Aproveita eventos com amigos para angariar materiais para doar a uma associação de animais domésticos. A sua festa de aniversário, casamento, eventos na escola ou no trabalho são oportunidades para pedir aos amigos, familiares ou colegas que levem materiais para doarem a uma associação.
3 – Transporta animais
Se possui um carro ou sabe dirigir, talvez consigas ajudar uma associação com transporte. Muitas vezes é necessário locomover os animais, por exemplo para consultas no veterinário. Ao doar um pouco do tempo e carro, transportando os animais, você permite que outros voluntários façam outro tipo de trabalho.
4 – Passear com cães e dar carinho a gatos e outros animais
Muitas vezes as associações têm poucas pessoas para exercitar os animais e socializar com eles. Se você é bom com cães doa uma hora da sua semana (ou mais!) para passear com um. Brincadeiras e carinhos tem enormes benefícios psicológicos e físicos para os animais que estão à espera de ser adotados. Se gosta mais de gatos, coelhos ou outros animais não se preocupes, eles também precisam de se socializar. Carinhos, brincadeiras e interação com pessoas prepara-os para a sua nova casa, quando forem adotados.
5 – Recolher material
Da próxima vez que for ao supermercado, se puder, compre ração, produtos de limpeza, brinquedos ou areia para gatos e doa-os a uma associação. Se já não precisar de alguma coisa em tua casa pensa se isso não será útil a uma associação ou ONG de animais. Por exemplo, sofás, almofadas, mantas, toalhas podem ser utilizados. Fica atento se algum amigo ou familiar já não precisa desse tipo de coisas também.
6 – Usa os teus talentos especiais
Se você tem jeito para a costura: Cria brinquedos caseiros ou panos para camas, utilizando roupas ou cobertores antigos. Pode-se fazer roupinhas chamativas com os dizeres “Adota-me” para eles usarem em passeios e feiras de adoção.
Se você tem habilidades para marcenaria ou construção: Ajudar em pequenas reparações ou melhorias nos abrigos para animais resgatados.
Contabilidade e advogados: Se você tem alguma destas formações podes ajudar as associações a manter tudo organizado e dentro da lei.
Treinadores: Podem ajudar muito uma associação. Um comportamento mais equilibrado torna os cães muito mais “adotáveis”.
Website designers: As associações precisam de atualizações constantes nos sites, como por exemplo, colocar informações sobre animais para adotar, eventos, pedidos de doações ou apenas dar um aspeto profissional ao site.
Especialistas em Redes Sociais: Esta é uma área é essencial para as associações espalharem a palavra sobre animais que têm para adoção. Alguém com conhecimento em Facebook, Twitter, etc, com habilidade para escrever e agendar atualizações, pode gerar um grande aumento de adoções bem sucedidas.
Fotógrafos: Imagens de alta qualidade fazem uma grande diferença na rapidez com que os animais são adotados.
7 – Família de acolhimento temporário
Estar num canil ou gatil pode ser muito estressante e triste para os animais, além disso são locais que estão lotados. Encontrar casas temporárias enquanto os animais estão à espera de ser adotados, libera espaço para animais nessas instituições para que outros possam ser resgatados.
Como temos falado não é difícil se ajudar os animais, basta boa vontade, um pouco de conhecimento e amor !

Amor com amor se paga – o amor cura


As pet terapias, ou terapias mediadas por animais, ganharam um forte aliado cientifico, uma pesquisa que comprova que o convívio com cães estimula a formação do hormônio do amor; a oxitocina.
Uma equipe de cientistas lança luz a esse processo de enamoramento entre cães e seus tutores. Eles retroalimentam sua felicidade olhando-se nos olhos.
Os pesquisadores, encabeçados pelo veterinário japonês Takefumi Kikusui, colocaram 30 cachorros com seus tutores em um mesmo quarto, durante 30 minutos, e observaram o que ocorria: olhares, carícias, vozes carinhosas. Antes e depois do experimento, mediram a quantidade do chamado hormônio do amor, a oxitocina, tanto na urina dos mascotes como na dos tutores.
As conclusões do experimento realizado pela Universidade do Japão, são surpreendentes: quanto mais os cachorros e seus tutores se olhavam nos olhos, mais oxitocina seus cérebros produziam. Em seguida, o experimento foi repetido com lobos criados com mamadeira. O hormônio, ingrediente químico fundamental do carinho que sentimos em nosso cérebro, não aumentava.
Esses resultados respaldam a existência de um circuito de oxitocina que se autoperpetua na relação entre humanos e cachorros, de uma maneira similar à que ocorre com uma mãe humana e seu filho,
Durante o processo de domesticação, ao longo de milhares de anos, os cachorros teriam evoluído para imitar um comportamento, o olhar das crianças, que provocava recompensas e agrados.
As implicações do estudo são importantes do ponto de vista médico. Os resultados endossam as terapias com cães e idosos, pessoas doentes, crianças e para pessoas com autismo ou transtorno de estresse pós-traumático, duas patologias nas quais, de fato, a oxitocina está sendo empregada como tratamento experimental.
E mais que isso, confirmam que quando bem elaboradas e planejadas essa terapias podem beneficiar também o animal, já que há um aumento desse hormônio também neste.
Não se pode excluir a hipótese de que esse circuito de oxitocina que se autoperpetua possa existir entre as pessoas e qualquer outro animal, sempre que o animal apresente comportamentos de afiliação socialmente relevantes, como a tendência a olhar para os humanos.
Mas devemos tomar muito cuidado para que essa nova maneira de interação homem animal, não se torne apenas mais um modo de exploração dos animais.
Precisamos imaginar os animais como irmãos terapeutas, não como instrumentos de terapia, que podem ser usados e descartados como seringas e agulhas.
Os animais devem ser tratados com respeito e como seres vivos que podem colaborar com a saúde dos humanos. Não como instrumentos que podem ser “criados” e adaptados às nossas necessidades, alugados, usados e devolvidos a canis solitários e frios. A situação tem que ser boa para todos sem exploração de ninguém.
Quantos animais que estão nas ONGs, super lotadas, e sem carinho e atenção, se beneficiariam desse contato humano. Assim todos os lados sairiam ganhando, os animais recebendo atenção e carinho, e os humanos da mesma forma, todos aumentando seus níveis de “hormônio oxitocina” expressão física de que o AMOR pode melhorar muito nossa vida !

Latir é fundamental para cães se desenvolverem com saúde



Latidos de alerta, para chamar atenção e para brincar fazem parte do vocabulário canino; habilidade faz com que os cães se conheçam melhor

Você é do tipo que se irrita com latidos de cachorros? Saiba então que essa comunicação intensa e, aparentemente sem motivo, é fundamental no mundo dos caninos.

Segundo o antropólogo Brian Hare, assim como os bebês, cachorros aprendem a conviver com os homens imitando seu comportamento e, desta forma, conseguem entender quando estão levando uma bronca ou sendo elogiados. No mundo dos cães, o mesmo acontece na comunicação entre esses animais. O latido é exerce uma função fundamental de reconhecimento entre estes bichinhos.

Hare afirma que os cachorros emitem três tipos de latidos: os de alerta, os que servem para chamar atenção e latidos para brincar. Porém, existe uma nuance entre estas três ramificações que contribuem para que eles se expressem de maneira ainda mais eficaz. A função de dessa diversidade é estabelecer a comunicação com o dono.

As diferenças entre os sons variam no volume e tempo de duração entre eles, por isso, muitas vezes o dono é capaz de perceber o que leva um cão a ter um comportamento diferente do padrão.

Além de todas estas especificidades, o latido dos cães também é fundamental para o reconhecimento entre os animais desta espécie. É por meio destes sons, por exemplo, que eles sabem diferenciar quando estão rodeados de pets conhecidos ou não. Sempre que escutam um latido não identificado, a busca intensa por conhecer mais o emissor faz com que a comunicação entre os animais seja maior e a quantidade de latidos também.

Em suma, tentar fazer um cão ficar quieto pode representar o mesmo que tentar finalizar uma conversa intensa entre duas pessoas que adoram bater papo. Ou seja, pessoas que tiram as cordas vocais para evitar incômodos dos vizinhos estão, no fundo, limitando o mundo de seu bichinho.

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Terapia com cães pode salvar vidas



Cada vez mais popular na medicina, a prática possui inúmeros benefícios no tratamento de doenças 

Eles não têm o dom da fala, mas um cãozinho, muitas vezes, parece entender o dono mais do que qualquer outro ser humano. Isso foi constatado cientificamente, é comprovado que tê-los por perto faz muito bem à saúde, até mesmo nos momentos difíceis.

Com o intuito de oferecer maior tranquilidade às pessoas portadoreas de doenças e que precisam de tranquilidade para enfrentar tratamentos pesados, o Instituto MAPAA (Instituto Meio Ambiente e Proteção Animal) oferece a terapia com cães há pouco mais de um ano. De acordo com Mikael Freitas, diretor da ONG, o trabalho começou com a preparação do Vini, da raça Golden: “vimos que havia a possibilidade de levar toda sua calma e carinho a pacientes que precisavam de um momento de conforto e alegria.” Mas a atividade de terapia com pets existe há mais tempo no país, desde 1997, prática introduzida pela psicóloga Hannelore Zucks.

Além dos animais criados pelo próprio Instituto, a ONG faz um belo trabalho com cães abandonados, que são retirados das ruas e levados para o local. Os animais recebem todos os cuidados necessários e tratamentos. “Cães que sofreram durante determinado tempo de suas vidas, quando estiveram nas ruas, podem dar um grande exemplo de perdão e de carinho ao realizar visitas em hospitais”, completa o diretor.

Muita atenção e cuidado são tomados para a preparação desses bichinhos para as sessões, principalmente nos casos de quimioterapias infantis assistidas pelos cães Segundo Mikael, qualquer cão que vá fazer este tipo de contribuição no tratamento de crianças com câncer precisa passar por um treinamento profissional. “O adestramento é essencial para garantir um cachorro tranquilo e preparado para ser muito afagado pelas crianças. É muito importante que eles estejam preparados para que todo o processo de visita seja muito agradável e traga alegria e bem-estar aos pacientes. Além do comportamento e da postura dos cães, todo cuidado com vacinas e higiene é tomado. Banho e higienização bucal são requisitos básicos do bem-estar animal antes das visitas”, explicou.

Ao contrário de tratamentos farmacológicos, que causam dependência ou efeitos colaterais, a interação do cão terapeuta com crianças com câncer estabelece uma melhoria natural nos quadros clínicos de alguns pacientes. “Ficar internado num hospital é muito diferente de estar em casa, o ambiente muitas vezes não favorece uma vivência calorosa, aconchegante e receptiva. Em alguns casos, é difícil relaxar e distrair o pensamento para além da condição de cada paciente. Assim, a companhia de um cão auxilia no relaxamento e na possibilidade de uma experiência de pura troca de carinho. O que pode trazer uma série de benefícios como o fortalecimento e o estímulo emocional, que podem ajudar na recuperação ao oferecer companhia e esperança à criança”, analisa Mikael. Nestes casos, são diversos os casos de melhoria do sistema imunológico, o comportamento depressivo tende a diminuir, assim como a ansiedade.

Estar à frente desta causa significa colocar a compaixão sempre em evidência, tanto para os cuidados com os animais como para a sensibilidade de trabalhar com pessoas doentes. Para Mikael, a recompensa está “no momento de felicidade e de prazer pela própria vida que estas crianças sentem durante a visita do cão terapeuta.”

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Brasil tem 30 milhões de animais abandonados


Os cães são os melhores amigos do homem, mas o homem é o que do animal? Alguns que tratam os animais como simples coisas, mas não podemos generalizar. Porém podemos dizer que os maus-tratos ficam mais evidentes a cada dia. Como é o caso da cachorra Tchutchuca, que foi encontrada na rua em estado deplorável a beira da morte, mas recebeu cuidados e hoje alegra o quintal da casa de Thiago Oliveira Catana, membro de um grupo voluntário que cuida de animais abandonados e maltratados.
A Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos o numero chega a 1/4 da população humana.
Em Araçatuba, no interior de São Paulo, são mais de 35 mil animais, destes, 2,6 mil estão abandonados. A cidade de Bauru tem quase 50 mil gatos e cães, o Centro de Zoonoses não soube informar o número de abandonados. Marília conta com mais de 60 mil e a estimativa é que três mil cachorros vivam na rua. Presidente Prudente tem 52 mil animais, com 2,6 mil abandonados. Em São José do Rio Preto são 90 mil.
O Brasil não tem leis efetivas para defender os animais, principalmente de maus-tratos, o que já existe em outros países. Enquanto o exemplo não é seguido, cabe a pessoas como a diarista Jania Aparecido Pinto, que tentar minimizar o abandono, mesmo que seja de maneira improvisada. Ela tem paixão por gatos e cuida de 26. Ela consegue alimentar e dar assistência médica com a ajuda de um grupo de voluntários.
Enquanto uns fazem de tudo para ajudar, outros caminham no sentido inverso. Em Tibiriçá, região de Bauru, um canil que abrigava mais de 70 cães de grande porte é alvo de investigação policial. A Delegacia do Meio Ambiente encontrou animais debilitados e em condições precárias de higiene. Mais de 10 animais acabaram morrendo devido a complicações de saúde. A mobilização de voluntários tem salvado a vida dos demais.
O poder público de modo geral carece de políticas para resolver o problema. Em Presidente Prudente, o Centro de Zoonoses da cidade reconhece a situação e pretende iniciar em breve um trabalho de identificação dos animais através de chips eletrônicos. Com isso, a expectativa é reduzir consideravelmente o numero de animais abandonados.
Combater o problema é fundamental. Mais importante ainda é não deixar que ele aconteça. Sabemos que todos precisam ter direito a vida e nós humanos com certeza somos minoria perante aos demais habitantes da Terra. Por isso devemos respeito.
Talvez o homem seja o único ser que invada o território do outro. Que agrida sem ser ameaçado. Que abandona sem ter motivo. Que maltrata sem justificativa e que tem a capacidade de racionalidade, mas não usa.

Dicas para acabar com os puns do seu cão

Excesso de gases pode ser indício de problemas intestinais, alimentação desequilibrada ou mesmo falta de exercício 

A produção de gases nos animais é normal, mas se for em excesso pode estar diretamente relacionada à ansiedade na alimentação ou a má digestão. Em muitos casos, a mudança na dieta do animal e até mesmo quando o animal comeu algo novo pode gerar flatulências em excesso. 


Há momentos que a flatulência pode ser engraçada, porém é importante observar a frequência e se a dieta do cão não está causando fermentação excessiva no cólon e consequente formação de gases. Saber diagnosticar aqueles puns incômodos é o primeiro passo para ajudar o animal que pode estar sofrendo.

As principais causas são:

  • A doença inflamatória intestinal
  • Excesso de bactérias no intestino delgado
  • Tumores
  • Síndrome do intestino irritável
  • Parasitas intestinais
  • Enterite
  • Insuficiência pancreática exócrina
O excesso de carboidratos, lactoses e condimentos podem causar flatulências também. Existem animais que comem muito rápido aumentando também a ingestão do ar. Conhecido como aerofagia, o animal engole a comida tão rapidamente que tende a engolir ar também.

A falta de exercícios também pode contribuir para o aumento de flatulências. Passear com o animal ao menos uma vez por dia, cerca de 30 minutos contribuirá para uma vida mais saudável e evita os puns indesejáveis. Se for após as refeições, melhor ainda.

Outro fator que pode contribuir para o excesso de flatulências é a altura em que está o comedouro e bebedouro do animal. Dependendo da altura, o cão tem que se curvar e fazer esforços para chegar até o alimento, movimentos que exigem mais do animal, assim ele tende a engolir mais ar. Este problema é mais comum em cães de grande porte.

Para ajudar o animal, o primeiro passo é educá-lo e ensiná-lo a comer calmamente, assim ele não engolirá tanto ar e não ficará ofegante com tanta frequência. Persistindo as flatulências, leve o animal a um veterinário e peça para realizar exames de fezes para descartar a presença de parasitas e bactérias. E dependendo do resultado dos exames, o médico veterinário indicará um tratamento adequado com vermífugos e antibióticos.

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Conheça os tipos de cânceres mais comuns em cachorros



Doença pode acometer mais as fêmeas e todas as raças estão susceptíveis ao problema 


O aparecimento de neoplasias ou de cânceres em cães, infelizmente, não é uma doença fácil ou simples de ser tratada. Ela costuma ser mais típica em fêmeas do que em machos e os cânceres mais comuns são: o de pele, o de mama, o de testículo e o que atinge o útero, os ovários, o baço, o fígado e os pulmões.

Não há formas de prevenção, pois a doença é considerada uma predisposição genética. Nos tumores do aparelho reprodutivo, é possível realizar a prevenção pela castração das fêmeas e machos. A reprodução não é responsável pela manifestação do câncer. Já a idade avançada sim, ainda mais quando se tem a predisposição genética.

Qualquer tipo de raça pode ter câncer. Porém, características físicas específicas podem favorecer o problema. Por exemplo: cães com pelos claros têm mais chances de desenvolver a doença do que os de pelos escuros.

É fundamental levar o seu pet ao veterinário periodicamente para saber se está tudo bem. Caso algo surja, o processo de tratamento será mais rápido, evitando consequências graves. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames, punções e biopsias, caso houver algum tipo de suspeita.
Formas de tratamento

O tratamento pode ser feito em três partes, por medidas terapêuticas, curativas e paliativas. Ou seja, grande parte dos tumores pode ser tratada por cirúrgica (método mais seguro e eficaz), pela quimioterapia, com respostas variadas, e por ações paliativas, que tratam os sintomas, como inflamação ou dores mais agudas, por exemplo.

Novas tecnologias e descobertas científicas já trazem grandes resultados. O essencial, como dito anteriormente, é conseguir diagnosticar o problema o quanto antes, distanciando a ideia da eutanásia, por achar que o pet não terá grandes chances de cura. Atualmente, o método é considerado apenas em casos terminais, quando há presença de metástase do tumor em órgãos fundamentais do animal.

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Surdez canina: como perceber e lidar com um cão surdo?

Idade, acidentes e propensão de determinadas raças podem levar à perda da audição em cães.

Inúmeras razões podem fazer com que um cão fique, nasça ou, com o tempo, desenvolva a surdez. Embora possam existir diferentes graus da deficiência, os efeitos, infelizmente, costumam ser permanentes.

Existem raças mais propícias a nascerem surdas, como: Pit Bull Terrier, Beagle, Border Collie, Cocker Spaniel, Dálmata, Doberman Pincher, Maltês, Boxer, entre outros.

Há cães que podem perder a audição com a idade, de forma gradual e não notada pelos donos até que atinja um nível crítico. Os sinais da perda de audição incluem: não virar a cabeça na direção certa quando é chamado, precisar ser fisicamente acordado, balançar a cabeça mais vezes do que o normal, desconhecer comandos de voz, agir com surpresa quando é tocado e agressividade sem motivo aparente. Infelizmente, não há cura para surdezrelacionada à idade e nem genética.

O proprietário pode ensinar ao cão comandos com as mãos e por meio de sinais de luz, assim como bater palmas ou os pés para que o pet sinta as vibrações.

Anomalias e lesões no ouvido externo, no tímpano, no ouvido médio e nos nervos podem causar a surdez de condução – acidentes graves, tumores no cérebro, ou uma otite severa e mal tratada são mais quadros de desenvolvimento do problema (o canal auditivo fica bloqueado por tecidos cicatriciais afetando a capacidade de audição). Infecções virais, como a cinomose, a doença de Cushing e acidentes vasculares cerebrais podem causar problemas de surdez.

Já a surdez congênita implica que os cães são surdos desde o nascimento. O problema pode ser vivido pelo feto no útero, devido a medicamentos dados para a fêmea ao tratar infecções intra-uterinas. A razão também pode ser genética.

Certos remédios, principalmente os antibióticos, podem destruir as células cocleares dos ouvidos. Excesso de barulho, anestesia local e acúmulo de cera também são mais causas comuns.

Se o cão for surdo apenas de um ouvido, torna-se mais difícil avaliar as condições de saúde. O único sinal poderá ser detectado quando o pet parecer estar confuso ao localizar um ruído ou barulho.

Aparelhos auditivos podem ser utilizados para amplificar os sons e constantes pesquisam sempre avaliam a eficiência de implantes cocleares. Para os casos não tratáveis, os proprietários devem treinar seus animais para obedecerem a comandos manuais, além de um cuidado extra ao levá-los para locais públicos. De acordo com cada caso, exames mais específicos podem ser feitos para tratamentos alternativos.

Cães também têm TOC!

Correr atrás do próprio rabo pode ser um dos sintomas do TOC canino

Manias estranhas podem, na verdade, ser uma doença psíquica; saiba quais raças são mais propensas ao problema.

Mania de lavar as mãos várias vezes, confirmar se a porta está realmente fechada, necessidade de colocar objetos em lugares específicos. O que parece uma mania pode, na verdade, ser indício de que uma pessoa sofre de TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), comum em diversos indivíduos. Porém, os cães também podem sofrer do mesmo mal, segundo pesquisas.

O estranho comportamento que alguns cachorros têm de correr atrás do próprio rabo ou sombra, assim como chupar o cobertor como se fosse a própria chupeta são indícios de TOC canino.

Um estudo promovido por cientistas do Instituto Broad da Universidade Harvard afirma que quatro genes estão ligados a este tipo de comportamento. E, segundo a bióloga Elinor Karlsson, estas descobertas podem representar uma melhoria muito grande na qualidade de vida dos cães, já que o TOC tende a ser uma doença psíquica hereditária.

Alguns antidepressivos caninos podem ajudar a diminuir sintomas da doença, mas a pesquisadora alerta para os riscos de efeitos colaterais indesejados.

Segundo dados fornecidos por pesquisadores de Harvard, algumas raças estão mais propícias a desenvolver esta disfunção, como cães da raça dobermann.

Apesar das descobertas, Janice Kloer- Matznick, pesquisadora comportamental que estuda a origem dos cães, em Central Point, Oregon, não esconde que as novidades estão ainda no começo e que há muito por fazer: “Há outras coisas que precisamos descobrir, como comportamentos anormais associados à interação dos alelos. Não existem evidências incontestáveis”, afirma.

Pelo visto, eis mais uma confirmação da proximidade comportamental de cachorros com os seres humanos.

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Saiba quais atitudes podem ser consideradas maus-tratos aos animais



Se você ama animais, precisa saber como proceder para denunciar abusos, abandono e crueldade. Todos os dias, pela TV ou pela internet, somos bombardeados com vídeos e relatos de maus-tratos e abandono de animais. A pergunta é: se você presenciasse um caso destes? O que faria?

Para ajudar a colocar um ponto final em histórias de violência contra os animais, preparamos um tutorial que orientará você a como agir ao se deparar com uma situação deste tipo.

Confira quais são as atitudes consideradas maus-tratos aos animais. Além da violência contra os animais, existem outras ações que podem ser classificadas como maus-tratos. São elas:

Abandono
Agressões físicas, como: espancamento, mutilação, envenenamento;
Manter o animal preso a correntes ou cordas;
Manter o animal em locais não-arejados – sem ventilação ou entrada de luz;
Manter o animal trancado em locais pequenos e sem o menor cuidado com a higiene;
Manter o animal desprotegido contra o sol, chuva ou frio;
Não alimentar o animal de forma adequada e diariamente;
Não levar o animal doente ou ferido a um veterinário;
Submeter o animal a tarefas exaustivas ou além de suas forças;
Utilizar animais em espetáculos que possam submetê-los a pânico ou estresse;
Capturar animais silvestres;

Como ter certeza de que se trata de um dos casos acima? Antes de qualquer coisa, conheça as leis que amparam os animais em casos de crueldade e abandono. Depois, certifique-se de que o problema se trata de um caso de maus-tratos.

Lei Federal Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a “Lei dos Crimes Ambientais”.
Decreto Lei Nº 24.645, de 10 de julho de 1934, define maus-tratos aos animais.
Busque evidências e testemunhos que comprovem suas suspeitas. Se possível, tente conversar com o acusado de agressão, deixando claro que os animais são protegidos por leis.

Fotografe ou filme os animais que sofrem maus-tratos. Provas e documentos são fundamentais para combater e comprovar. Consiga o maior número de informações possível para identificar o agressor. É importante saber o nome completo, profissão, endereço residencial ou do trabalho, e se possível testemunhas.

Em caso de abandono ou atropelamento, anote a placa do carro para levantar a identificação no Detran. Não tenha medo de denunciar. Você será considerado somente uma testemunha do caso. E atenção: pessoas públicas ou famosas, também podem cometer crime contra os animais, quando na verdade, deveriam dar o grande exemplo. Faça sua parte e denuncie!

Fonte: Horizonte MS

Seu cão dorme bem?



Durante o sono, os cães repõem energias, constroem ossos e músculos e se recuperam de doenças 

Para descansar o corpo e a mente, os cães também precisam de horas de sono bem tranquilas. Os cães chegam a dormir aproximadamente 14 horas por dia, se somados os cochilos e o tempo que dormem profundamente. Cães filhotes, por exemplo, dormem menos e acordam mais agitados, já os cães adultos e idosos dormem mais, contudo eles acordam facilmente com qualquer barulho ou movimento.

Como nós, os cães também sonham, sendo normal eles se mexerem, latirem e, às vezes, fazerem movimentos involuntários como se estivessem correndo.

Dividido em três estágios, o sono dos cães é bem parecido com o nosso e é classificado em:

NREM (non-rapid eye movement: em português, movimento não-rápido dos olhos) – Nesta fase não há movimento rápido dos olhos, o sistema imunológico dos cães se regenera e os filhotes constroem ossos e músculos.

REM (rapid eye movement: em português, movimento rápido dos olhos) – Nesta fase há o movimento rápido dos olhos. Os cães contraem patas e podem fazer muito barulho, latidos e movimentos bruscos. Normalmente, estão sonhando e muitos donos ficam assustados com as reações.

SWS (short-wave sleep: em português, sono de onda lenta) – Nesta fase o sono é bem profundo, é o momento em que eles estão dormindo e de repente dão aquele suspiro profundo e lento.

Ao perceber que o cão está fazendo um desses movimentos, tente não assustá-lo e fale com ele calmamente sem tocá-lo. Assim, ele não acordará assustado. Não devemos nos assustar com as reações dos cães enquanto eles dormem.

Acordá-los calmamente chamando pelo seu nome devagar é uma forma de não assustá-los. Como os cachorros têm reações diferentes, se tocados eles podem morder e avançar. Sem gritos ou alardes, o cão acordará mais tranquilo.

Já que alguns cães dormem bem enrolados, é mais difícil observar o comportamento deles durante o sono. Alguns deixam os músculos mais tensos e ficam menos relaxados do que os cães que dormem esticados, por exemplo. Como eles sonham, pode ser que tenham pesadelos e a melhor maneira de ajudá-los é tentar manter a calma, dar carinho, atenção.

É importante observar o comportamento do cão durante o dia também. Se o cão é sempre agitado e, de repente, passa a ficar sonolento e preguiçoso, é recomendável levá-lo ao médico veterinário para orientações e um diagnóstico mais preciso sobre essa mudança de comportamento repentina.

Os cães precisam descansar e repor as energias diariamente, como nós. Um ambiente tranquilo e sem estresse para o cão sempre será muito benéfico mais uma vida mais saudável.

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Porque cães têm diabetes?

Fatores genéticos e cães de pequeno porte estão em um grupo de maior risco 

O Diabetes Mellitus infelizmente é uma doença comum em cães adultos e idosos. Caracterizada pela alta concentração de glicose no sangue e na urina, a diabetes aparece em cães adultos entre sete e nove anos. Infelizmente é uma das desordens hormonais mais comuns em cães. A doença acomete machos, mas a ocorrência em fêmeas é duas vezes maior.

A diabetes pode ser um fator genético. Nestes casos, os cães nascem com a propensão à doença e devido à má alimentação, por exemplo, apresentam os primeiros sintomas e consequentemente é diagnosticado a diabetes. Outra possível causa para a doença são os animais imunomediados, o sistema imunológico do animal trabalha contra o pâncreas sempre que ele tenta produzir insulina.

Parecido com humanos, um dos primeiros sintomas apresentados pelos cães que tem diabetes é o aumento da sede e a quantidade de vezes que eles urinam por dia. Pode ocorrer também o aumento de apetite, mas consequentemente os animais começam a perder peso, no entanto, existem casos de cães que se tornam obesos. Seguido do aparecimento da doença, alguns cães podem ficar cegos devido a catarata e também podem ser diagnosticadas infecções, desordens do sistema nervoso e doenças renais.

O primeiro passo para ajudar no diagnóstico da doença é observar o comportamento do animal e baseado em mudanças comportamentais levá-lo ao veterinário. Através de exames de sangue e de urina é possível checar a glicose do animal e se positivo, conversar com o veterinário para entender como será a vida do animal daquele momento em diante.

A combinação perfeita para o tratamento de diabetes em cães é através de exercícios físicos regulares, dieta controlada e a aplicação de insulina. Mas, antes de receber as orientações médicas do veterinário, é importante contar como é a rotina do cão, se ele faz caminhadas diárias, quantas vezes ele come por dia e o comportamento dentro de casa. São estas informações que vão ajudar no receituário adequado e no controle da doença.

No início, serão necessárias algumas visitas regulares ao veterinário que irá ensinar ao dono como controlar a doença e quais os procedimentos necessários nestes primeiros meses. O veterinário também ensinará ao dono como aplicar as injeções de insulina, que se forem feitas da maneira correta, garantirão uma vida de muita qualidade para o cão.

Infelizmente não existem ainda métodos que possam prevenir a diabetes em cães, mas após diagnosticada é importante manter o peso ideal do cão e introduzir exercícios físicos na rotina do animal. Observar o que o animal come e bebe e também o volume urinário são um ponto importante para o controle sobre a doença. O acompanhamento médico é indispensável e sempre que tiver dúvidas procure o veterinário para orientar como deve ser tratado o animal e quais são os procedimentos para cada tipo de sintoma ou doença.

Desidratação: aprenda a reconhecer e saiba o que fazer



Infecções por vermes e viroses podem levar à diarreia, uma das principais causas da desidratação; conheça os cuidados para evitar o problema.

A desidratação pode gerar sequelas graves na saúde dos animais e requer atenção e cuidados específicos. Tanto nos cachorros como nos gatos, os sintomas e as causas podem ser bastante parecidos e devem ser tratados de maneira rápida.

Muitos donos podem achar que a administração de líquidos irá resolver o problema. Porém, a ideia não está certa. Já a fluidoterapia, que trata a desidratação em seres humanos, com a administração de soro de forma intravenosa, subcutânea ou intraóssea, pode ser efetiva. Isso dependendo do estado de saúde do pet. Para isso, a visita a um médico veterinário é fundamental.

Além disso, febre, exposição prolongada e excessiva ao sol e a falta de ingestão de líquidos também podem ocasionar quadros de desidratação. Vale ressaltar que é pelo vômito e pela diarreia que o surgimento do problema pode se desenvolver.

Por isso, se o animal estiver vomitando constantemente, pode ficar fraco e apático, causando a desidratação. Outras razões como a gastrite e infecções alimentares também podem fazer com que o pet vomite. Assim como a busca por um profissional para realizar o diagnóstico e tratar da doença a qual esse tipo de sintoma está associado, os veterinários devem cuidar de possíveis quadros de desidratação.

A diarreia pode surgir devido a infecções bacterianas, por vermes, viroses, consumo de alimentos estragados ou inapropriados e por problemas psicológicos e de estresse, fazendo com que o animal perca uma grande quantidade de líquidos por meio das fezes. Doenças renais e diabetes são outros fatores para um provável desenvolvimento da desidratação.

Procure observar se o seu bicho de estimação está com as gengivas e a língua seca, assim como olhos secos ou saltados, falta de ânimo, emagrecimento, diminuição ou perda de apetite, problemas de respiração, batimentos cardíacos rápidos e falta de elasticidade na pele e de umidade nas cavidades orais e oculares.

Se o proprietário pressionar a gengiva do animal de maneira delicada, a área ficará com a coloração esbranquiçada. A partir daí, é preciso observar o tempo que ela levará para recuperar sua coloração vermelha. Se isso demorar para acontecer, o grau de desidratação será maior, assim como a necessidade de levá-lo para uma clínica veterinária urgentemente.
Formas de tratamento

Adotada em casos menos complexos e graves, a fluidoterapia via oral é feita pela ingestão de líquidos, de maneira lenta e constante, evitando dificuldades vindas de uma ingestão rápida e exagerada de líquidos.

Há a opção da fluidoterapia intravenosa, feita por meio da aplicação de soro diretamente na corrente sanguínea. No entanto, não é incomum que o tratamento subcutâneo seja adotado no lugar da intravenosa: ele permite uma carga maior de soro administrado de uma única vez, mas que será absorvido gradativamente.

A técnica é muito utilizada quando o profissional sente dificuldade em encontrar as veias do animal para administração do medicamento. Por fim, a fluidoterapia intraóssea, aplicação de soro diretamente nos ossos do pet, também pode ser uma boa escolha de tratamento. Converse com o médico veterinário sobre a necessidade para melhor tratamento do seu pet.

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Dicas para incluir frutas na dieta do seu cão



Maçã sem semente, banana, laranja e goiaba são boas opções para agradar seu amigo e dar um “up” na saúde

Você sabia que é saudável dar algumas frutas para seu cão? As frutas certas na quantidade certa podem trazer benefícios para a dieta do seu melhor amigo.

Mas qual a quantidade ideal para o cachorro? Posso dar qualquer fruta? Eles podem comer com sementes ou preciso cortar em pedaços menores? E a casca, pode? Quantas vezes por semana?

Veja as respostas a seguir:

As maçãs são uma ótima opção para incluir na dieta dos cães. Ricas em probióticos, elas favorecem a função intestinal e contribuem para regular a glicemia dos pets. Devem ser servidas com casca e em pequenos pedaços. Mas atenção: não dê as sementes! Elas liberam ácido cianídrico, que é tóxico aos cães.

A banana é uma fruta rica em potássio e fibras e auxilia o sistema imunológico dos cães, mantendo o organismo saudável como um todo. Dê aos cães em pequenas quantidades e sem casca.

Para manter a imunidade do animal em alta a pera é a fruta mais indicada. Com sais minerais e vitaminas A, B1, B2, C e niacina, a pera é tem grande quantidade de fibras, protegendo o cão de possíveis doenças no intestino e inflamatórias. Deve ser servida em pedaços pequenos e com casca.

A laranja é rica em vitamina C, por exemplo, mas deve ser evitada se o cão tem gastrite. Procure o médico veterinário se tiver dúvidas quanto à saúde do animal. A laranja ajuda na prevenção do envelhecimento precoce e é uma forte aliada na prevenção de câncer. Deve ser servida sem casca e sem semente, mas pode ser dada ao animal com pele e bagaço.

A goiaba, tanto a vermelha quanto a branca, também pode ser consumida pelos cães. Rica em licopeno, que ajuda na proteção contra o câncer, a fruta pode reduzir o risco de o animal sofrer com hipertensão arterial quando estiver mais velho. Ela deve ser servida em pequenas quantidades e sem casca.

Outras frutas como manga, kiwi, caqui e mirtilo também podem ser oferecidas aos cães. Mas, antes de incluir frutas na dieta do animal, leve-o ao médico veterinário para receber uma orientação adequada sobre a quantidade ideal de frutas, quantas vezes por dia ele pode comer e se é recomendável intercalar as frutas com a ração. Para cada raça o médico veterinário indicará uma quantidade diferente, por isso é importante a orientação profissional, favorecendo a saúde do animal e ajudando a prevenir doenças.

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JBS se compromete a abandonar o confinamento de porcas reprodutoras em gaiolas de gestação


Anúncio foi comemorado pela Humane Society International, uma das maiores ONGs globais de proteção animal

São Paulo (3 junho 2015) – A JBS, dona da Seara, maior processadora mundial de carnes e segunda maior processadora de carne suína do Brasil, anunciou hoje em seu relatório de sustentabilidade planos para descontinuar o uso contínuo de gaiolas de gestação de todas as suas granjas próprias.

A nova política da empresa de eliminar uma das formas mais abusivas de confinamento animal em unidades próprias foi elogiada pela Humane Society International (HSI), uma das maiores ONGs globais de proteção animal. De acordo com a JBS, a transição deve ser completada até 2016. A empresa também afirmou que unidades novas adotarão o sistema de gestação coletiva e que fornecedores contratados receberão apoio para migrar para a gestação coletiva.

“Nós comemoramos o anúncio da JBS e parabenizamos a empresa pelo fato dela estar unindo-se a diversas outras grandes empresas e governos que estão se afastando dessa forma cruel de confinamento” – disse Carolina Galvani, gerente sênior de campanhas de animais de produção da HSI no Brasil. “Nós instamos a empresa a também estender essa política a seus fornecedores contratados em breve.”

Porcos são animais bastante inteligentes, ativos e sociáveis. No entanto, no Brasil a maioria das porcas reprodutoras – usadas para produzir leitões de engorda na indústria suína – passam praticamente suas vidas inteiras confinadas em gaiolas de gestação. Essas gaiolas têm praticamente o mesmo tamanho dos corpos dos animais, e por isso não permitem que as porcas sequer se virem dentro delas ou dêem mais do que um passo para frente ou para trás. Porcas confinadas em gaiolas são mais propensas a vivenciar tédio, frustração e distúrbios psicológicos. Esse tipo de confinamento também resulta em uma maior probabilidade de desenvolver diversos problemas de saúde, como infecções urinárias e manqueiras.

Informações adicionais:

  • O anúncio da JBS acontece seis meses depois que a BRF, maior processadora de carne suína no Brasil, concordou em eliminar o confinamento contínuo em gaiolas de gestação de sua cadeia de suprimento.
  • No ano passado, a Arcos Dorados, maior operadora de restaurantes do McDonald’s na América Latina e no Caribe, e maior franquia do McDonald's do mundo, anunciou que todos seus fornecedores de carne suína terão que apresentar planos documentados para limitar o uso de gaiolas de gestação e promover sistemas de alojamento coletivo.
  • Sistemas de alojamento coletivo são economicamente viáveis e grandes produtores ao redor do mundo estão usando essa alternativa com sucesso – como a Smithfield Foods, maior produtor mundial, Hormel, Cargill e Maple Leaf Foods.
  • Mais de 60 das maiores empresas alimentícias do mundo – como McDonald’s, Burger King, Subway, Sodexo e Compass Group (GRSA no Brasil) – já eliminaram ou estão descontinuando o uso de gaiolas de gestação de suas cadeias de fornecimento nos EUA.
  • O uso contínuo de gaiolas de gestação para suínos já foi proibido em todos os países membros da União Europeia, Canada e nove estados norte-americanos. Na Nova Zelândia e no Canadá, o sistema será descontinuado em 2015 e 2017, respectivamente. A Associação de Produtores de Suínos da África do Sul também implementará uma restrição a partir de 2020.