Deixar de ser? Ou jamais foi?



O ídolo Roberto Carlos, 73 anos, declara abandonar o vegetarianismo e apoia a campanha pelo consumo da carne ao lado do não menos conhecido ator Tony Ramos.

O garoto ( #jovemsenhoratrapalhado )  propaganda causa frisson!

Comoção transitória na mídia e na sociedade surpresas com a postura do homem que já se postou de defensor da natureza e dos animais em algum momento da história.

Bem a vontade para me pronunciar, uma vez que sempre curti suas composições com outros intérpretes, jamais comprei um disco, CD ou vídeo do “rei”. A voz anasalada não me agrada, nem a figura espacial.

No entanto, gosto pessoal apartado, quero me deter na análise dos anos de empenho, quase desumano e tremendamente dispendioso, para fazer sua imagem sobreviver. Vendas de CDs, shows (versão marítimos), finais de ano globais, entrevistas casuais sobre sua paixão por carro ao lado de famosos das Fórmulas e Tais, cantando para Papas etecétera, nos permite uma releitura e um possível descrédito da verdade dos conceitos e posições desta figura pública.

Vegetariano ?

Diz que não comia carne de boi e porco, mas outros animais ...

Afirma em uma entrevista que tinha um desejo enorme de comer a carne: “...Deixei de comer carne por influência de amigos vegetarianos. Depois de um tempo, me deu vontade de comer novamente. Meu médico (ortomolecular) disse que deu deveria voltar comer e voltei", contou o cantor como se estivesse conversando um velho amigo...”

Vegetariano por influência de amigos. **
Não por convicção, compreensão, sentimento !

Não!

O “reizinho” jamais foi vegetariano ou defensor da natureza e dos animais!

Pergunto ainda. Qual parte dessa sociedade consumista ficará incomodada por ver desmoronar a tão bem construída imagem deste quase “homemsanto”, generoso, sofrido, humano?

Talvez, quem sabe, seja a hora de passarmos pelo buraco da agulha?

A tal campanha parece que será um sucesso, já vem demonstrando excelentes resultados afirma a empresa: “...Segundo a companhia, a participação do ator, que conseguiu emplacar o bordão “É Friboi?”,  garantiu aumento de 20% nas vendas no último ano. A campanha representou uma inovação no setor de carnes, que até então não costumava investir no desenvolvimento de marcas...”


De outro olhar, penso ser interessante refletirmos sobre nossas ações quando afirmamos estar modificando pessoas, convertendo digo.

Quantos reizinhos andam por aí ????

**A palavra “influência” dos amigos citada por ele na entrevista me remete a avaliar o que fomos, somos hoje, e poderemos não ser mais !

Angela Caruso
23/02/2014
Recomendo:

Rede irá financiar técnicas alternativas ao uso de animais em testes

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), por meio do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), um dos que compõem a Rede de Métodos Alternativos (Renama), selecionará propostas de testes in sílico voltados à predição de propriedades toxicológicas e farmacocinéticas de pequenas moléculas naturais ou sintéticas, candidatas a fármacos e cosméticos.
O edital n 1/2014 disponibiliza, para empresas e instituições de pesquisa públicas ou privadas, simulações computacionais para análise de substâncias com potencial terapêutico e/ou cosmético. Trata-se de métodos de bioinformática que preveem atividades biológicas, efeitos tóxicos, biodisponibilidade por via oral e possíveis interações moleculares.
Os dados obtidos nestes testes possibilitam a seleção das melhores moléculas candidatas a fármacos ou cosméticos. Com isso, substâncias pouco viáveis podem ser excluídas do processo de pesquisa, reduzindo o tempo, os investimentos e os testes em animais requeridos ao desenvolvimento de novos produtos.
A submissão de propostas para esta chamada pode ser realizada até 28 de março. Ao todo, dez projetos serão selecionados e desenvolvidos no LNBio. Os estudos serão financiados com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Renama. A lista com as propostas aprovadas será divulgada no site do Laboratório Nacional de Biociências no dia 11 de abril.
Representantes de empresas e de instituições de ciência e tecnologia interessadas no edital poderão participar do mini simpósio Testes in sílico na Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos e Cosméticos. O evento acontecerá, em 12 de março, na sede do LNBio, em Campinas (SP). O foco da atividade são as principais características e aplicações dos testes in sílico, apresentação dos softwares disponíveis para a realização destes ensaios e as informações obtidas por meio destes programas.
Sobre a rede
A Rede Nacional de Métodos Alternativos (Renama) ao uso de animais foi criada em 2012, por meio da portaria n 491. O principal objetivo é estimular o desenvolvimento, a validação e a disseminação de métodos alternativos e complementares ao uso de animais no Brasil.
A criação da rede acompanha o panorama internacional que fomenta e privilegia o princípio dos 3 Rs: Reduce – redução do número de animais necessários às pesquisas científicas; Refinement – refinamento das técnicas de experimentação a fim de diminuir o sofrimento animal; e Replace – substituição de testes in vivo por métodos alternativos.
Todos os esforços da Renama são voltados para a promoção de métodos alternativos e o estabelecimento do processo de substituição dos testes em animais de forma progressiva e segura, sem impactos negativos no desenvolvimento de novos ingredientes bioativos e, principalmente, sem riscos ao meio ambiente e à saúde da população do país.
O Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), o Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) são os laboratórios centrais da Renama, que conta ainda com um crescente número de laboratórios associados.
Fonte: Portal Brasil

Pesquisa descobre 169 novas espécies na Amazônia

Em somente quatro anos de trabalho na maior floresta tropical do mundo, a Amazônica, pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi descobriram a existência de 169 novas espécies da fauna e da flora. O levantamento, que contou com a participação de quase mais cientistas do que espécies, foi anunciado nesta quarta-feira (19), pelo museu.
Entre os achados, estão 14 plantas e 155 animais, sendo a maioria (112) de aracnídeos. Há ainda 12 espécies de peixes, 10 de aves, 10 de anfíbios, seis de répteis, quatro de dípteros (grupo dos mosquitos e moscas) e um mamífero – um pequeno primata.

A distribuição mais pendente para o lado dos invertebrados não surpreende, uma vez que obviamente eles ocorrem em maior quantidade na natureza. No entanto as descobertas nessa área sempre foram um pouco mais lentas – tanto pelas inúmeras dificuldades em estudar animais tão diminutos quanto pelo pouco interesse do público em geral em espécies que não estão claramente à vista.
O novo achado, segundo o zoólogo Alexandre Bonaldo, ganhou em rapidez por estar inserido em um grande projeto internacional que visa a identificar, em todo o mundo, gêneros e espécies da família Oonopidae – que reúne pequeníssimas aranhas de 2 mm a 5 mm.
O Inventário da Biodiversidade Planetária (PBI) envolve pesquisadores de 20 instituições de todo o mundo e permite que eles descrevam espécies em uma plataforma online. “Com as ferramentas cibernéticas é possível fazer descrições estruturadas, que podem ser comparadas com as dos outros colegas, o que facilita e acelera a descoberta de novidades”, afirma o pesquisador.
Bonaldo trabalhou basicamente com exemplares que estavam há muitos anos em coleções de museus aguardando identificação. “Descrever invertebrado é uma coisa sem fim. É uma diversidade tão grande, e as pessoas tendem a não prestar muita atenção, mas são peças importantes do ecossistema. Para preservar é preciso saber o que tem ali”, diz.
Essas aranhas, em especial, são predadoras, que comem outros pequenos insetos e acabam atuando no processo de decomposição da matéria orgânica que se acumula no solo, na chamada serrapilheira (camada do solo de florestas feitas de folhas e ramos misturados à terra).
Vertebrados
Entre os animais maiores descritos agora destaca-se um novo macaquinho, o Mico rondoni, que, como o nome leva a entender, existe somente em Rondônia, na área entre os Rios Mamoré, Madeira e Ji-Paraná. Por muito tempo ele foi confundido com uma outra espécie, o Mico emiliae, que ocorre no Pará. A nova espécie está ameaçada pelo intenso desmatamento no Estado, principalmente no entorno da BR-364. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: UOL

A estratégia do dedo na cara é um tiro no pé da conscientização vegetariana, por Robson Fernando de Souza

Imagem antipedagógica em circulação no Facebook literalmente deda a cara dos onívoros, causando-lhes mais repulsa contra vegetarianos do que consciência da necessidade de abandonar os alimentos de origem animal. Fotomontagem: Divulgação

A imagem acima, em circulação no Facebookresume aquilo que se deve evitar em termos de conscientização de onívoros em torno do assunto Alimentação e Ética. Ela traz literalmente um dedo apontado à cara do leitor, perguntando “Você come carne?” e dizendo em seguida, com muitas imagens de atrocidades em granjas industriais e matadouros, “Então saibas que és responsável pela morte desses animais e pela forma que são tratados em vida”. É uma estratégia que atira no pé do movimento veg(etari)ano e cria mais repulsa da parte dos onívoros do que interesse pela nossa causa.
Essa é aquela que eu chamo “estratégia do dedo na cara”, em que se faz o que a figura mencionada faz: apontar o dedo na cara dos onívoros; estigmatizá-los; chamá-los ou insinuar-lhes o atributo de cúmplices ou coautores do crime de crueldade contra animais; imputar-lhes a imoralidade, o caráter desviado, a responsabilidade direta; plantar-lhes a culpa e a vergonha.
Inocentemente essa tática tenta convencer os consumidores de carne de que sua alimentação precisa ser repensada e, assim, formar novos vegetarianos. Mas a consequência prática não é nada que corresponda à expectativa dos donos dos indicadores em riste. Ao invés de conquistar mais pessoas para a ideologia dos Direitos Animais, ela tende a repelir os onívoros que leem a pérola autoritária.
Isso porque é natural que as pessoas, ao serem dedadas no rosto e submetidas a acusações cuja lógica não compreendem plenamente, se sintam muito menos esclarecidas e conscientizadas do que ofendidas, agredidas e discriminadas. É ligeiramente similar a cristãos acusarem pessoas sem religião de “pecadores”, “imorais” e “condenados ao inferno por não aceitarem Jesus” a partir de uma lógica que só faz sentido aos olhos da cristandade.
Acusar, dedar a cara, chamar implícita ou explicitamente de imoral e criminoso não são meios de educar ninguém. Naturalmente a consequência, ao interlocutor, desse meio de tentar divulgar o vegetarianismo será a autodefesa, a rejeição à ideia apresentada, a reação irada, o questionamento do temperamento do “conscientizador”. Em outras palavras, isso formará novos reacionários, e não vegetarianos. Vai formar pessoas que generalizam a todos os veg(etari)anos os defeitos de alguns, como a arrogância, o autoritarismo, o proselitismo ofensivo, a sensação de superioridade sobre os onívoros e a antidiplomacia, e por tabela os odeiam.
Que o digam muitos lacto e ovolactovegetarianos, que são pressionados e mesmo hostilizados por alguns veganos que querem que parem logo de consumir alimentos de origem animal. Embora haja talvez bastantes deles a divulgar a imagem aqui criticada, detestariam ser alvo de um dedo-na-cara por parte de veganos. Odiariam ser acusados de cumplicidade com o abate de vacas leiteiras aposentadas, bezerros, galinhas retiradas da “linha de produção” de ovos e pintinhos machos e com o confinamento de fêmeas tratadas como máquinas de produção. Isso poderia fazê-los desistir do veganismo, por lhes inspirar a impressão de que este induziria aos adeptos a arrogância.
Figuras como essa, que tentam conscientizar de maneiras nada adequadas, deveriam ser tanto evitadas como criticadas – nesse último caso, pelo lado onívoro e pelos veg(etari)anos que discordam de seu uso. Elas fazem mais mal – para os dois lados e também para os animais não humanos – do que bem. Descartadas elas, o novo caminho a ser adotado é o da diplomacia, do questionamento, da didática, da compreensão dos motivos do outro lado para ainda comer carne e do trabalho dialético em cima desses motivos.

Degelo do Ártico libera parasita mortal para mamíferos marinhos



(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
O acelerado degelo do Ártico, em consequência do aquecimento global, abre caminho a inéditos movimentos migratórios de agentes patogênicos, que representam um risco para os mamíferos marinhos e, potencialmente também, para os seres humanos, alertaram os cientistas.
“Com as mudanças climáticas, percebemos que existe uma possibilidade sem precedentes de que os agentes patogênicos migrem para novos ambientes e causem doenças”, disse Michael Grigg, parasitólogo do Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
“O gelo é uma enorme barreira ecológica para os patógenos, que ao aumentar as temperaturas no Ártico conseguem sobreviver e acessar novos anfitriões vulneráveis que não desenvolveram imunidade contra estes micróbios e parasitas por não ter ficado expostos anteriormente”, disse nesta quinta-feira (13), durante conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), celebrada em Chicago entre 13 e 17 de fevereiro.
Uma nova cepa do parasita “Sarcocystis pinnipedi”, até agora sequestrada no gelo, emergiu recentemente causando uma ampla mortalidade em focas cinzas e outros mamíferos ameaçados no Ártico, como leões marinhos, morsas, ursos polares e ursos pardos no Alasca e até no sul da província canadense da Columbia Britânica.
Outro parasita que está comumente nos gatos, chamado “Toxoplasma gondii”, foi encontrado em baleias brancas (belugas) em águas do Ártico, algo nunca visto, disse o cientista.
Mamíferos marinhos, bons sentinelas
“Trata-se de um novo patógeno endêmico no Ártico que matou 406 focas cinzas em bom estado físico no Atlântico Norte em 2012″, disse Grigg, indicando que este parasita é inofensivo para os humanos.
Este é o primeiro exemplo de um parasita que migra do Norte para o Sul, segundo o especialista, que fez uma comparação com a peste negra na Europa da Idade Média, que matou um terço da população que nunca tinha estado exposta ao patógeno.
A toxoplasmose, a infecção causada pelo “Toxoplasma gondii” é a principal causa de cegueira infecciosa em humanos e pode ser fatal para o feto, assim como para as pessoas e animais com um sistema imunológico debilitado.
Este parasita é transmitido principalmente pelo consumo de carne mal cozida ou de água que esteve em contato com solos contaminados com fezes de gato.
“Os mamíferos marinhos podem ser bons sentinelas do ecossistema no Ártico”, afirmou Sue Moore, bióloga oceanógrafa da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), na conferência da AAAS.
“Estes animais emitem sinais do que está acontecendo e temos que melhorar a nossa interpretação”, disse, destacando que o Ártico perdeu cerca de 75% de seu gelo permanente nos últimos anos.
“Sabemos muito pouco sobre a capacidade das plantas, animais e humanos para responder ao ritmo incrivelmente rápido do aquecimento global”, disse Christopher Field, professor de biologia da Universidade de Stanford (Califórnia, oeste).
Segundo o especialista, a velocidade desse ritmo é incomensurável com relação à da maior mudança climática precedente, o esfriamento do planeta registrado há mais de 50 milhões de anos.
Fonte: Tribuna Hoje

Angola e Moçambique prometem acabar com tráfico de animais, peles e marfim

Um grupo de países, entre os quais Angola e Moçambique, acordaram em Londres em tomar medidas práticas para acabar com o tráfico de chifres de rinoceronte, presas de elefante e partes de tigre.
A declaração que resultou da Convenção para o Comércio Internacional de Espécies em Perigo de Fauna e Flora Selvagem reitera a atual proibição de comércio de marfim de elefante, o repúdio de produtos de espécies amaçadas de extinção e legislar para que a caça e tráfico de animais selvagens sejam considerados crimes graves.
Estima-se que o tráfico daqueles produtos gere proveitos aos criminosos no valor de 14 mil milhões de euros todos os anos, além dos prejuízos que provoca em termos de atividade económica de países em desenvolvimento. Os cerca de 40 países presentes pretendem também reforçar a coordenação entre fronteiras, apoiar as redes regionais de proteção da vida selvagem e estudar as relações entre crimes relacionados com animais selvagens com a corrupção e o terrorismo.
A Conferência durou dois dias e acolheu a presença dos príncipes Carlos, William e Harry – herdeiros da coroa britânica, bem como representantes de países como Botsuana, Chade, Gabão, Etiópia, Indonésia, Tanzânia, Vietname, Estados Unidos e Rússia. O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico – William Hague, considerou a atual situação uma “crise sem precedentes” que ultrapassa a questão ambiental. “Esta é agora uma indústria criminal global, que se compara ao tráfico de drogas, armas e pessoas. Contribui para a corrupção e insegurança, prejudica os esforços para combater a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável, principalmente nos países africanos”.
O Botsuana anunciou a intenção de organizar, em 2015, nova conferência para analisar o progresso dos compromissos feitos na capital britânica.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: RTP

VENDER CHUMBINHO É CRIME

MATA PESSOAS, MATA ANIMAIS

SE VOCÊ PRESENCIAR ALGUÉM COMERCIALIZANDO ESTE PRODUTO, LIGUE 190

Trata-se de um veneno agrícola conhecido popularmente como veneno para ratos, é amplamente usado para matar cães e gatos.

Esses venenos agrícolas possuem elevada toxicidade aguda, de forma que a morte do roedor ocorre poucos instantes após sua ingestão, o que dá a falsa impressão ao consumidor de que o produto é eficiente. Mas as colônias de ratos não funcionam assim. Normalmente o animal mais idoso ou doente é enviado para ‘provar’ o novo ‘alimento’; como ele morre em seguida, os demais ratos observam e fogem. 

O chumbinho é um produto clandestino, vendido ilegalmente e extremante perigoso se ingerido, por não possuir antídoto. 

A compra e venda no Brasil é proibida, e considerada crime, com penas que variam de 1 a 4 anos, mais pagamento de multa.

Lei 9605/98

Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:

        Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
        § 1o  Nas mesmas penas incorre quem
I - abandona os produtos ou substâncias referidos no caput ou os utiliza em desacordo com as normas ambientais ou de segurança; 
II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento.
Portal da ANVISA

http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Perguntas+Frequentes/Agrotoxico+e+Toxicologia/5fbf5580429fa2fd8ff5ef2312e9dd30

Aves são depenadas vivas para consumo humano de penas



Foto: Occupy for Animals


“Down” é o nome da camada macia de penas mais próxima à pele das aves, principalmente na região do tórax. As penas desta região são altamente valorizadas pela indústria que explora esses animais. Muitos gansos em bandos de reprodução e aqueles criados para a cruel indústria de carne e foie gras têm as suas penas arrancadas enquanto ainda estão vivos. As informações são do Occupy for Animals.

Arrancar as penas dos gansos causa-lhes dor e angústia. Um estudo revelou que os níveis de glicose no sangue de alguns gansos quase dobrou (um sintoma de estresse grave) durante a arrancada.
Normalmente, os patos e gansos são levantados pelo pescoço, têm as pernas amarradas, e então as suas penas são arrancadas. As aves que lutam nesse momento muitas vezes sofrem ferimentos. Depois, elas são colocadas de volta às gaiolas até que estejam prontas para ter as penas arrancadas novamente. Este processo começa quando os animais têm 10 semanas de idade e se repete em intervalos de quatro a seis semanas até a exaustão, quando as aves são mortas ou são alimentadas à força para a indústria de foie gras. A um ganso explorado por essa indústria é “permitido” viver no máximo até os quatro anos de idade.


Foto: Occupy for Animals
Foto: Occupy for Animals
O pato “eider” é uma espécie protegida, mas as suas penas são procurados para a produção de travesseiros e roupas de cama. As fêmeas põem ovos e utilizam penas arrancadas de seus próprios corpos para protegê-los. Agricultores na Islândia reúnem quase 3 mil quilos de penas desses patos a cada ano. Ao tomar essas penas, os agricultores estão removendo o importante isolamento que os ovos precisam para eclodir. É preciso penas de pelo menos 80 ninhos de pato para preencher apenas um edredom.
O processo no qual os patos são levantados pelo pescoço e têm as pernas amarradas para a arrancada de suas penas é chamado de “ripping”, pela indústria.
Os patos lutam e entram em pânico, muitas vezes fraturando membros na tentativa de escapar. O programa de televisão da Suécia Kalla Fakta produziu em 2009 um documentário de duas partes sobre esse tema na Hungria, que revelou:
“…pássaros amarrados gritando e lutando para libertar-se, conforme seu ‘down’ é arrancado de seus corpos em velocidade rápida. Depois disso, várias aves ficam paralisadas ​​no chão, com grandes feridas na carne. As aves com grandes feridas abertas são então costuradas com agulha e linha no local pelos próprios trabalhadores, sem qualquer anestésico.”
Ao ver as imagens, o veterinário sueco Dr. Johan Beck Friis descreveu o processo de depenagem como “nada menos do que uma tortura qualificada”.
Em entrevista à CBS 5 de São Francisco, a veterinária e especialista em pássaros da SPCA, Dra. Laurie Siperstein-Cook, respondeu à filmagem afirmando que isso é “horrivelmente, terrivelmente doloroso”, e que “se você optar por comprar um produto que use penas, você está apoiando a tortura”. A reportagem também visitou o Wal-Mart, o NorthFace e o REI, e nenhum dos quais foi capaz de oferecer qualquer informação sobre as penas utilizadas em produtos das lojas.
Foto: Occupy for Animals
Foto: Occupy for Animals
A pesquisa feita pelo Kalla Fakta estima que 50 a 80% de penas de todo o mundo é arrancada de aves vivas. Grupos da indústria afirmam que a porcentagem real é muito mais baixa, mas uma outra investigação – esta realizada pela Ikea (companhia sueca de móveis domésticos) – confirmou os números elevados. Naquele mesmo ano a Ikea deixou de trabalhar com a Mysa, uma marca chinesa de roupas de cama feitas com penas, citando preocupações com o bem-estar das aves.
Os maiores produtores de acessórios de penas são a Hungria, a China e a Polônia, e todas as três utilizam o processo de colheita em animais vivos. 80% da penugem e das penas do mundo vem da China.
A indústria considera que as penas arrancadas de aves vivas têm melhor qualidade, e o processo, mais econômico, uma vez que as aves podem ser depenadas inúmeras vezes antes de serem mortas. As penas de 75 aves devem ser arrancadas para a produção de um edredom.
Não é de se surpreender que essa pesquisa retome reivindicações anteriores sobre o sofrimento de aves depenadas vivas. Um artigo publicado na Research in Veterinary Science concluiu que “o processo de arrancada de penas é doloroso para as aves”, afirmando que receptores de dor haviam sido identificados na pele de espécies de aves como patos, gansos e galinhas, e que “a parede dos folículos da pena é ricamente suprida com fibras sensoriais somáticas, e os nervos estão presentes nos músculos das penas…e a pena é presa firmemente no folículo”.

Obviamente, patos e gansos não são as únicas aves que experimentam a dor de ter as penas arrancadas. Também passam por isso os galos “fancy roosters”, criados especificamente para a extração de suas penas, e os avestruzes.
Os avestruzes são criados aos milhares em grandes fazendas, algumas delas exclusivamente para a colheita de penas, enquanto outras também para carne e couro. Apesar dos avestruzes poderem viver entre 40 e 70 anos, aquelas destinadas à produção de carne ou couro são mortas com cerca de um ano de idade.
Existem dois métodos de remoção de penas de avestruzes vivos. Ambos exigem o pássaro seja contido, seja em uma “caixa de arrancar” ou um recipiente tão pequeno que ele não pode chutar ou virar-se. Muitas vezes, o pássaro tem um capuz preto colocado sobre sua cabeça. Aves mais jovens são depenadas logo que atingem a idade considerada adulta, por volta dos 16 meses de idade. A cada 7 ou 8 meses depois disso, suas grandes penas são puxadas de sua pele. Esse processo também é considerado bom quando se trata de produzir couro de avestruz “de qualidade”: as marcas circulares características no couro são realmente cicatrizes das penas que foram retiradas inúmeras vezes quando a ave ainda estava viva.
O outro método é diferente, mas igualmente desumano: os pássaros são contidos enquanto os funcionários cortam suas penas com espécies de tesouras de poda em cerca de dois centímetros acima da pele da ave; mais perto, pode causar hemorragia e danos na regeneração, uma vez que os vasos sanguíneos e nervos percorrem o centro das penas. Não há dúvida de que este processo é doloroso para os pássaros, e até 50 penas pode ser cortadas de um adulto avestruz macho ao mesmo tempo.
O próximo passo é o chamado “quilling”, onde os trabalhadores retiram os espinhos das penas que foram intencionalmente deixadas no folículo durante o processo de corte. Isso é feito com um alicate ou à mão, e seu objetivo é impedir hemorragias e para manter a qualidade comercial de futuras penas.
Galos também são criados para a extração de suas longas penas coloridas. Estas são utilizadas para jóias, ornamentos para cabelos, e como iscas para pescadores, entre outras coisas. Estes galos vivem por cerca de um ano, enquanto as suas penas crescem a um tamanho máximo, e então eles são mortos. Estas penas têm sido muito demandadas na moda recentemente, o que significa mais sofrimento para mais pássaros.

ANDA

Homem é autuado por castrar cachorro com canivete no Acre


Jack de dois anos foi vítima de maus-tratos e morreu (Foto: Reprodução/TV Acre)
Jack de dois anos foi vítima de maus-tratos e morreu (Foto: Reprodução/TV Acre)
Um homem é acusado de amarrar um cachorro e utilizar um canivete para castrar o animal de forma cruel. O caso foi atendido pelo 3º Batalhão da Polícia Militar na última sexta-feira (7) quando os policiais foram acionados para atender a ocorrência no bairro João Paulo II, em Rio Branco (AC). Na chegada, a polícia se deparou com moradores revoltados querendo invadir a casa do suspeito.
Jack era um cachorro de dois anos e foi vítima de maus-tratos, supostamente pelo vizinho da casa onde morava. O tutor do animal, que não quis se identificar, diz que o cachorro fugiu por um pequeno espaço da cerca e já foi encontrado agonizando no quintal do suspeito.
“Ele tem que pagar pelo o que fez. Isso não é um ato normal, a pessoa tem que pensar antes de fazer alguma coisa”, desabafa.
De acordo com os vizinhos, o homem suspeito de maus-tratos teria amarrado o cachorro com uma corda e, utilizando um canivete, tentou fazer uma castração no animal. Tudo isso no próprio quintal de sua casa.
Após os maus-tratos, vizinhos acionaram os policiais e fizeram gravações do estado de saúde do cachorro. Ao fundo do vídeo, é possível ouvir a revolta de quem presenciou a cena. “Um monstro uma pessoa dessa, agora me diz, isso é um ser humano? O que nós temos que fazer é punir, porque é para isso que serve a polícia”, revolta-se uma moradora.
Desde o dia da agressão, o suspeito mantém cadeados no portão de casa e não atende ninguém. A reportagem da TV Acre tentou ouvir o suposto agressor, porém ninguém recebeu e equipe.
Os policiais levaram o cachorro ferido para uma clínica veterinária. O animal ficou sob os cuidados do médico Alexandre Farias, que prestou os primeiros socorros a Jack. Porém sem êxito. “Infelizmente, mesmo após a tentativa, ele veio a óbito”, diz.
O caso foi registrado na 3ª regional e a primeira audiência está marcada para terça-feira (11). O tutor de Jack lamenta o ocorrido e levanta a hipótese do vizinho ter problemas psicológicos. “Ele apresentava ser uma pessoa normal, mas de um hora para outra ele revelou o que tinha dentro dele. Até porque não tem motivo para ele ter feito uma barbaridade dessas com o cachorro aqui de casa”, diz.
Fonte: G1

O inferno é aqui mesmo, por Angela Caruso



 Dante o alocou no interior da terra geograficamente, só isso!

Em nome da moralização no período medieval, século XIV, Dante, o poeta louco, na sua Divina Comédia descreve o que presenciou no inferno. Guiado pelo espírito do poeta Virgílio observa pessoas que nunca fizeram nada de bom ou nada de ruim serem penalizadas pela neutralidade e vagarem pela eternidade, desesperadamente picadas por insetos. Semeadores da discórdia cortados em pedaços e suicidas como árvores pelo fim dos tempos. Aduladores nadando em mares de excrementos e traidores condenados a terem suas cabeças comidas por aqueles que traíram. Pessoas excretadas por monstros e homens forçados a se casarem com porcos. Tudo se passa ao longo de um rio de sangue fervente e piras de fogo.

No entanto, Satã se posiciona na parte mais profunda do inferno – que Dante afirma ser no mais profundo da Terra – e o tal Anjo Caído está protegido por gelo imerso até a cintura.

O mais interessante é que na porta está escrito uma frase: "abandone toda esperança aquele que por aqui entrar", seguida de outra frase menos famosa que afirma ser aquele lugar criado pela "mais alta sabedoria e amor primordial".

Partindo da segunda frase, entendo melhor o que Dante comunica quando afirma que o inferno aplica suas próprias regras. A necessidade de manter a ordem na sociedade infernal e criada na “mais alta sabedoria e amor primordial” impulsiona indivíduos e grupos a regrarem seu próprio mundo, mesmo que de forma contraditória e afrontada.

Passado mais de 700 anos, vê-se ainda “instituições” imporem “moralização” à sociedade. A hipócrita decretação da moralidade visando proteger o “espírito democrático” com tratados sociais, que não passam de produtores de individualidades culpadas, impotentes, dependentes e irresponsáveis.

Fatalística!

Não menos hipócrita, essa nação dantesca, alimenta indivíduos impotentes para criar e transformar não só suas experiências pessoais como as coletivas. Enquanto produtora e controladora de sujeitos submissos, retorna casualmente aos próprios indivíduos os “males” e “desordens” sociais decorrentes da dominância dos “maus” sentimentos individuais  acirradores das “discórdias” coletivas.

De outra hipótese, a moralização moderna se ampara na centralidade do fictício sem autocrítica. A minha “moral” me permite exigir a sua “moral”, nada mais infernal!

O inferno não é mais o de Dante, é aqui. Não são as regras que fazem esse inferno e sim o exigido do outro, sem paradoxo, uma confissão em condições de particular urgência para resolver a individual “crise moral”.
E tem mais, considero o pior. Dante ao lado de Virgílio constatam em determinado momento num dos “círculos” do seu inferno que a Natureza e Deus são atacados com a mesma violência dirigida aos “pecadores”, e os Animais representados pelos Centauros, Minotauro, Cachorro de três cabeças e Cadelas ferozes e famintas ostentam a brutalidade, a violência, o instinto animal que se farta da fidelidade com “justiça” proferida pelas próprias mãos.

Será que qualquer semelhança passa a ser mera coincidência?

O inferno é aqui mesmo!

Angela Caruso

SP 30/01/2014