Brasil tem 30 milhões de animais abandonados

Os cães são os melhores amigos do homem, mas o homem é o que do animal? Alguns que tratam os animais como simples coisas, mas não podemos generalizar. Porém podemos dizer que os maus-tratos ficam mais evidentes a cada dia. Como é o caso da cachorra Tchutchuca, que foi encontrada na rua em estado deplorável a beira da morte, mas recebeu cuidados e hoje alegra o quintal da casa de Thiago Oliveira Catana, membro de um grupo voluntário que cuida de animais abandonados e maltratados.
A Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos o numero chega a 1/4 da população humana.
Em Araçatuba, no interior de São Paulo, são mais de 35 mil animais, destes, 2,6 mil estão abandonados. A cidade de Bauru tem quase 50 mil gatos e cães, o Centro de Zoonoses não soube informar o número de abandonados. Marília conta com mais de 60 mil e a estimativa é que três mil cachorros vivam na rua. Presidente Prudente tem 52 mil animais, com 2,6 mil abandonados. Em São José do Rio Preto são 90 mil.
O Brasil não tem leis efetivas para defender os animais, principalmente de maus-tratos, o que já existe em outros países. Enquanto o exemplo não é seguido, cabe a pessoas como a diarista Jania Aparecido Pinto, que tentar minimizar o abandono, mesmo que seja de maneira improvisada. Ela tem paixão por gatos e cuida de 26. Ela consegue alimentar e dar assistência médica com a ajuda de um grupo de voluntários.
Enquanto uns fazem de tudo para ajudar, outros caminham no sentido inverso. Em Tibiriçá, região de Bauru, um canil que abrigava mais de 70 cães de grande porte é alvo de investigação policial. A Delegacia do Meio Ambiente encontrou animais debilitados e em condições precárias de higiene. Mais de 10 animais acabaram morrendo devido a complicações de saúde. A mobilização de voluntários tem salvado a vida dos demais.
O poder público de modo geral carece de políticas para resolver o problema. Em Presidente Prudente, o Centro de Zoonoses da cidade reconhece a situação e pretende iniciar em breve um trabalho de identificação dos animais através de chips eletrônicos. Com isso, a expectativa é reduzir consideravelmente o numero de animais abandonados.
Combater o problema é fundamental. Mais importante ainda é não deixar que ele aconteça. Sabemos que todos precisam ter direito a vida e nós humanos com certeza somos minoria perante aos demais habitantes da Terra. Por isso devemos respeito.
Talvez o homem seja o único ser que invada o território do outro. Que agrida sem ser ameaçado. Que abandona sem ter motivo. Que maltrata sem justificativa e que tem a capacidade de racionalidade, mas não usa.

AGORA É LEI - Fim da extração de peles de chinchilas em SP

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Foto Vista-se


A Lei foi sancionada hoje, 28/10/14, pelo Governador do Estado, Geraldo Alckmin.
Criadores afirmam que animais serão sacrificados ou vão morrer de fome.

A Lei aprovada visa proteger animais mortos para que suas peles sejam usadas pela indústria de casacos e acessórios, para a confecção de um único casaco são mortas pelo menos 200 chinchilas. Ela passa a valer a partir desta quarta-feira (29), data em que deve ser publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Quem ignorar a lei sancionada nesta terça-feira (28) estará sujeito a pagar uma multa de cerca de R$ 10.000,00 por animal. Na reincidência, a multa passa dos R$ 20.000,00 por animal apreendido.

O Brasil é o segundo maior produtor de peles de chinchila no Mundo.

De acordo com a justificativa da Lei, uma sociedade justa não pode permitir que animais paguem com suas vidas pela vaidade humana.

Este é um movimento mundial que visa eliminar o comércio de roupas, acessórios e outros produtos vinculados a uma indústria que mantém a prática de tortura de animais.Uma sociedade justa não pode permitir que animais paguem com suas vidas pela vaidade humana.

O presidente a ACHILA ( Associação Brasileira dos Criadores de Chinchilas), Carlos Perez, teve seu sítio em Itapecerica da Serra invadido por ativistas e afirma que os animais foram soltos na mata e mortos pelos cães, leia aqui, ele afirma que continuará a matar animais em seu outro sítio no Mato Grosso do Sul. Em entrevista ao Estadão ele afirmou que os animais serão sacrificados ou morrerão de fome.

Todo o processo que envolve os animais criados para a extração de peles é extremamente cruel e injustificável, além dos maus tratos infligidos pelo confinamento em que vivem, ainda desenvolvem transtornos comportamentais recorrendo a auto mutilação ou mesmo o canibalismo. Embora os criadores afirmem que submetem os animais a anestésicos ou adormecem com éter, a triste realidade é outra, normalmente os animais são pendurados pelo rabo tendo em seguida o pescoço torcido a um ângulo 90°. Muitos animais agonizam com o pescoço deslocado enquanto sua pele é retirada com ele ainda vivo.

Agora, pelo menos no Estado de São Paulo, esta prática cruel está proibida.

Vitória dos animais!






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Salva-vidas de quatro patas


O faro dos cães pode ser mais eficiente do que exames de sangue na descoberta de doenças

Que eles são as melhores companhias do homem, não há dúvidas. Porém, ter um cachorrinho em casa pode ter um benefício ainda maior do que dar adeus à solidão. O faro desse animal pode ser tão poderoso e perspicaz que indícios de doenças graves podem ser “diagnosticados” por esta espécie.

Além de aliviar o estresse do dia-dia, a sensibilidade canina contribui para que pessoas que passam por tratamentos dolorosos consigam enfrentar esta etapa da vida de uma maneira menos dolorosa. No entanto, a capacidade dos cães é ainda maior, uma vez que eles têm a capacidade de salvar vidas por conseguirem “sentir o cheiro” do câncer.

Nas últimas décadas, pesquisadores se debruçaram em conhecer os limites do olfato dos mamíferos, em particular, dos cachorros, que muitas vezes conseguem utilizar este sentido para identificar indícios de situações imperceptíveis aos sentidos humanos. As alterações patológicas que ocorrem no corpo de uma pessoa com câncer, por exemplo, fazem com que o odor expelido pelo seu corpo exale um cheiro diferente, muitas vezes perceptível para cães.

Na Grã-Bretanha, um grupo de cientistas liderado por Carolyn M. Willis, treinaram seis cachorros a diagnosticar câncer de bexiga através do cheiro da urina de humanos. Ao fim da experiência, o êxito da participação dos animais mostrou quem em 60% dos casos eles foram capazes de perceber a alteração no cheiro da urina. Porém, uma situação surpreendeu ainda mais os pesquisadores: apesar de um dos voluntários não ter sido diagnosticado com a doença, os seis animais mostravam um especial interesse pelo material coletado. A insistência dos cachorros fez com que novos exames fossem realizados e um câncer de rim e bexiga diagnosticado.

Além de espantar a monotonia, um cão pode ser um rastreador de patologias. A eficácia deste animal em perceber alterações humanas pode ser fundamental para salvar vidas já que, muitas vezes, exames de sangue não são capazes de diagnosticar com precisão algumas doenças no estágio inicial, como no caso do câncer de próstata. Eis aí mais uma qualidade incrível destes animais de quatro patas que os humanos estão apenas começando a entender e a valorizar.

PETMAG

Gatos também têm acne, sabia?


As lesões são semelhantes aos nossos cravos e espinhas e aparecem principalmente na região do queixo dos animais 

A acne felina aparece nos animais principalmente na região do queixo e próximo aos lábios e assemelha-se muito à acne humana. Pode apresentar cravinhos e espinhas e, consequentemente, inflamação, inchaço e infecção podem acontecer com frequência.

Não há uma causa especifica para o surgimento da acne nos gatos, mas alguns fatores podem contribuir para o aparecimento e permanência da lesão, como a alergia a comedouros e bebedouros de plástico. Alguns gatos podem sentir alergia no contato com o plástico e/ ou os corantes utilizados neles. Outro fator que pode contribuir para o surgimento da acne são as bactérias encontradas nestes objetos, por isso é importante lavar com frequência e mantê-los em locais limpos e arejados. Ainda assim, problemas como dermatite e sistema imune suprimido.

Outro fator que contribui para o surgimento dos cravos e espinhas é a produção excessiva de oleosidade na pele dos animais, ou seja, as glândulas sebáceas que secretam óleos lubrificam a pele evitando irritações e ressecamento da região do queixo, lábios e base da cauda. Essas glândulas são conectadas aos folículos capilares. Quando esses folículos se entopem de impurezas, nascem os cravos e consequentemente as espinhas, com pus, lesionando o local e inflamando a região.

Existem gatos que, mesmo com acne, não apresentam incomodo ou qualquer desconforto com a lesão, mas como ela aparece em qualquer idade, tanto em machos como em fêmeas de qualquer espécie, a acne felina pode surgir e sumir de repente, sem que o dono do animal saiba da doença. Após o surgimento da acne é importante observar se a lesão evoluiu para espinhas e se há um alto grau de inflamação ou infecção. Neste caso, é muito importante levar o animal ao veterinário para um diagnóstico mais preciso e pedir orientações sobre quais medidas são necessárias para controlar a doença.

A acne felina é facilmente percebida em gatos de pelagem branca ou mais clara, mas ela também pode aparecer em gatos de pelagem escura. Como é mais difícil para ver, a identificação da doença pode ser feita por meio do toque. Basta passar a unha levemente na região do queixo do gato, se sentir qualquer pontinho pode ser um cravo ou espinha, e se o felino reclamar do toque é provável que esteja inflamado ou infeccionado.

Para tratar a acne, os donos podem lavar o queixo do animal uma vez por dia com sabonete neutro ou sabonete antisséptico, sempre após a indicação do veterinário. E, em casos mais graves, podem ser indicados o uso de antibióticos, injeções para acalmar a inflamação e shampoos manipulados em farmácia. 

Excesso de vacinas em cães pode trazer riscos à saúde



É essencial conversar com seu veterinário para desenhar um calendário de vacinação específico para seu pet e, assim, mantê-lo sempre protegido

É muito importante se preocupar com a saúde de seu pet, especialmente se tratando de proteções que somente vacinas anuais podem oferecer. Mas será mesmo que o seu cachorro está totalmente protegido contra todos os tipos de doenças? Talvez não. E isso pode ocorrer por conta do excesso de vacinas dadas, causando males como: alergias, tumores e até doenças autoimunes, como a diabetes e o hipotireoidismo.

Infelizmente, toda vacinação implica em riscos. Mas é preciso deixar bem claro que isso não representa que o seu pet não deva ou necessite ser vacinado. A questão é o equilíbrio e o bom senso, neste caso, com o objetivo de vacinar menos e, assim, oferecer menos perigos ao animal. Isso porque quanto mais vacinas são aplicadas, mais o cão estará exposto a doenças crônicas.
Quais vacinas o meu pet deve tomar?

Atualmente, os donos podem encontrar kits para verificação de vacinas e exames capazes de informar se o cão está protegido ou não de certas doenças. As vacinas só devem ser dadas de acordo com fatores como: idade, estado de saúde, histórico de vacinas e reações adversas, porte e raça, onde o cão vive, estilo de vida, entre outros.

Pode-se classificar as vacinas para pets em essenciais, opcionais e não-recomendadas. As essenciais são aquelas que todo cão deve receber por serem altamente eficazes e protegerem por anos contra doenças perigosas. Elas são: vacina contra cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose e raiva.

As vacinas opcionais protegem menos e previnem doenças mais amenas ou encontradas em determinadas regiões do país, como: leptospirose, leishmaniose visceral canina ou contra a “tosse dos canis”.

Finalmente, as não-recomendadas são aquelas de baixo custo-benefício, pouco eficientes ou para doenças pouco graves. Elas são contra a giardíase, a coronavirose (infecção intestinal em filhotes de até 8 semanas) e contra a micose.

É inteiramente plausível e indicado aos proprietários que customizem o protocolo de vacinas de seus animais, conversando com um veterinário ou profissional especializado. Você terá total controle de quais vacinas eles já tomaram. De qualquer maneira, dialogue sempre com um veterinário sobre a importância da vacinação.


 PETMAG

Cães beneficiam idosos em terapias





Animais de estimação permitem desenvolver a comunicação e os sentimentos de segurança, socialização e motivação em idosos durante terapias

É comum encontrar idosos que vivem em casas de repousos e instituições que os ajudam em momentos tão difíceis, principalmente devido a doenças, abandono e as dificuldades cotidianas. O que poucas pessoas sabem é que os animais de estimação têm participado efetivamente da vida de muitas pessoas que estão na melhor idade e tem beneficiado muito na saúde, comportamento e bem estar dessas pessoas.

Com relações de fidelidade, companheirismo, diversão e afeto, os animais encontram ao lado dessas pessoas milhares de motivos para se divertir e garantir boas doses de carinho e atenção.

A terapia com animais para idosos são importantes para o estado físico, mental, social e emocional dos pacientes e garantem melhoras significativas em diversos diagnósticos. Desde exercícios físicos e estímulos que ajudam na mobilidade até redução do estado de dor, a terapia tem beneficiado a mobilidade dos pacientes e ajudado a regular a pressão arterial, por exemplo.

Ao lado dos animais de estimação, pessoas na melhor idade têm oportunidades de comunicação e sentido de convivência. Absorvem sentimentos de segurança, socialização e motivação, além de terem diversão garantida, reduzindo o tédio cotidiano e sensações de isolamento e abandono.

Por meio da terapia, muitos idosos reforçam o sentimento de amor, carinho e alegria ao lado dos animais. Eles conseguem relaxar e ao mesmo tempo diminuir a ansiedade de ter pessoas próximas, já que os animais conseguem prender sua atenção e garantir a espontaneidade na relação. Com reações positivas após o contato com os animais, os benefícios da interação com os animais remetem a lembranças e experiências positivas, estimulando a memória e o bem estar do idoso.
A terapia com animais para idosos tem surtido efeito positivo por onde passa. Clínicas, asilos e espaços de convivência têm adotado a técnica. Sempre acompanhado de profissionais da saúde e profissionais que cuidam diariamente dos idosos, trazendo infinitos benefícios para todos.

Procure saber se há terapia com animais para idosos na sua cidade e fortaleça a corrente que tem ajudado milhões de pessoas e animais.

A cultura acaba onde a crueldade começa ou “Crime não é arte”, por Elizabeth Mac Gregor


No início desta semana, os organizadores da exposição de arte “Made by… Feito por Brasileiros”, sediada no antigo Hospital Matarazzo em São Paulo, removeram o vídeo Usine, que mostrava cães, galos, cobras, escorpiões e outros animais confinados de forma extremamente não natural em um mesmo espaço, se atacando. A remoção veio depois de uma onda de protestos virtuais, incluindo uma petição criada pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA), que pedia que a ministra da Cultura Marta Suplicy demandasse a remoção imediata do filme. Embora o objetivo mais urgente do movimento animal tenha sido atingido – a remoção imediata da obra -, declarações das principais figuras públicas envolvidas deixaram a certeza de quanto a compaixão por outras espécies e entendimento sobre os direitos animais já estabelecidos por lei no Brasil ainda tem que progredir.
Marta não se posicionou claramente sobre o assunto, dizendo apenas que condena os maus-tratos de animais, e que a obra não lhe foi apresentada durante a visita que fez à exposição. No entanto, a ministra se negou a intervir dizendo que “a mostra é uma ocupação artística, de caráter privado, e tem uma curadoria que foi responsável pela escolha das obras” e que “não cabe ao ministério fazer controle de conteúdo”. O curador da exposição, o francês Marc Pottier, foi bem mais longe, ao “lamentar” a exclusão do vídeo e dizer que não acatou a decisão em bases morais, ou de compaixão, mas sim “em nome da segurança e da tranquilidade do público da exposição”. Ambos também se abstiveram de comentários sobre o fato de que as obras do autor de Usine, o franco-argelino Adel Abessemed, já terem sido removidas de exposições nos EUA, Escócia e Itália.
Nem Marta, nem Pottier e nem mesmo os grandes veículos de mídia que reportaram o caso parecem ter compreendido ou ilustrado exatamente qual era a situação com que estavam lidando. Embora o responsável pelo vídeo use a estratégia de recusar-se a dar detalhes, é bastante pertinente afirmar que o enfrentamento cruel e não natural dos animais foi bem planejado e causado intencionalmente para que a dita ‘obra’ fosse produzida.
Os cães e galos que foram filmados no vídeo Usine, de Abdessemed, não estavam meramente se atacando, de forma natural ou puramente instintiva. Eles definitivamente não exibiam um comportamento natural, normal e saudável de animais que são criados de forma apropriada, compassiva e ética. O contínuo enfrentamento dos galos que ali se encontravam é típico de galos que foram treinados e estimulados a brigar para a realização rinhas organizadas. Galos raramente se enfrentam na natureza, ou em criações. Muito pelo contrário, eles geralmente convivem muito bem quando em harmonia com seu ambiente. Da mesma forma, os cães, aparentemente da raça pitbull, figuram uma cena comumente observada em treinamentos para rinhas, onde um cão que não tem aptidão para brigas é usado como isca para que dois outros cães com agressividade estimulada o matem para depois começar um enfrentamento, frequentemente fatal, entre eles próprios. Além disso, os três cães mostram sinais de má alimentação, com coluna e costelas bastante evidentes, o que é outra tática de treinamento para rinhas para aumentar a agressividade. Dados todos esses componentes, fica fácil entender por que a filmagem de Abdessemed foi feita no México, onde a legislação é fraca o suficiente para permitir rinhas de animais organizadas, e não nos EUA ou França, países onde o ator reside atualmente e onde rinhas são ilegais e frequentemente associadas a outras atividades do crime organizado.
No Brasil, as rinhas são proibidas desde 1934. Atualmente, casos de rinhas podem ser enquadrados como crimes ambientais – por maus-tratos ou abuso animal – cuja pena é detenção de três meses a um ano e multa. Incitações ou apologias a atos criminosos também são ilegais e sujeitos a detenção ou multa no nosso país. Por isso, a questão levantada pelo movimento animal, de que ao considerar o filmeUsine uma obra arte os curadores do evento fizeram uma clara incitação a crimes de abuso a animais, também permaneceu intocada por Marta e pela curadoria da exposição. O FNPDA agora luta para que isso seja analisado pelo Ministério Público de São Paulo.
Mas a boa notícia é que a repercussão negativa e retirada extremamente rápida do filme é um forte indício de que a população brasileira não mais aceita crueldade contra animais disfarçada de arte ou tradição. Uma polêmica semelhante ocorreu na Bienal de 2007, onde o artista Guillermo Vargas expôs um cão amarrado passando fome. Ou, mais recentemente, na Bienal de 2010, onde o artista Nuno Ramos expôs três urubus, que foram alojados em um ambiente completamente inadequado para a espécie. Em ambos os casos, a reação da população foi imediata e similar, levando à remoção dos animais das exposições.
Não podemos mais deixar que atos de crueldade sejam classificados como arte, tradição ou entretenimento. Esperamos trabalhar com diversos atores da sociedade para que a mesma lógica moral e de compaixão aplique-se de forma democrática e constitucional a circos, rodeios e vaquejadas.
O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, entidade que congrega mais de 100 ONGs de proteção animal em todas as regiões do Brasil, representa uma cultura de paz, e não de violência, que se estende não somente aos humanos, mas também a animais não-humanos. Nossos atos são, e sempre continuarão sendo, democráticos e pacíficos. Para nós, a conclusão de tudo isso é bastante clara: a cultura acaba onde a crueldade começa. Por isso, nós continuaremos a perguntar se o ministério da Cultura e demais autoridades relevantes se elas concordam conosco, ou não. O movimento continuará até que respostas e leis a respeito fiquem extremamente claras.
Fonte: Brasil Post

Despedida: quando a eutanásia é a melhor opção para o seu pet



Doenças terminais, ferimentos graves sem possibilidade de tratamento e outras enfermidades que causam sofrimento e dores aos bichos levam os donos a autorizarem a morte induzida 

Pensar no fim é algo sempre muito doloroso – que atire o primeiro osso quem tem um animal em casa e não deixou o cinema aos prantos após assistir ao filme Marley e Eu (o longa-metragem, baseado no livro de mesmo título, narra o drama de um escritor que precisou sacrificar seu golden retriever trapalhão após anos de uma história compartilhada). No entanto, a eutanásia é uma solução que tem se tornado comum para acabar com o sofrimento de pets com doenças ou ferimentos graves, sem chances de cura ou melhora.

Graças ao avanço da medicina veterinária, os animais de estimação tiveram a expectativa de vida aumentada, em comparação com as últimas décadas. Porém, a idade avançada também faz com que eles tenham doenças muitas vezes relacionadas à velhice, como insuficiência renal ou problemas cardíacos. O apego dos donos, é claro, faz com que desejem cuidar dos amigos até o último dia. No entanto, às vezes, as dores e incômodos são tão intensos, que prolonga-los passa a não fazer sentido.

“A decisão é muito difícil de ser tomada, tanto pelo clínico, como pelos responsáveis, mas indico sempre que não há mais qualidade de vida para o animal e até mesmo para os donos, pois algumas doenças debilitam não apenas o pet, mas todos que cuidam dele”, ressalta a veterinária Daniela Zanette Depiné, da clínica Galescão, de São Paulo. E o médico?

“Nós também nos sentimos impotentes. O pensamento que vem à tona é: ‘como pode estudarmos tanto e não conseguirmos curar um paciente?’. A tristeza também nos acomete, ainda mais quando se trata de pacientes antigos. É muito difícil indicar e realizar esse procedimento”,conta.
O que é, afinal, a eutanásia?

A palavra vem do grego eu, que significa “bom”, e thanatos, que é “morte”. Logo, é a morte boa, serena, sem sofrimento. Para que isso aconteça, os veterinários aplicam uma forte anestesia e depois uma dose de cloreto de potássio, que leva a uma parada cardiorrespiratória. No total, o procedimento leva cerca de 30 minutos e custa, em média, R$ 350. Os especialistas garantem que o bichinho não sente dor.

“Sempre peço que um familiar permaneça junto do animal durante todo o procedimento, pois acredito que, para o animal, isto seja muito importante. Ele se sente amparado por alguém em quem confia”, diz Daniela. Também costumamos conversar antes com os donos sobre o destino do corpo, que pode ser cremado ou enterrado, com todo o cuidado e respeito.

A eutanásia deve ser indicada e realizada por um profissional. Além disso, deve acontecer de acordo com o código de ética do Conselho Federal de Medicina Veterinária. No documento, há uma resolução especial que trata do assunto. Lá, constam as condições em que o procedimento deve ocorrer: em um ambiente limpo, tranquilo, sem sofrimento e por um profissional capacitado.

Decisão difícil

Chaw, uma cadela da raça Chow Chow, tinha 12 anos quando foi acometida por problemas renais. Os órgãos pararam de funcionar. “Levamos a dois veterinários e ambos disseram que os rins não voltariam”, lembra a dona, Julia Toschi. De acordo com os profissionais, havia um tratamento para prolongar a vida de Chaw. Ela, é claro, topou. “Fizemos por um tempo, porém, ela não comia – o fato de os rins estarem fora de atividade causa enjoos e, consequentemente, perda de apetite. A urina era transparente, pois não era filtrada”, conta.

Depois de alguns meses nessa situação, Chaw sentia dor e desconforto e, de acordo com os veterinários, seria assim até seu último dia. Não havia cura. “Estávamos sofrendo muito e ela também. Então, achamos melhor tomar essa decisão, incentivada pela clínica. Seria um ato de amor, porque acabaria com o padecimento dela. Eu não poderia ser egoísta em querer ela ao meu lado com vida, sendo que estava sofrendo e quase morrendo. Foi muito difícil, mas achamos melhor interromper tanta dor”, diz a proprietária da Chow Chow.

“Fiquei com ela até segundos antes da primeira injeção. Eu não tinha estrutura emocional. Já estava em prantos, soluçando. Despedi-me, pedi desculpas e disse que seria para o bem dela. Só de lembrar, começo a chorar”, emociona-se Julia. “Hoje, sinto que foi a melhor decisão pelo fato de não ter cura e de termos tentado até o fim. Fizemos o melhor por ela. Nunca me arrependi. Sei que ela ficou em paz”, completa.

Ouvir do veterinário que seu melhor amigo está em uma situação difícil e que o sacrifício deve ser considerado não é nem um pouco fácil. Porém, é preciso pensar no conforto do bichinho. Às vezes, o sofrimento e a dor não têm fim e tornam a espera pela morte natural uma agonia. Além disso, manter o pet com doenças terminais em casa desgasta todos os cuidadores, emocional, financeira e até fisicamente, principalmente quando trata-se de animais de grande porte.

Seja qual for a sua situação é sempre bom pesquisar bastante, consultar mais de um médico veterinário e avaliar com cuidado todas as possibilidades. Se informar é fundamental para dar ao seu bichinho um final mais digno.

 PETMAG

Cão bravo? Especialista dá dicas para melhorar o comportamento do seu pet



Corrigir cachorros que já ganharam fama de agressivos é possível. Conversamos com a adestradora Juliana Yuri, que deu dicas valiosas

É comum ver na televisão, nos jornais ou na internet notícias sobre cães que atacam pessoas. Porém, antes de condenar os animais é preciso investigar a raiz do problema. Será mesmo que existe uma má índole ou os bichos apenas seguem seus instintos? Eles são irracionais, logo, a responsabilidade recai diretamente sobre o dono, que deveria evitar este tipo de situação. De acordo com a especialista em comportamento animal Juliana Yuri, da equipe Cão Cidadão, se o seu pet tiver a agressividade como característica, é fundamental treiná-lo sem, é claro, usar de violência. 

Por que comigo?

Há quem adote ou compre um filhote e não faça a menor ideia de que aquelas mordidas fofinhas podem se tornar um problema de verdade mais tarde. Há também quem escolha um cachorrinho que já tenha essa fama para que o animal funcione com um adicional de segurança para a casa. Contudo, há vezes em que o comportamento acaba fugindo do controle. Se você vive algo parecido, mantenha a calma. Para tudo, existe uma solução.

“A agressividade pode ser causada por diversos fatores: a genética pode influenciar – filhos de exemplares agressivos podem tender à agressividade. Outro ponto é o temperamento individual de cada animal – dentro de uma mesma ninhada, por exemplo, podemos encontrar exemplares mais tímidos, destemidos ou mais agressivos.”, diz Juliana. No entanto, segundo a especialista, a forma como o pet é tratado também pode explicar esse tipo de comportamento. “É necessário impor limites, regras claras e rotina, além de atenção, amor e carinho. Assim, o cão saberá qual comportamento é esperado dele”, alerta. A agressividade, portanto, não depende da raça.

Calmo com gente, bravo com cães

Alguns animais são verdadeiros amigos do homem e se mostram totalmente inofensivos em contato com pessoas, ainda que sejam estranhas. Eles se portam bem e oferecem segurança até para as crianças, mas não fazem o mesmo ao conviver com outros animais, o que também acaba sendo um problema para o dono. Os passeios ficam mais difíceis e esse tipo de comportamento favorece situações delicadas, como estresse excessivo quando algum outro bicho passa em frente ao local em que o animal fica, por exemplo.

“Isso geralmente acontece por sociabilização inadequada quando filhote, ou seja, o cão não foi acostumado a outros animais de forma gradual e positiva”, explica Juliana. Essa agressividade pode ter sido gerada por um evento traumático ou ainda pela disputa de um recurso, como um brinquedo ou um território. De qualquer forma, é preciso treinar o cachorro para obter melhores resultados. “A pessoa deve recompensar o animal enquanto ele estiver calmo, pedindo alguns comandos, tentando fazer com que ele associe a presença do outro cão a situações positivas”, sugere. Mas atenção: durante os exercícios, evite expor o cão a situações que serão difíceis de serem controladas (como parques para cães, por exemplo). Deixe isso para uma fase mais avançada.

Lições valiosas

Algumas atitudes dos donos podem ajudar o cão a melhorar essa característica, seja ela de origem genética ou adquirida com o tempo. Reunimos as mais importantes, segundo a adestradora Juliana Yuri:

  • A principal dica é nunca tentar tratar problemas de agressividade com mais agressividade – métodos punitivos, que usam força física ou violência, não mudam o comportamento e podem piorá-lo.
  • Um fator importantíssimo é a forma com que o filhote é educado na sua fase de sociabilização (dos 45 dias até o 3º mês). Neste período, o cão deve ser apresentado a maior quantidade de estímulos possíveis (pessoas, outros animais, objetos, sons, etc.) de forma gradual e positiva, para que se habitue a isso e tenha menos chances de se tornar agressivo futuramente.
  • Procure saber exatamente o que causa agressividade no cão. Por exemplo, se o cão se mostra agressivo quando estranhos tentam fazer carinho, peça às pessoas que não o façam e que, em vez disso, ofereçam um petisco se o cão se mantiver calmo. Simule essas situações, iniciando a uma distância onde o cão não demonstre nenhuma reação de agressão, e recompense-o pelo comportamento adequado – sempre levando em conta a segurança, mantendo o cão na guia. É importante evoluir gradualmente, sem estressar o cão.
  • Também é importante realizar um treinamento de obediência básica, onde o cão aprenderá que para conseguir o que quer, ele precisará fazer algo “educado” em troca (para ganhar um petisco, deve aguardar sentado, por exemplo).
  • A melhor forma de modificar o comportamento agressivo é usar técnicas baseadas em reforço positivo, como a dessensibilização e o contracondicionamento, que visam fazer com que o cão fique menos sensível ao estímulo, demonstrando um comportamento diferente do que estava habituado.
  • Com auxílio do veterinário é possível detectar os casos em que é necessário utilizar medicamentos específicos, mas essa medida é somente a critério médico.
Todo cuidado é pouco
Por mais que um cão possa ter seu comportamento agressivo melhorado, o treinamento leva tempo. Enquanto isso é importante ter paciência e cuidar para evitar acidentes. “Segurança em primeiro lugar”, lembra a adestradora. Por isso, o dono deve manter o cachorro sempre com a coleira. Assim, é possível colocar a guia mais rapidamente em situações de urgência.

Além disso, a focinheira deve ser associada a algo bom, como petiscos e brincadeiras. Apresente o acessório ao animal, reforçando o aspecto positivo. O cuidado com portas e portões deve ser redobrado e todos que convivem com o cachorro devem ser alertados disso. Evitar situações que possam gerar estresse e agressividade fora do treino é fundamental.

Atualmente, o mercado dispõe de profissionais capacitados que podem ajudar no treinamento, caso seja necessário. Se sentir que o animal não tem evoluído, mesmo com todos os exercícios, procure ajuda. Afinal, o dono responde pelas atitudes do seu cão.

PETMAG

Pulos de locais altos podem ocasionar lesões na coluna do cão



Evitar que o cão pule de locais altos evita lesões e garante uma vida longa e saudável para o animal. 

Muitos donos não costumam levar os animais de estimação ao veterinário por prevenção e em muitos casos o comportamento agitado, alimentação não adequada e falta de atividades físicas podem comprometer a saúde do pet no futuro.

Cachorros que gostam de correr e pular de locais altos são os maiores prejudicados. Cães que sobem e descem escadas várias vezes ao dia, pulam dos degraus e correm atrás de seus donos com frequência tendem a ter problemas na coluna desde cedo. A estrutura óssea e muscular dos cães são naturalmente adaptáveis aos ambientes terrenos menos acidentados e o impacto ao subir e descer escadas podem levar a uma doença chamada de“doença do disco intercalar”, mais conhecida entre os humanos com hérnia de disco.

Por mais que o seu cão não tenha mostrado sinais de dor e incomodo ao praticar os movimentos bruscos de subidas e descidas eles poderão sofrer com dores no futuro. Quando mais velhos eles ficarem, mas serão os sintomas de dores na coluna.

Cães de menor porte estão acostumados a subir e descer do carro, sofá ou cama várias vezes ao dia, mas por ser uma ação muito rápida, o impacto do pulo pode prejudicar e muito a saúde do cão. Neste caso a melhor opção é ensinar gradativamente o cão a agir com mais calma. O ideal é brincar com o animal no chão jogando a bolinha e pedindo para ele devolver no chão também, sem a necessidade de subir inúmeras vezes no sofá ou na cama.

A luxação de patela (osso do joelho), luxação dos ombros (escapulo umeral) ou cotovelo (úmero rádio ulnar), fraturas nos membros torácicos, ruptura do ligamento cruzado, são problemas que acometem cães e que só através do tratamento cirúrgico podem ser corrigidos. É possível iniciar também um tratamento de artrites e/ ou artroses com medicamentos, mas dependendo da evolução da doença, em alguns casos, não há tratamento.

Muitas pessoas não sabem, mas pisos lisos podem trazer sérios problemas para os cães que fazem um esforço enorme nas articulações, tentando manter o equilíbrio em tarefas como sentar ou levantar. Neste caso é importante pensar nos nossos amigões quando fizer uma reforma em casa ou a melhor opção na compra de um novo piso do apartamento.

Objetos que podem ajudar os animais a não comprometer a coluna são as rampas, que podem ser feitas de madeira e revestida de tecido parecido com o material utilizado no sofá. Elas ajudam o cão a subir e descer sem precisar pular. Vale também manter uma rampa no carro, para o embarque e desembarque dos amigões na hora do passeio, elas podem ser feitas de madeira, desde que estejam lixadas e limpas.

Ajude o seu cão a mudar o comportamento aos poucos, incentive-o a subir e descer dos objetos pela rampa e em troca dê petiscos e carinho, aos poucos ele se acostuma e cria o hábito de utilizar os objetos. Mas se você percebeu que o cão está incomodado em algumas situações, está andando diferente ou aparentando dor, procure o veterinário para uma avaliação médica e um melhor diagnóstico.

PETMAG

Cidade oferece desconto no IPTU a quem adotar animal de rua



Lei foi sancionada em Araquari, Santa Catarina e prevê desconto anual de 25% a 50% no imposto aos adotantes de animais abandonados

Em Araquari, Santa Catarina, foi sancionada uma lei sem precedentes no Brasil: desde julho, todos os moradores da cidade que adotarem animais de abandonados receberão desconto no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

O projeto foi realizado uma parceria com uma ONG de proteção de animais e tem o intuito de controlar a população de cães e gatos pelas ruas. A vereadora Denise de Almeida é a autora da lei e explica que, a partir do momento em que o morador se cadastrar para adotar um animal, ele será fiscalizado pela Prefeitura. Caso o animal adotado não esteja sendo bem tratado, o contribuinte poderá perder seu desconto.

O setor de tributação da Prefeitura está analisando o valor a ser atribuído ao desconto, mas a estimativa é que fica entre 25% e 50%, com dedução anual.

“Creio que o mais importante seja a conscientização da população por meio de campanhas. Iniciando o cadastro, dentro de seis meses o município já tenha resultado”, afirma a vereadora.

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PETMAG

Brigitte Bardot comemora 80 anos e diz que está longe da aposentadoria

Figura polêmica da cena cultural e política francesa, Brigitte Bardot, ativista da causa animal, comemora 80 anos no próximo domingo (28). Um dos maiores ícones do cinema mundial, a atriz abandonou a carreira nos anos 70. Longe dos holofotes e apesar da idade avançada, Bardot afirma que não pretende se aposentar tão cedo.
Em entrevista à imprensa francesa, Brigitte Bardot disse que “se aposentar era um horror e que por isso as pessoas morriam de tédio.” Desde seu último filme, “Colinot Trousse-Chemise”, lançado em 1973, a atriz abandonou tudo para lutar pelos direitos animais.
Mesmo tendo recebido inúmeros convites, ela jamais cedeu à tentação de voltar à tela grande, vivendo discretamente cercada de seus cães, que ela parece, definitivamente, preferir aos humanos.
Ela dedicou os últimos quarenta anos de sua vida à Fundação Brigitte Bardot, que ela criou em 1986. “A Fundação é minha vida. E mesmo quando eu morrer, farei o que for preciso para que ela continue existindo”, disse. A atriz francesa luta pelo fim dos rituais de animais que são mortos segundo os preceitos islâmicos. Ainda hoje, ela diz que “a maior felicidade de sua vida seria acabar com essas práticas”. Recentemente, ela pediu ao presidente François Hollande que colocasse um fim a tal crueldade.
Vão-se os anos áureos da protagonista sensual de “Et Dieu créa…la femme”. Há quatro décadas, ela prefere se dedicar à batalha contra as touradas, a caça aos elefantes africanos e às focas. Para ela, o cinema, que a consagrou em filmes como “Le Mépris”, de Jean-Luc Godard, serviu apenas para ajudá-la em seu projeto: dedicar-se aos animais. “Minha vida me ajudou a construir outra. Se eu não tivesse sido Brigitte Bardot conhecida no mundo todo, certamente não teria podido fazer um décimo do que posso fazer pelos animais.” Ela chegou até mesmo a recusar um projeto de Madonna de um filme sobre sua vida. O motivo: a cantora apareceu usando um casaco de pele.
Fonte: RFI

Circos sem animais e críticos sem argumentos


Tradução: Loren Claire B. Canales
Após a proibição do uso de animais nos circos do Distrito Federal (México), as reações dos empresários circenses não demoraram a aparecer. E acredito que chamá-los de empresários é um exagero, pois a maioria dos comentários provavelmente provinham de domadores e empregados.
Era comum ler comentários de profundo desprezo contra quem promoveu esta iniciativa, os chamando de “economicamente privilegiados”, como se isto nos deixasse sem o direito de defender causas que consideramos justas. Sem argumentos e se baseando somente em seus preconceitos insinuavam que certamente íamos ao Circo Ringling ou a circos dos Estados Unidos, como se o assunto excluísse os circos mexicanos e apoiasse somente os circos internacionais! Repetimos exaustivamente que não somos contra o espetáculo circense e sim contra o uso de animais nele.
Quando queriam nos comover com o seu “amor aos animais” e respondíamos que justamente pelo bem-estar dos animais, estes poderiam ser enviados a um santuário, argumentavam que esses lugares “os roubavam” ou que isso nem chegaria a acontecer, pois antes “os animais morreriam de fome”. Não consigo distinguir se isto pode ser uma ameaça ou se é o “cavalo de batalha” de “assim como nós, os animais têm que trabalhar para ganhar o alimento”.
Em muitos lugares foi dito que esta não era uma guerra pessoal, mas que o objetivo era dar uma vida melhor aos animais que tanto dizem gostar. Ainda assim, eles preferiram os insultos e o descrédito, insinuando que nós obtínhamos um benefício pessoal e que nossa intenção era prejudicar as famílias mexicanas.
Apesar de mostrar a eles estatísticas e pesquisas feitas por meios de comunicação sérios, alguns insistiam em dizer que eram fraudulentas e mentirosas. “As crianças amam ver animais nos circos”, afirmavam como se isto fosse uma verdade absoluta.
O lamentável aqui me parece ser o nível da discussão. As condições mínimas para estabelecer um debate com um interlocutor é que ambas as partes tenham um pensamento ordenado, com noções de lógica, contar com evidências, se centrar no tema ou subtema a ser debatido e mostrar desapaixonamento na discussão. Isto não quer dizer defender com frieza o nosso ponto de vista, mas entender que não se trata de um assunto pessoal, ou seja, tanto os defensores de animais como os circenses representam uma comunidade e falamos em seu nome, portanto, os insultos ao indivíduo não são aplicados aqui – e eu diria que em nenhum lugar onde se discuta rigorosamente um tema.
Quando os críticos da iniciativa publicavam algo e um defensor publicava evidências para desmenti-los, ficavam furiosos insultando e misturando temas que não estavam em discussão nesse momento e que nem sequer eram pertinentes. “Estão contra os circos, mas têm cães e gatos em suas casas, libertem os seus animais então”.
Esta discussão pode nos servir para ver o baixo nível argumentativo de nossa sociedade. Esse grêmio representa uma alta porcentagem de cidadãos a nível educativo, e isso é preocupante. Muitos mexicanos não sabem defender idéias e recorrem a violência quando já não encontram mais palavras ou formas de expressar um pensamento desordenado.
Ativistas ou não, temos a responsabilidade de nos preparar melhor e compreender que os debates são exercícios saudáveis em uma sociedades que tenta construir uma democracia. Não são pleitos de vizinhança nem alardes para ver quem tem a última palavra, são espaços para informar uma cidadania neutra ou desconhecedora de um tema em concreto e ambas as partes deveriam fazê-lo melhor do que está ao alcance de nossas mãos para ajudá-los a formar uma opinião fundamentada.
Com a aprovação desta iniciativa, os animais ganharam, mas a batalha pela educação é uma conta pendente em nosso país.

Leões são retirados de Gaza depois de zoológico ser bombardeado



Um trio de leões com a saúde debilitada foi levado de Gaza para Israel nesta terça-feira (30), a caminho de um santuário na Jordânia. O zoológico onde viviam, na Faixa de Gaza, foi danificado na recente guerra entre palestinos e israelenses.

Os três – um par de machos e uma fêmea grávida – foram sedados no zoológico Al-Bisan, na cidade de Beit Lahiya, antes de serem colocados em jaulas de metal e transportados por um caminhão até a passagem de Erez, na fronteira entre Israel e o território palestino da Faixa de Gaza.

Equipe prepara leão para ser transportado (Foto: AFP Photo/Mohammed Abed)

Amir Khalil, da organização de defesa dos animais Four Paws International disse que os animais do zoológico estavam precisando urgentemente de cuidados depois de 50 dias de guerra. Ele disse que o zoológico foi gravemente danificado e que mais de 80 animais morreram como resultado do conflito.

Al-Bisan é um dos cinco zoológicos improvisados em Gaza, conhecidos pelas condições precárias que comprometem o bem-estar dos animais.

A maior parte dos animais dos zoológicos de Gaza tem sido transportada para o território através de túneis ilegais que ligam a região ao Egito.

Israel e Egito impuseram um bloqueio à Faixa de Gaza em 2007, quando o grupo islâmico Hamas tomou o poder. No ano passado, um par de leões recém-nascidos morreu logo depois de eles terem sido exibidos por militantes do Hamas.

O principal zoológico de Gaza recorreu à taxidermia para manter os animais mortos em exibição enquanto outro zoológico pintou faixas em burros para fazê-los parecer zebras.

Uma leoa e dois leões são transportados da Faixa de Gaza para a fronteira com Israel, a caminho da Jordânia (Foto: AFP Photo/Mohammed Abed)
Uma leoa e dois leões são transportados da Faixa de Gaza para a fronteira com Israel, a caminho da Jordânia (Foto: AFP Photo/Mohammed Abed)


Leão deita em jaula de metal no zoológico Al-Bisan, enquanto uma equipe de veterinários se preparam para transferir três leões a Israel, em direção em um santuário na Jordânia (Foto: AP Photo/Khalil Hamra)


Leão deita em jaula de metal no zoológico Al-Bisan, enquanto uma equipe de veterinários se preparam para transferir três leões a Israel, em direção em um santuário na Jordânia (Foto: AP Photo/Khalil Hamra)

Fonte: G1