Enfermeira acusada espancar yorkshire até a morte deve pagar APENAS indenização


A Justiça condenou a enfermeira Camila Correia, que agrediu e matou uma cadela da raça yorkshire em Formosa, em novembro de 2011, a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais coletivos. O crime, cometido na frente da filha de 2 anos, foi registrado em vídeo por vizinhos e ganhou grande repercussão nas redes sociais.
Responsável pela decisão, a juíza Marina Cardoso Buchdid, da 2ª Vara Cível, das Fazendas Públicas e de Registros Públicos de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, defende que as imagens provocaram comoção nacional e indignação generalizada. “O que reflete os sentimentos de tristeza e incredulidade com o comportamento da raça humana que dominaram a população brasileira”, destacou na sentença.
A indenização será destinada ao Fundo Municipal do Meio Ambiente e está sujeita a correção monetária e juros. A decisão cabe recurso.
Em setembro do ano passado, Camila já havia sido condenada pelo crime ambiental de maus-tratos aos animais, com o agravante de ter realizado a agressão na frente da filha. A pena foi de 370 horas de prestação de serviços à comunidade, além de uma multa no valor de R$ 2,8 mil.
Vídeo
Camila Correia aparece em um vídeo feito por vizinhos, no dia 12 de novembro de 2011, espancando um cachorro da raça yorkshire, no apartamento da família, em Formosa. As imagens mostram quando ela arremessa o animal contra parede, o joga várias vezes no chão e bate na cabeça dele com um balde.
Veja o vídeo clicando aqui.
A cadela foi levada para uma clínica veterinária, mas não resistiu aos ferimentos. Ela morreu dois dias depois das agressões. Vizinhos denunciaram o caso no 2ª Distrito Policial de Formosa.
Chamada para prestar esclarecimentos, a enfermeira relatou que bateu na cadela para corrigí-la. Segundo a Polícia Civil, a mulher disse que tinha saído para almoçar e estava tranquila, mas se irritou porque o cachorro fez cocô na casa toda.
Publicado na internet, o vídeo que mostra as agressões causou enorme comoção social. Houve protestos na porta do prédio onde a acusada vivia, no Setor Formosinha, e a família chegou a receber ameaças.
Fonte: G1
A LEI PRECISA MUDAR.
ASSINE A PETIÇÃO PARA AUMENTAR AS PENAS PARA CRIMES CONTRA ANIMAIS E PUNIR EFETIVAMENTE QUEM COMETE CRUELDADES CONTRA INDEFESOS 

Água ajuda na reabilitação de cães e gatos



Ninguém duvida da importância da água na vida do ser humano. Ela serve como bebida, é utilizada na preparação de alimentos, no banho, na limpeza e em milhares de outros usos diários. Mas ela também tem sua importância terapêutica agindo diretamente nos sistemas nervosos, circulatórios e térmicos. Várias técnicas foram sendo desenvolvidas e hoje também são aplicadas nos animais.

Ela remove a pressão dos membros doloridos e do peso do animal, diminuindo a força necessária para realizar movimentos simples, mas difíceis devido a lesões. Com os exercícios na esteira aquática, os cães restabelecem a musculatura e intensidade de movimento dos membros danificados por diversos fatores, como cirurgias, displasia coxofemoral, síndromes, artroses, condições ortopédicas, assim como o tratamento da obesidade.

“Quando estão dentro d’água, vários músculos, ligamentos, ossos e outras estruturas trabalham ao mesmo tempo com equilíbrio e boa distribuição de peso para a realização dos movimentos”, ressalta a fisioterapeuta veterinária, Mariana Guilhen.

A profissional é formada em Medicina Veterinária e especializada em Fisioterapia Animal e atua na área há cerca de 4 anos em Cuiabá. Mariana possui um Centro de Reabilitação em uma clínica em Cuiabá, que conta com a esteira aquática e outros aparelhos que foram importados, e recebe indicações para acompanhamento de tratamentos de todo o estado.

De acordo com Mariana, as quantidades e rotinas das sessões de reabilitação são definidas após uma avaliação do paciente.

Os benefícios do tratamento na esteira aquática são o alívio da dor e tensão, diminuição do inchaço, fortalecimento de músculos, movimentos ampliados, melhora circulação sanguínea, da condição física e a garantia de uma vida mais saudável.

Os trabalhos realizados nas esteiras aquáticas precisam contar com a presença de um profissional especializado na área para auxiliar os animais. “A utilização dessas terapias de formas errôneas pode expandir os danos e causar novos estresses na região. Trabalhamos com encorajamento, monitoramento e dados estudados antecipadamente. Por isso é importante que o paciente que tenha a fisioterapia indicada como tratamento possua um especialista para avaliar”, explica a veterinária.
Fonte: Circuito MT

Como fazer um filhote de cachorro parar de chorar



O primeiro que pensamos quando escutamos um filhote de cachorro chorando é que ele está sofrendo; este som pode ser tão desconcertante e triste que gera em nós o desejo de proteger e mimá-lo. Mas os animais, assim como nós, não choram só por dor, pois através do choro expressam uma grande variedade de emoções que devemos aprender a detectar para saber como atuar.

Por que os cães choram?

O primeiro que devemos ter muito claro são as razões que normalmente fazem um filhote de cachorro chorar, deste modo poderemos atuar adequadamente.

Entre as causas habituais temos:

O filhote de cachorro se sente sozinho e desprotegido porque foi separado da matilha; o choro ocorre nos primeiros dias, principalmente à noite.

Quando o animal sofre de ansiedade por separação ou medo de ficar sozinho também é normal que chore. Ele tenta com isto captar a atenção de seu tutor para que o acompanhe e atenda.

Também é uma via para expressar a dor, mal-estar, a sede ou a fome.

Por último, o choro é uma forma de manipulação que aplicam alguns cães quando sabem que ao chorar obterão carinho e atenção.

Como fazer um filhote parar de chorar durante a noite

Os cães são animais que crescem e convivem em matilha, por isso quando seu animal é separado de sua mãe e irmãos é normal que se sinta sozinho e desprotegido. Isto gera no cão uma sensação de insegurança que deve ser adequadamente atendida por nós.

Para fazer um filhote de cachorro parar de chorar nestes casos, é bom que a cama do animal esteja à vista e não muito afastada do lugar onde dorme, para dar a ele segurança. Em sua cama é conveniente que coloque pelo menos um ursinho de pelúcia de um bom tamanho que simule o corpo de sua mãe ou de outro filhote, proporcionando a ele calor e conforto. Um bom truque também é colocar um despertador sob a colcha da sua cama; o tique-taque das agulhas simulará o batimento do coração de outro animal, acalmando seu bichinho.

Você deverá ensinar o cão que agora ele é parte de sua matilha, por isso dê muito carinho e passe com ele pelo menos meia hora por dia brincando, isto ajudará a combater o tédio e a estreitar laços.

Evitar que o cachorro chore quando está sozinho

A ansiedade por separação e a ansiedade no geral são dois dos motivos que podem fazer com que o animal passe uma tarde inteira chorando enquanto está sozinho em casa. Isto pode se transformar em um grande problema para os vizinhos e também para você, por isso é preciso atuar o quanto antes.

Para começar é importantíssimo passear seu animal sempre que for possível levando-o à rua. O exercício físico é fundamental para diminuir a ansiedade do cachorro e evitar este choro nervoso. Deixar o rádio ligado é uma estratégia que muitos usam para que o animal não se sinta tão sozinho ao escutar vozes, e a verdade é que funciona muito bem, mas não é a única coisa que podemos fazer. Também é importante que o cão tenha brinquedos à mão para se entreter durante a sua ausência, caso contrário seus móveis e objetos se converterão nas vítimas de sua solidão e tédio. Deixar um brinquedo que ele adora apenas nos momentos que passa sozinho ajudará a que ele associe esse momento com algo positivo, diminuindo o mal-estar.

E se o choro do filhote de cachorro for repentino e constante?

Se seu cachorro não chorava ou você tinha conseguido acalmar esse comportamento e, de forma repentina, começa a fazer isso, é importante se aproximar e examiná-lo para ter a certeza de que está bem. Revise muito bem suas patas e todo o seu corpo; se ao tocar em alguma área o animal chorar ou se queixar com mais força, então é possível que tenha se machucado. Neste caso o melhor é visitar um veterinário.

Da mesma forma, se o choro aparecer e o animal não quiser comer ou beber água, também é bom visitar um especialista.

Fonte: Umcomo

Conheça os malefícios do cigarro para seu cachorro



O cigarro, durante muito tempo era considerado fundamental entre as pessoas que queriam ser aceitas em certos grupos sociais. Era como um tipo de status na sociedade, porém hoje em dia as coisas mudaram. As indústrias tabagistas, mesmo faturando milhões com a venda dos cigarros, tem enfrentado algumas dificuldades para anunciar os seus produtos. Isso acontece porque há diversas restrições quanto a publicidade do produto, além de serem obrigados a exibir nas embalagens campanhas contra o cigarro.

O motivo para toda essa propaganda contra o tabagismo é que o cigarro causa diversos problemas para a saúde das pessoas, e infelizmente não são apenas os fumantes que se prejudicam com esse hábito, as pessoas não fumantes que ficam perto também são prejudicadas e os animais também. Principalmente os cães, que costumam sempre ficar perto dos seus tutores.

O fumante passivo

As pessoas e animais que acabam ficando próximas aos fumantes acabam se tornando fumantes passivos, ou seja, eles não fumam diretamente, mas por estarem no mesmo ambiente que o fumante, acabam inalando a fumaça do cigarro e fumam involuntariamente.

É importante compreender que quando você fuma, além de estar colocando em risco a sua saúde, estará colocando em risco a saúde do seu cachorro ou da pessoa que estiver próxima.

Os malefícios para os cães

As consequências para os cães que convivem com fumantes e ficam próximos a eles na hora de fumar são diversos. Entre os principais problemas que o cachorro pode adquirir temos: a bronquite alérgica, dermatológica, problemas respiratórios e até mesmo câncer. Os tumores nasais são duas vezes mais frequentes em cães que moram com pessoas que fumam.

Há ainda alguns profissionais dessa área que afirmam que o cão pode ter coceiras, lesões na pele e também nas córneas.

Caso você não consiga ou não queira largar o vício de fumar, tente evitar ao máximo soltar fumaça perto do seu cachorro, saia de casa ou vá para lugares onde haja boa circulação de ar e evite que seu cão inale. Evite também deixar o cinzeiro em ambientes que o cachorro frequente e permaneça por mais tempo, pois o cigarro que estiver no cinzeiro vai continuar emitindo a fumaça e consequentemente o animal irá inalar.

Saiba identificar os sinais de afeto dos gatos e quais cuidados são necessários para criá-los



É cada vez maior a procura por gatos pelos brasileiros. Por serem mais independentes e exigirem menos cuidados em relação ao manejo diário, esses animais têm chamado a atenção das pessoas e do mercado pet, que tem trazido produtos cada vez mais diferenciados, voltados para essa espécie.

Em 2010, havia 18,3 milhões de gatos no país, em 2012, esse número chegou a 21,3 milhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação.

Entre as novidades há arranhadores decorativos que combinam com a casa, caixas de areia descartáveis e biodegradáveis, maior variedade de rações (específicas por raças, doenças e até faixa etária) e de petiscos diversos, além de brinquedos, babá para quando ficam sozinhos, inúmeros tipos de areia e bebedouros automáticos, já que esses bichinhos adoram matar a sede em água corrente.

“O número de produtos triplicou nos últimos anos. É só observar o aumento de gôndolas específicas para felinos nos pet shops”, avalia a Dra Roberta Martin, veterinária especialista em felinos do Pet Center Marginal/Petz.

Mesmo sendo mais independentes que o cão, os felinos, em sua maioria, são bem sociáveis, por isso precisam e gostam muito da companhia das pessoas da casa. Além das vacinas e visitas periódicas ao veterinário responsável, é importante estimular as brincadeiras, oferecer ração de qualidade, garantir a segurança deles na casa (com redes nas janelas) e evitar objetos e fios pelo chão, já que de tão curiosos, podem engolir, alerta a veterinária.

Hoje já existem móveis e decorações de ambientes bem interessantes e bonitos voltados para os bichanos, para estimular o animal a se exercitar,aliviar o estresse, a se esconder quando se sentir ameaçado e até mesmo caçar as “presas”/brinquedos e/ou petiscos que o tutor pode esconder em locais específicos.

As caixas de areia devem estar sempre em ordem, afinal os felinos são animais extremamente limpos. O ideal é higienizá-las toda vez que o animal fizer as necessidades e limpá-las com água e sabão a cada quatro dias pelo menos, caso não puder fazer diariamente. A areia deve ser escolhida de acordo com a aceitação de cada animal sendo de melhores escolhas as de grãos mais grossos que fazem menos poeira e as sílicas.

Os arranhadores e tapetes de sisal espalhados pela casa são importantes para que possam afiar as unhas e não estragar os móveis.

Uma dica interessante é a de escovar a pelagem do animal com rasqueadeira, se possível diariamente. “Bastam 5 minutinhos de escovação que, além de tornar uma forma de carinho, ajuda a retirar a pelagem morta, evitando assim a ingestão desses pelos.

Os gatos também amam

Assim como o cão, o gato possui maneiras específicas de mostrar afeto em relação aos humanos. Um dos sinais mais comuns que identifica o amor dos gatos pelos humanos é quando eles se esfregam em nossas pernas, em nossas faces ou pescoço, principalmente a região da cabeça.

“É assim que eles deixam o cheiro deles no corpo dos humanos, uma demonstração corporal territorialista, mas ao meu ver também de amor e confiança. Também gostam de tocar ou lamber o nariz do dono como demonstração de afeto”, informa a Dra. Roberta.

O fato do gatinho estar sempre ao seu lado, seja na cama, no sofá próximo a sua cabeça e no computador – às vezes impedindo que trabalhe, são outras demonstrações explícitas de amor.

Gatos, em geral, não gostam de contatos com os olhos, mas fazem isso com os mais íntimos para demostrar afeto. Se eles encaram o tutor e piscam lentamente, significa que realmente gostam daquela pessoa e confiam nela.

Presentinhos fora de hora, como animais caçados ou até os brinquedos, também provam que os gatos se importam com você. E, por fim, há o ronronar – barulhinho que eles fazem quando se sentem bem ao seu lado, e as massagens com as patinhas (o famoso amassar pãozinho!) – outra demonstração de carinho.
Fonte: BONDE

Avanço da tecnologia permite prevenir doenças oftálmicas com maior eficácia em animais



Oftalmologista. Muita gente só vai a este profissional uma vez ao ano, para a realização de exames de rotina e verificação do grau dos óculos ou, ainda, quando há alguma emergência, como irritação ou secreção ocular. O que poucas pessoas sabem é que os animais também devem ter, em suas rotinas médicas, a prática de visita a veterinários oftalmologistas, pois há várias doenças, assim como em humanos, que, se diagnosticadas antecipadamente, podem ser tratadas com mais eficácia.

No dia 07 de maio, comemora-se o Dia do Oftalmologista, por isso Fabiano Montiani-Ferreira, consultor da DrogaVET e professor de Oftalmologia Veterinária na Universidade Federal do Paraná (UFPR), dá algumas dicas de como prevenir problemas nos olhos do animal, relacionando também os principais sinais clínicos das doenças oculares entre os animais. “A ceratoconjuntivite seca (olho seco) é muito comum em cães. Trata-se de uma condição determinada geneticamente, mas que também pode ser adquirida. Não há cura definitiva, porém é facilmente controlada por meio de medicação” , alerta o profissional.

Tanto em cães quanto em gatos, as doenças mais graves são as que comprometem a capacidade visual, particularmente da retina, a arquitetura dos tecidos transparentes do olho ou a integridade física do bulbo ocular, de maneira temporária ou permanente.”O aparecimento de catarata, por exemplo, que pode levar à cegueira, é uma ocorrência muito comum em pets. Porém, pode ser tratada com correção cirúrgica, com alto índice de sucesso. Outro problema, que observo muito nos consultórios, é o glaucoma secundário. Essa enfermidade causa muita dor e o bichinho necessita de medicação imediata, para não ficar cego. É importante ressaltar que, se o animal não receber o tratamento correto e o mais rápido possível, a doença pode provocar a perda definitiva da visão” , explica Montani-Ferreira. “As alterações nos olhos também podem ser causadas por doenças sistêmicas, como diabetes, toxoplasmose, alterações hormonais e neoplasias (câncer)” , completa o consultor.

Para evitar com que essas enfermidades levem à cegueira definitiva, os tutores devem ficar atentos a alguns comportamentos que podem indicar que há algo errado com os olhos dos animais e sempre procurar um especialista. “Assim como os seres humanos, os animais também apresentam vermelhidão ou opacidade nos olhos, presença secreção, irritação ou coceira. Os pets, afetados com algumas condições, podem manter os olhos mais fechados durante o dia ou piscar bastante, mais do que o normal. Além disso, é importante perceber se o cachorro ou gato anda encostado nas paredes, evita ser acariciado na cabeça, esbarram em móveis ou procuram ficar escondidos em lugares mais escuros da casa” , ressalta o oftalmologista veterinário.

Os animais são tão parecidos com seus tutores que desenvolvem doenças comuns entre eles, como conjuntivite, atrofia de retina e glaucoma. Apesar do rápido tratamento (colírios, pomadas e até intervenções cirúrgicas), uma das grandes dificuldades para os tutores é encontrar a medicação mais indicada para o caso de seu bichinho. “Uma dica é solicitar ao veterinário a receita e enviá-la para manipulação. As vantagens desses produtos são diversas, como a flexibilidade de combinações de fármacos e produção de uma fórmula exclusiva às necessidades específicas de cada paciente animal. Além disso, é possível controlar a concentração do princípio ativo, a presença ou ausência de conservantes e ainda utilizar princípios ativos não encontrados comercialmente”, finaliza Fabiano Montiani-Ferreira.

Em linhas gerais, a frase de Leonardo da Vinci “os olhos são o espelho da alma” pode e deve ser levada ao pé da letra, no caso dos bichos. Afinal, eles não conseguem falar quando estão doentes, por isso é tão importante ficar atento aos animais e realizar consultas regularmente ao médico veterinário.

Fonte: SEGS

Confira cinco benefícios da castração de cães e gatos


O Brasil tem hoje uma população de 37 milhões de cães e 21 milhões de gatos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais (Abinpet). Com os animais vivendo mais graças aos avanços da medicina veterinária, as discussões em torno das vantagens da castração são cada vez mais pertinentes. Afinal, a cirurgia que deixa cachorros e gatos inférteis não impede apenas que o animal procrie. Além de prevenir doenças comuns na velhice, o procedimento muda o temperamento do animal, o que pode tirá-lo de algumas situações de risco. “A castração aumenta a vida do animal em pelo menos cinco anos”, estima o veterinário Marcelo Conte, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo.
O procedimento é simples, rápido e seguro. Nos machos, a remoção dos testículos por uma pequena incisão não leva mais do que quinze minutos. Nas fêmeas, a cirurgia que retira útero e ovários demora entre trinta e quarenta minutos. O ideal é realizar a castração no primeiro ano de vida – para as fêmeas, entre dois e quatro meses, quando o organismo ainda não sofreu as mudanças hormonais do primeiro cio.
Alimentação especial
O animal castrado tende a comer mais e a se exercitar menos. Para evitar o ganho de peso, os tutores podem recorrer à alimentação própria para animais castrados. “Elas contêm uma quantidade menor de gordura e calorias. Em contrapartida, possuem mais proteínas, para evitar o acúmulo de massa gorda, e mais fibras, que aumentam a sensação de saciedade”, explica a veterinária Sandra Nogueira, gerente de comunicação científica da Royal Canin Brasil.
Os benefícios da castração em cães e gatos
1- Previne doenças
A castração evita doenças graves que podem levar à morte. Em muitos casos, o único tratamento é uma cirurgia agressiva e arriscada para o animal idoso. Em cães fêmeas, por exemplo, a inflamação do útero, chamada piometria, exige cirurgia urgente para remoção do órgão. A cirurgia para remoção de tumores de mama e próstata, que acometem fêmeas e machos de cães e gatos não castrados, também traz risco ao animal, principalmente aos idosos. Machos com tumor de próstata podem, inclusive, ser submetidos a uma cirurgia de remoção de pênis.
2- Reduz a agressividade
Animais castrados deixam de produzir o hormônio testosterona, um dos fatores de comportamento agressivo no animal. Assim, a castração ajuda a prevenir brigas com outros animais da casa e diminui o instinto do cão de fazer xixi em todos os cantos para marcar território.
3- Reduz agitação
Com a diminuição do metabolismo resultante das mudanças hormonais pós-castração, o animal fica menos agitado e dorme mais. A tranquilidade ajuda a minimizar os danos materiais provocados por cães e gatos que adoram destruir a casa, principalmente quando ficam sozinhos.
4- Acaba com os cios e as gestações indesejadas
Fêmeas de fraldinhas pela casa ou atraindo matilhas pela rua durante o passeio e gatas que aparecem penhas depois de uma escapada (barulhenta) pela vizinhança. Os cios semestrais nas cadelas — nas gatas, eles são mais frequentes, podendo ocorrer a quatro vezes ao ano — podem ser evitados com a castração ainda no primeiro ano de vida do animal.
5- Prolonga a vida
“A castração aumenta a vida do animal em pelo menos cinco anos”, estima o veterinário Marcelo Conte, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. Alguns fatores contribuem para que o animal castrado viva mais. Ao prevenir doenças, o procedimento reduz a chance de cirurgias na velhice, quando o risco é maior. A mudança comportamental também entra na conta. O gato castrado fica mais tranquilo e acaba saindo de casa com menos frequência — e, assim, se expõe menos a situações de risco, como brigas, atropelamentos e maus-tratos dos vizinhos.
Fonte: Tivi Net

Comissão aprova isenção fiscal para entidades prestadoras de assistência a animais

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, na última quarta-feira (29), o Projeto de Lei 7941/14, que inclui entidades prestadoras de assistência a animais entre aquelas que podem receber isenção de contribuições para a Seguridade Social, pelos serviços prestados nas áreas de assistência social, saúde ou educação.

Apresentado pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), o projeto altera a Lei 12.101/09, que trata da certificação de entidades beneficentes de assistência social.

Requisitos

De acordo com a proposta, a entidade prestadora de assistência aos animais deverá atender aos seguintes requisitos para receber a isenção: demonstrar, no exercício fiscal anterior ao do requerimento, estar constituída há mais de 12 meses, como pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos; ter prevista, em seu ato constitutivo, em caso de dissolução ou extinção, a destinação de eventual patrimônio a entidades sem fins lucrativos congêneres ou a entidades públicas.

O parecer do relator, deputado Bruno Covas (PSDB-SP), foi favorável à matéria. Ele destaca que as entidades protetoras dos animais colaboram com o Poder Público, ao executar, de forma voluntária e gratuita, serviços como os de tratar e dar destinação a animais vítimas de maus-tratos e de abandono, assim como os de vacinar e esterilizar animais abandonados, tendo em vista o controle de zoonoses e a promoção da saúde pública.

“Como pessoas jurídicas de direito privado e sem fins lucrativos, essas entidades devem, ao menos, ser poupadas de encargos tributários, como forma de reconhecimento pelos indispensáveis serviços que prestam à coletividade”, afirma.

Tramitação

De caráter conclusivo, a proposta será analisada agora pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmara Legislativa

Quatro provas de que tutelar um gato faz bem para a saúde



O ronronar dos gatos, aquela vibração engraçada que o animal faz quando está confortável e ganhando carinho, tem um grande potencial terapêutico. A vibração de 20 a 140 Hz que é produzida pode melhorar a sua saúde de várias formas. Não acredita? Confira esses dados:

1. Foi provado que interagir com um bichano (ou com qualquer outro animais) ajuda a diminuir a pressão sanguínea. Não é por menos que um estudo recente mostrou que tutores de gatos tem 40% menos chances de terem um ataque cardíaco.

2. As vibrações provocadas pelo ronronar ajudam a curar infecções e a diminuir o inchaço.

3. As mesmas vibrações podem ajudar a fortalecer nossos ossos! Uma análise, publicada em 2006 pela Scientific American, mostra que gatos não ronronam apenas por prazer, mas também quando estão em uma situação que consideram difícil ou machucados. E o ronronar promove uma recuperação mais rápida dos ossos quebrados. A sugestão é que essa frequência pode fazer o mesmo por humanos.

4. O ronronar também ajuda a aliviar a dispneia – sensação incômoda de falta de ar, como se a respiração estivesse incompleta.

Infrassom

Mas de onde o ronronar tem esses superpoderes? Para começar ele está no limite de ser um infrassom. Enquanto o ultrassom é feito de ondas curtas e de alta frequência, o infrassom é ‘feito’ de ondas sonoras consideradas graves, com baixa frequência. Dificilmente é ouvido por humanos que, em média, tem uma audição que capta desde os 30Hz (embora haja casos de gente que possa ouvir frequências menores).

Mas o fato de você não ouvir a frequência não quer dizer que ela não possa te afetar. Tigres podem produzir rosnados de 18Hz. Você não percebe o som de imediato, mas sim uma presença que pode te deixar petrificado. Da mesma forma, ruídos produzidos por gatos podem ter um efeito em nossa musculatura – mas, dessa vez, relaxante, promovendo uma série de efeitos benéficos.

Quem tem um gatinho em casa podia até não saber dessas tecnicidades, mas, com certeza, já sentiu os benefícios da presença do animal.

Alemanha pretende acabar trituramento em massa de pintinhos machos em 2017



A Alemanha tornou-se o primeiro país do mundo a decidir que não quer mais moer milhões de pintinhos vivos – considerados ‘resíduo’ pela indústria de ovos no mundo todo.

É a realidade brutal: milhões de pequenos pintos machos são moídos vivos ou sufocados todos os anos, porque eles não tem utilidade para a produção de ovos, não sendo considerados “comercialmente viáveis”.

Metade de todos os filhotes nascidos na indústria do ovo são machos.

Cientistas e ativistas uniram-se na Alemanha para chegar a uma opção alternativa para o abate em massa dos 45 milhões de pintinhos machos nascidos na indústria de ovos do país todos os anos. A nova tecnologia pretende determinar o sexo de cada óvulo fertilizado antes que o pintinho se desenvolva – o que permitirá que todos os ovos contendo pintinhos machos sejam retirados da incubadora, deixando apenas os ovos de fêmeas para chocar. O Ministro da Agricultura da Alemanha, Christian Schmidt, já avisou que o ‘retalhamento de pintinhos’ pode ser uma coisa do passado na Alemanha de 2017 – tornando-se o primeiro país do mundo a acabar com a prática.

Os esforços, no entanto, não parecem envolver qualquer preocupação ética com a exploração e morte das fêmeas. O destino destas pode ser considerado ainda pior que o dos machos, uma vez que são exploradas em condições miseráveis pela produção de ovos até que estejam completamente exauridas, sendo, então, mortas.

Via Animals Australia