Cães e gatos podem comer doces?



Fique de olho: dar alimentos de humanos a animais pode causar intoxicação e até levar à morte


Todos nós sabemos que animais não comem as mesmas coisas que humanos, mas, mesmo assim existem pessoas que sempre dão um pedacinho de bolo, chocolate e até pizza aos pets, não é verdade?

O cheiro da comida é muito atraente para os animais e é normal que eles façam aquela carinha de pena. Os donos, com dó, acabam cedendo. Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos podem intoxicar os pets. Em alguns casos, dependendo da quantidade de alimento, pode causar a morte.

Para fugir dessa vontade de dar todo e qualquer tipo de alimento para os animais de estimação, o ideal é comprar quitutes fabricados especialmente para animais. Em casa de ração e pet shops existem várias opções de alimentos, doces, salgados, petiscos e com uma variedade enorme de sabores, tamanhos e formatos.

O chocolate, por exemplo, tem uma substância chamada teobromina, que se for ingerida de 100 a 150 mg por quilograma do peso do cachorro pode ser tóxico, ele pode até morrer de overdose de chocolate. Por isso, evite deixar barras e caixas de chocolate no sofá, criado-mudo e em locais de fácil acesso ao animal. Se suspeitar de que o pet ingeriu uma quantidade excessiva de chocolate leve-o imediatamente ao veterinário. O mesmo vale paragatos, mas lembre-se de que a toxidade da teobromina depende muito da quantidade de chocolate ingerido e do peso do animal. Não se desespere se por acaso ele ingerir um pequeno confete de chocolate que caiu no chão acidentalmente.

Outros alimentos que podem intoxicar os animais de estimação são: café, cebola, noz macadâmia, abacate, alho, doces diabéticos, massa de pão e bolo crua e comidas gordurosas e bebidas alcoólicas, ingeridas principalmente quando os donos dão uma festa e se esquecem de limpar a casa, deixando copos e garrafas espalhadas pelo quintal.

Muitos alimentos contêm substâncias e componentes que se ingeridos podem causar diversos sintomas preocupantes nos animais. Os sintomas são: vômito, diarreia, aumento na ingestão de água, hipertermia (aumento da temperatura corporal), tremores, aumento da frequência respiratória, falta de coordenação dos movimentos (ataxia), tremores musculares e convulsões, aumento da frequência cardíaca e pele e mucosas azuladas devido à baixa oxigenação sanguínea (cianose). Como infelizmente não podemos observar os movimentos dos animais 24 horas por dia para saber o que comeram, é importante observar se eles mudaram o comportamento e se apresentam alguns dos sintomas citados acima. Se isso ocorrer, vá o mais rápido possível um consultório veterinário para um melhor diagnóstico do animal.

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O amor faz a diferença nos últimos dias de vida de um animal?



Conheça a história emocionante de Mel, uma golden retriever que seria sacrificada, mas ganhou vida extra em razão do carinho doado por sua família 

Mel chegou ao seu lar definitivo com um ano de idade, quando seu primeiro dono confiou seus cuidados a um amigo, porque precisaria se mudar de uma casa grande em Alphaville para um pequeno apartamento. Dócil, ela se adaptou sem grandes dificuldades. Brincava, comia e passeava de carro, um de seus passatempos favoritos. Aos dois anos, quando entrou no cio, a nova família decidiu cruzá-la. Ela então engravidou e deu à luz seis filhotes tão lindos e saudáveis quanto ela. Dois deles, o Bernardo e a Brigitte, também foram adotados por seus donos e continuaram vivendo junto dela.

Pacata, Mel era uma das cadelas mais dóceis do mundo, principalmente em comparação aos seus dois filhotes, agitadíssimos. Os anos se passaram e ela se tornou uma idosa, sempre lutando contra a obesidade – fruto de sua gula e da preguiça de passear, características não tão difíceis de encontrar em exemplares da raça golden retriever.

Alguns meses depois de seu 12º aniversário, quando os donos ofereceram a ração pela manhã, como de costume, ela se recusou a comer. Eles estranharam. Se Mel não queria se alimentar, algo grave certamente estava acontecendo. Passaram a observá-la com mais atenção e notaram que ela também se levantava pouco e quase não estava urinando. O alerta vermelho se acendeu. Era hora de tomar providências mais sérias e levá-la a uma clínica veterinária.

Ao chegar ao hospital, os especialistas constataram que ela sofria com o mau funcionamento dos rins, problema que atinge muitos animais na velhice. E o diagnóstico não era nada animador. Mel precisaria ficar internada sob intensos cuidados veterinários. Os donos voltaram para casa arrasados e preocupados com o destino da cadelinha, que era parte da família há mais de dez anos.

Eles voltavam lá todos os dias e depois de uma semana, veio a frase que eles esperavam, mas não queriam ouvir: seria necessário pensar na opção de sacrificá-la, porque o problema parecia não ter mais solução e Mel já sofria muito. Ela não resistiria muitos dias. Com dor, ela quase não conseguia se movimentar. A família conversou, refletiu e decidiu: já que o destino de Mel era certo, eles a levariam para casa. Assim, ela viveria o final de seus dias em casa, perto das pessoas que tanto a amavam.

De volta ao lar, Mel passou a receber ainda mais carinho e a ingerir alimentos naturais. Os donos optaram por substituir a ração por legumes, carne de fígado e de frango, tudo muito nutritivo e preparado especialmente para ela, sem nenhum tipo de tempero. A decisão foi tomada após pesquisas, estudos e conversas com veterinários especialistas em nutrição animal.

Em uma semana, Mel começou a se levantar, a se alimentar melhor e até a urinar. A família estava incrédula e os profissionais também. As chances de recuperação eram mínimas e a golden retriever surpreendeu a todos. Ela ganhou uma sobrevida. Já caminhava pelo quintal e até arriscava algumas brincadeiras com os seus filhotes – que a esta altura também já eram adultos. E desta maneira, inesperadamente ativa, ela passou mais dois meses.

Após esse período, um dia, ela voltou a ficar muito parada e perdeu o apetite. Os donos sabiam, então, que o problema nos rins se manifestava novamente. Eles a cercaram de mais carinho e companhia e perceberam que o fim se aproximava. À noite, ela começou a sentir dores – que podiam ser notadas por seus movimentos e tremores. Mel foi, então, para a clínica, onde recebeu anestésicos, antes de voltar para o seu lar mais tranquila. Naquela mesma noite, a família se reuniu em volta dela e ficou ali, junto, nesse momento difícil.

Dizem que os animais não gostam de se entregar à morte na presença de seus donos. Assim foi com Mel. Ela esperou até o último membro da família ir para a cama, já no meio da madrugada para fechar os olhos. Pela manhã, seu espírito ingênuo e dócil havia partido para um lugar melhor, onde ela podia correr, brincar e se divertir, sem dores, sem amarras, sem limitações físicas – apenas com as lembranças de uma vida feliz.

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Clamídia requer cuidados com os olhos dos gatos



Saiba como proteger seu gatinho desta doença que afeta o trato respiratório e ocular .



Considerada uma doença contagiosa, a bactéria Clamidia Psitacci, conhecida como clamidiose felina, provoca sintomas como os da conjuntivite e rinite nos gatos. O contato de um gato contaminado com um animal saudável é a principal forma de transmissão da doença que atinge principalmente um grande número de animais que vivem juntos. 

Os principais sintomas da doença são febre, espirros, tosse e uma inflamação da mucosa ocular. Embora, a doença possa ser assintomática, ela pode ser percebida claramente com os sinais de conjuntivite, já que os olhos dos animais ficam vermelhos e com corrimentos parecidos com pus.

Por ser uma doença contagiosa, a clamidiose felina pode começar em apenas um dos olhos do gatinho e rapidamente ir para o outro. Além disso, podem aparecer sintomas da gripe felina, dificultando a respiração e apresentando sintomas de rinite. A junção de todos esses sintomas e a falta de tratamento adequado pode desencadear uma pneumonia, principalmente em filhotes que são mais frágeis.
Tratamento

Se a animal apresentar comportamento fora do habitual, como passar grande parte do dia deitado e não reagir a estímulos para brincar ou comer, dar espirros constantes, e aparecer acúmulo de secreção, que pode ser pus, o mais indicado é levar ao veterinário que através de exames e perguntas sobre o comportamento do animal poderá dar um diagnóstico mais preciso da doença.

O tratamento da clamidiose felina é feito de acordo com o estado clínico do animal e inclui desde a aplicação de colírios, limpeza da região ocular com soluções fisiológicas, até o uso de medicamentos antibióticos e anti-inflamatórios.

Latir é fundamental para cães se desenvolverem com saúde



Latidos de alerta, para chamar atenção e para brincar fazem parte do vocabulário canino; habilidade faz com que os cães se conheçam melhor

Você é do tipo que se irrita com latidos de cachorros? Saiba então que essa comunicação intensa e, aparentemente sem motivo, é fundamental no mundo dos caninos.

Segundo o antropólogo Brian Hare, assim como os bebês, cachorros aprendem a conviver com os homens imitando seu comportamento e, desta forma, conseguem entender quando estão levando uma bronca ou sendo elogiados. No mundo dos cães, o mesmo acontece na comunicação entre esses animais. O latido é exerce uma função fundamental de reconhecimento entre estes bichinhos.

Hare afirma que os cachorros emitem três tipos de latidos: os de alerta, os que servem para chamar atenção e latidos para brincar. Porém, existe uma nuance entre estas três ramificações que contribuem para que eles se expressem de maneira ainda mais eficaz. A função de dessa diversidade é estabelecer a comunicação com o dono.

As diferenças entre os sons variam no volume e tempo de duração entre eles, por isso, muitas vezes o dono é capaz de perceber o que leva um cão a ter um comportamento diferente do padrão.

Além de todas estas especificidades, o latido dos cães também é fundamental para o reconhecimento entre os animais desta espécie. É por meio destes sons, por exemplo, que eles sabem diferenciar quando estão rodeados de pets conhecidos ou não. Sempre que escutam um latido não identificado, a busca intensa por conhecer mais o emissor faz com que a comunicação entre os animais seja maior e a quantidade de latidos também.

Em suma, tentar fazer um cão ficar quieto pode representar o mesmo que tentar finalizar uma conversa intensa entre duas pessoas que adoram bater papo. Ou seja, pessoas que tiram as cordas vocais para evitar incômodos dos vizinhos estão, no fundo, limitando o mundo de seu bichinho.

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Cães também têm TOC!

Correr atrás do próprio rabo pode ser um dos sintomas do TOC canino

Manias estranhas podem, na verdade, ser uma doença psíquica; saiba quais raças são mais propensas ao problema.

Mania de lavar as mãos várias vezes, confirmar se a porta está realmente fechada, necessidade de colocar objetos em lugares específicos. O que parece uma mania pode, na verdade, ser indício de que uma pessoa sofre de TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), comum em diversos indivíduos. Porém, os cães também podem sofrer do mesmo mal, segundo pesquisas.

O estranho comportamento que alguns cachorros têm de correr atrás do próprio rabo ou sombra, assim como chupar o cobertor como se fosse a própria chupeta são indícios de TOC canino.

Um estudo promovido por cientistas do Instituto Broad da Universidade Harvard afirma que quatro genes estão ligados a este tipo de comportamento. E, segundo a bióloga Elinor Karlsson, estas descobertas podem representar uma melhoria muito grande na qualidade de vida dos cães, já que o TOC tende a ser uma doença psíquica hereditária.

Alguns antidepressivos caninos podem ajudar a diminuir sintomas da doença, mas a pesquisadora alerta para os riscos de efeitos colaterais indesejados.

Segundo dados fornecidos por pesquisadores de Harvard, algumas raças estão mais propícias a desenvolver esta disfunção, como cães da raça dobermann.

Apesar das descobertas, Janice Kloer- Matznick, pesquisadora comportamental que estuda a origem dos cães, em Central Point, Oregon, não esconde que as novidades estão ainda no começo e que há muito por fazer: “Há outras coisas que precisamos descobrir, como comportamentos anormais associados à interação dos alelos. Não existem evidências incontestáveis”, afirma.

Pelo visto, eis mais uma confirmação da proximidade comportamental de cachorros com os seres humanos.

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Seu cão dorme bem?



Durante o sono, os cães repõem energias, constroem ossos e músculos e se recuperam de doenças 

Para descansar o corpo e a mente, os cães também precisam de horas de sono bem tranquilas. Os cães chegam a dormir aproximadamente 14 horas por dia, se somados os cochilos e o tempo que dormem profundamente. Cães filhotes, por exemplo, dormem menos e acordam mais agitados, já os cães adultos e idosos dormem mais, contudo eles acordam facilmente com qualquer barulho ou movimento.

Como nós, os cães também sonham, sendo normal eles se mexerem, latirem e, às vezes, fazerem movimentos involuntários como se estivessem correndo.

Dividido em três estágios, o sono dos cães é bem parecido com o nosso e é classificado em:

NREM (non-rapid eye movement: em português, movimento não-rápido dos olhos) – Nesta fase não há movimento rápido dos olhos, o sistema imunológico dos cães se regenera e os filhotes constroem ossos e músculos.

REM (rapid eye movement: em português, movimento rápido dos olhos) – Nesta fase há o movimento rápido dos olhos. Os cães contraem patas e podem fazer muito barulho, latidos e movimentos bruscos. Normalmente, estão sonhando e muitos donos ficam assustados com as reações.

SWS (short-wave sleep: em português, sono de onda lenta) – Nesta fase o sono é bem profundo, é o momento em que eles estão dormindo e de repente dão aquele suspiro profundo e lento.

Ao perceber que o cão está fazendo um desses movimentos, tente não assustá-lo e fale com ele calmamente sem tocá-lo. Assim, ele não acordará assustado. Não devemos nos assustar com as reações dos cães enquanto eles dormem.

Acordá-los calmamente chamando pelo seu nome devagar é uma forma de não assustá-los. Como os cachorros têm reações diferentes, se tocados eles podem morder e avançar. Sem gritos ou alardes, o cão acordará mais tranquilo.

Já que alguns cães dormem bem enrolados, é mais difícil observar o comportamento deles durante o sono. Alguns deixam os músculos mais tensos e ficam menos relaxados do que os cães que dormem esticados, por exemplo. Como eles sonham, pode ser que tenham pesadelos e a melhor maneira de ajudá-los é tentar manter a calma, dar carinho, atenção.

É importante observar o comportamento do cão durante o dia também. Se o cão é sempre agitado e, de repente, passa a ficar sonolento e preguiçoso, é recomendável levá-lo ao médico veterinário para orientações e um diagnóstico mais preciso sobre essa mudança de comportamento repentina.

Os cães precisam descansar e repor as energias diariamente, como nós. Um ambiente tranquilo e sem estresse para o cão sempre será muito benéfico mais uma vida mais saudável.

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Por que cães têm diabetes?

Fatores genéticos e cães de pequeno porte estão em um grupo de maior risco 

O Diabetes Mellitus infelizmente é uma doença comum em cães adultos e idosos. Caracterizada pela alta concentração de glicose no sangue e na urina, a diabetes aparece em cães adultos entre sete e nove anos. Infelizmente é uma das desordens hormonais mais comuns em cães. A doença acomete machos, mas a ocorrência em fêmeas é duas vezes maior. 

A diabetes pode ser um fator genético. Nestes casos, os cães nascem com a propensão à doença e devido à má alimentação, por exemplo, apresentam os primeiros sintomas e consequentemente é diagnosticado a diabetes. Outra possível causa para a doença são os animais imunomediados, o sistema imunológico do animal trabalha contra o pâncreas sempre que ele tenta produzir insulina.

Parecido com humanos, um dos primeiros sintomas apresentados pelos cães que tem diabetes é o aumento da sede e a quantidade de vezes que eles urinam por dia. Pode ocorrer também o aumento de apetite, mas consequentemente os animais começam a perder peso, no entanto, existem casos de cães que se tornam obesos. Seguido do aparecimento da doença, alguns cães podem ficar cegos devido a catarata e também podem ser diagnosticadas infecções, desordens do sistema nervoso e doenças renais.

O primeiro passo para ajudar no diagnóstico da doença é observar o comportamento do animal e baseado em mudanças comportamentais levá-lo ao veterinário. Através de exames de sangue e de urina é possível checar a glicose do animal e se positivo, conversar com o veterinário para entender como será a vida do animal daquele momento em diante.

A combinação perfeita para o tratamento de diabetes em cães é através de exercícios físicos regulares, dieta controlada e a aplicação de insulina. Mas, antes de receber as orientações médicas do veterinário, é importante contar como é a rotina do cão, se ele faz caminhadas diárias, quantas vezes ele come por dia e o comportamento dentro de casa. São estas informações que vão ajudar no receituário adequado e no controle da doença.

No início, serão necessárias algumas visitas regulares ao veterinário que irá ensinar ao dono como controlar a doença e quais os procedimentos necessários nestes primeiros meses. O veterinário também ensinará ao dono como aplicar as injeções de insulina, que se forem feitas da maneira correta, garantirão uma vida de muita qualidade para o cão.

Infelizmente não existem ainda métodos que possam prevenir a diabetes em cães, mas após diagnosticada é importante manter o peso ideal do cão e introduzir exercícios físicos na rotina do animal. Observar o que o animal come e bebe e também o volume urinário são um ponto importante para o controle sobre a doença. O acompanhamento médico é indispensável e sempre que tiver dúvidas procure o veterinário para orientar como deve ser tratado o animal e quais são os procedimentos para cada tipo de sintoma ou doença.

Dicas para incluir frutas na dieta do seu cão



Maçã sem semente, banana, laranja e goiaba são boas opções para agradar seu amigo e dar um “up” na saúde

Você sabia que é saudável dar algumas frutas para seu cão? As frutas certas na quantidade certa podem trazer benefícios para a dieta do seu melhor amigo.

Mas qual a quantidade ideal para o cachorro? Posso dar qualquer fruta? Eles podem comer com sementes ou preciso cortar em pedaços menores? E a casca, pode? Quantas vezes por semana?

Veja as respostas a seguir:

As maçãs são uma ótima opção para incluir na dieta dos cães. Ricas em probióticos, elas favorecem a função intestinal e contribuem para regular a glicemia dos pets. Devem ser servidas com casca e em pequenos pedaços. Mas atenção: não dê as sementes! Elas liberam ácido cianídrico, que é tóxico aos cães.

A banana é uma fruta rica em potássio e fibras e auxilia o sistema imunológico dos cães, mantendo o organismo saudável como um todo. Dê aos cães em pequenas quantidades e sem casca.

Para manter a imunidade do animal em alta a pera é a fruta mais indicada. Com sais minerais e vitaminas A, B1, B2, C e niacina, a pera é tem grande quantidade de fibras, protegendo o cão de possíveis doenças no intestino e inflamatórias. Deve ser servida em pedaços pequenos e com casca.

A laranja é rica em vitamina C, por exemplo, mas deve ser evitada se o cão tem gastrite. Procure o médico veterinário se tiver dúvidas quanto à saúde do animal. A laranja ajuda na prevenção do envelhecimento precoce e é uma forte aliada na prevenção de câncer. Deve ser servida sem casca e sem semente, mas pode ser dada ao animal com pele e bagaço.

A goiaba, tanto a vermelha quanto a branca, também pode ser consumida pelos cães. Rica em licopeno, que ajuda na proteção contra o câncer, a fruta pode reduzir o risco de o animal sofrer com hipertensão arterial quando estiver mais velho. Ela deve ser servida em pequenas quantidades e sem casca.

Outras frutas como manga, kiwi, caqui e mirtilo também podem ser oferecidas aos cães. Mas, antes de incluir frutas na dieta do animal, leve-o ao médico veterinário para receber uma orientação adequada sobre a quantidade ideal de frutas, quantas vezes por dia ele pode comer e se é recomendável intercalar as frutas com a ração. Para cada raça o médico veterinário indicará uma quantidade diferente, por isso é importante a orientação profissional, favorecendo a saúde do animal e ajudando a prevenir doenças.

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Desidratação: aprenda a reconhecer e saiba o que fazer



Infecções por vermes e viroses podem levar à diarreia, uma das principais causas da desidratação; conheça os cuidados para evitar o problema.

A desidratação pode gerar sequelas graves na saúde dos animais e requer atenção e cuidados específicos. Tanto nos cachorros como nos gatos, os sintomas e as causas podem ser bastante parecidos e devem ser tratados de maneira rápida.

Muitos donos podem achar que a administração de líquidos irá resolver o problema. Porém, a ideia não está certa. Já a fluidoterapia, que trata a desidratação em seres humanos, com a administração de soro de forma intravenosa, subcutânea ou intraóssea, pode ser efetiva. Isso dependendo do estado de saúde do pet. Para isso, a visita a um médico veterinário é fundamental.

Além disso, febre, exposição prolongada e excessiva ao sol e a falta de ingestão de líquidos também podem ocasionar quadros de desidratação. Vale ressaltar que é pelo vômito e pela diarreia que o surgimento do problema pode se desenvolver.

Por isso, se o animal estiver vomitando constantemente, pode ficar fraco e apático, causando a desidratação. Outras razões como a gastrite e infecções alimentares também podem fazer com que o pet vomite. Assim como a busca por um profissional para realizar o diagnóstico e tratar da doença a qual esse tipo de sintoma está associado, os veterinários devem cuidar de possíveis quadros de desidratação.

A diarreia pode surgir devido a infecções bacterianas, por vermes, viroses, consumo de alimentos estragados ou inapropriados e por problemas psicológicos e de estresse, fazendo com que o animal perca uma grande quantidade de líquidos por meio das fezes. Doenças renais e diabetes são outros fatores para um provável desenvolvimento da desidratação.

Procure observar se o seu bicho de estimação está com as gengivas e a língua seca, assim como olhos secos ou saltados, falta de ânimo, emagrecimento, diminuição ou perda de apetite, problemas de respiração, batimentos cardíacos rápidos e falta de elasticidade na pele e de umidade nas cavidades orais e oculares.

Se o proprietário pressionar a gengiva do animal de maneira delicada, a área ficará com a coloração esbranquiçada. A partir daí, é preciso observar o tempo que ela levará para recuperar sua coloração vermelha. Se isso demorar para acontecer, o grau de desidratação será maior, assim como a necessidade de levá-lo para uma clínica veterinária urgentemente.

Formas de tratamento

Adotada em casos menos complexos e graves, a fluidoterapia via oral é feita pela ingestão de líquidos, de maneira lenta e constante, evitando dificuldades vindas de uma ingestão rápida e exagerada de líquidos.

Há a opção da fluidoterapia intravenosa, feita por meio da aplicação de soro diretamente na corrente sanguínea. No entanto, não é incomum que o tratamento subcutâneo seja adotado no lugar da intravenosa: ele permite uma carga maior de soro administrado de uma única vez, mas que será absorvido gradativamente.

A técnica é muito utilizada quando o profissional sente dificuldade em encontrar as veias do animal para administração do medicamento. Por fim, a fluidoterapia intraóssea, aplicação de soro diretamente nos ossos do pet, também pode ser uma boa escolha de tratamento. Converse com o médico veterinário sobre a necessidade para melhor tratamento do seu pet.

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Cães e gatos também precisam de proteção solar



Animais podem sofrer queimaduras e cânceres de pele; sol e passeios na hora certa são cuidados indispensáveis 


Todos os bichos podem tomar sol diariamente para ativar a vitamina D – responsável por auxiliar na absorção de cálcio no organismo. Porém, não só a nossa pele, mas a de nossos animais, precisa de proteção contra os perigos do sol em excesso. Gatos albinos com poucos ou nenhum pelo, por exemplo, não tem uma pele pigmentada e podem sofrer queimaduras e terem problemas dermatológicos graves.

Como solução, o protetor solar para pets é a melhor alternativa para evitar até cânceres de pele. Mesmo em animais peludos, a proteção é necessária em todo o corpo, incluindo a cabeça, as pontas das orelhas e os focinhos.

Caso você notar algum tipo de dermatite, converse com um veterinário o mais rápido possível. Quanto antes os sinais forem detectados, melhor, pois serão maiores as chances de recuperação e menos dores no tratamento. Feridas, áreas do corpo com vermelhidão, úlceras e sangramentos fazem parte dos sintomas.

O protetor solar traz em sua fórmula elementos químicos que evitam alergias e coceiras. Há também os manipulados, especiais para cada tipo de caso e prescritos por veterinários especialistas.

Procure passear com o seu bicho de estimação antes das 11h e após às 15h, período em que o sol não está tão forte. Gatos malhados, na parte branca, também devem passar protetor. Normalmente, cães das raças Boxer, Dálmatas, Wippets, Stattfordshire Terrier Americanos e os Bull Terriers de cor branca possuem uma tendência maior para desenvolver problemas de pele.

Como usar?

O protetor deve ser utilizado todas as vezes que o animal estiver exposto ao sol. O modo de usar é basicamente o mesmo visto em seres humanos. Após espalhar bem o creme pelo corpo, é necessário esperar 30 minutos antes de o animal sair. Reaplique o produto a cada duas horas.

Protetores líquidos costumam ter uma absorção mais rápida. Para evitar que os pets lambam o produto, alguns laboratórios utilizam na fórmula uma substância amarga e atóxica, com um sabor nada agradável.

Opte pelos à prova d’ água e escolha o fator correto de proteção. Os de FPS 15 são bons, mas o ideal é optar por fatores a partir de 30 – para uma proteção mais segura.

Antes de comprar o produto, marque uma consulta com o veterinário para saber se o seu pet poderá usá-lo e para tirar as suas dúvidas sobre diferentes protetores vendidos em pet shops

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