Desidratação: aprenda a reconhecer e saiba o que fazer



Infecções por vermes e viroses podem levar à diarreia, uma das principais causas da desidratação; conheça os cuidados para evitar o problema.

A desidratação pode gerar sequelas graves na saúde dos animais e requer atenção e cuidados específicos. Tanto nos cachorros como nos gatos, os sintomas e as causas podem ser bastante parecidos e devem ser tratados de maneira rápida.

Muitos donos podem achar que a administração de líquidos irá resolver o problema. Porém, a ideia não está certa. Já a fluidoterapia, que trata a desidratação em seres humanos, com a administração de soro de forma intravenosa, subcutânea ou intraóssea, pode ser efetiva. Isso dependendo do estado de saúde do pet. Para isso, a visita a um médico veterinário é fundamental.

Além disso, febre, exposição prolongada e excessiva ao sol e a falta de ingestão de líquidos também podem ocasionar quadros de desidratação. Vale ressaltar que é pelo vômito e pela diarreia que o surgimento do problema pode se desenvolver.

Por isso, se o animal estiver vomitando constantemente, pode ficar fraco e apático, causando a desidratação. Outras razões como a gastrite e infecções alimentares também podem fazer com que o pet vomite. Assim como a busca por um profissional para realizar o diagnóstico e tratar da doença a qual esse tipo de sintoma está associado, os veterinários devem cuidar de possíveis quadros de desidratação.

A diarreia pode surgir devido a infecções bacterianas, por vermes, viroses, consumo de alimentos estragados ou inapropriados e por problemas psicológicos e de estresse, fazendo com que o animal perca uma grande quantidade de líquidos por meio das fezes. Doenças renais e diabetes são outros fatores para um provável desenvolvimento da desidratação.

Procure observar se o seu bicho de estimação está com as gengivas e a língua seca, assim como olhos secos ou saltados, falta de ânimo, emagrecimento, diminuição ou perda de apetite, problemas de respiração, batimentos cardíacos rápidos e falta de elasticidade na pele e de umidade nas cavidades orais e oculares.

Se o proprietário pressionar a gengiva do animal de maneira delicada, a área ficará com a coloração esbranquiçada. A partir daí, é preciso observar o tempo que ela levará para recuperar sua coloração vermelha. Se isso demorar para acontecer, o grau de desidratação será maior, assim como a necessidade de levá-lo para uma clínica veterinária urgentemente.

Formas de tratamento

Adotada em casos menos complexos e graves, a fluidoterapia via oral é feita pela ingestão de líquidos, de maneira lenta e constante, evitando dificuldades vindas de uma ingestão rápida e exagerada de líquidos.

Há a opção da fluidoterapia intravenosa, feita por meio da aplicação de soro diretamente na corrente sanguínea. No entanto, não é incomum que o tratamento subcutâneo seja adotado no lugar da intravenosa: ele permite uma carga maior de soro administrado de uma única vez, mas que será absorvido gradativamente.

A técnica é muito utilizada quando o profissional sente dificuldade em encontrar as veias do animal para administração do medicamento. Por fim, a fluidoterapia intraóssea, aplicação de soro diretamente nos ossos do pet, também pode ser uma boa escolha de tratamento. Converse com o médico veterinário sobre a necessidade para melhor tratamento do seu pet.

 PETMAG

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