Como cortar a unha do seu cachorro


Conheça dicas valiosas e aprenda a cortar as unhas do seu cão de maneira segura.


Se engana quem pensa que a manutenção em dia das unhas do cachorro é apenas por aparência. Na verdade, é um cuidado básico de saúde, já que, quando as unhas estão muito grandes, além de causar desconforto no animal quando ele se locomove, elas podem quebrar, deixando o pet aberto a uma infecção; ou envergar, influenciando em sua postura ou até mesmo perfurando a carne.

Geralmente, pets que não passeiam muito, pets idosos, ou que têm mais contato com superfícies lisas (como os que moram em apartamento), precisam que suas unhas sejam cortadas mais vezes. No caso de animais mais ativos, as unhas são naturalmente reduzidas com o exercício.

Separamos informações e o passo a passo para tutores que desejam aprender a cortar a unha de seus cães em casa, sem depender sempre exclusivamente de groomers e médicos veterinários. Além disso, há dicas para tornar o momento menos estressante, para humanos e cachorros.

Por que é preciso ter um cuidado especial na hora de cortar as unhas do cão?

A unha do cachorro possui vasos sanguíneos e nervos em seu eixo central, conhecido como sabugo. Quando cortado, o cachorro sente muita dor e perde sangue.

Quantas vezes você deve aparar a unha do seu cachorro?

Idealmente, corte a unha do seu cão a cada 1 ou 2 semanas e desde filhote. É importante não deixá-las muito grandes e sempre mantê-las no tamanho certo. Como a veia cresce à medida que a unha aumenta, se deixá-las sem cortar por muito tempo, a veia fica mais próxima da extremidade, assim ficando com uma chance maior de cortá-la.

Como saber que está na hora de cortar a unha?

Geralmente, quando você escutar o barulhinho das unhas batendo no chão, está na hora de apará-las. Uma vez que você começar a ser responsável por cortar as unhas, irá se acostumar ao tamanho e passará a saber visualmente se ela já está muito longa.

Como transformar o momento de cortar as unhas do seu cão mais tranquilo?

É preciso acostumar o seu cachorro a, primeiramente, ser tocado nas patas. É comum ver cães que não se sentem confortáveis com esse momento, seja porque esse é uma área vulnerável, ou porque eles se machucaram cortando as unhas em outro momento e acabaram associando a algo negativo.

Gradativamente, vá tocando na pata do seu cão, relacionando a algo gostoso e uma troca entre tutor e pet. Uma massagem de leve na almofada, respeitando o tempo do seu cão.

E quando falamos em respeitar o tempo, tudo vai depender de cada animal. O importante é que você continue tentando, todos os dias e nos momentos que o seu cão está bem tranquilo. Exemplos: Está vendo televisão, os dois juntinhos no sofá? Faça massagem! Após, vá evoluindo e toque não só na pata, mas também nas unhas.

Kit cortador de unhas


Existem dois tipos de cortador de unha: Alicate e Guilhotina. O cortador estilo guilhotina tem um buraco onde a unha vai e uma lâmina move para cortá-la uma vez que a pessoa aperta as alças. O cortador do tipo alicate funciona como um par de tesouras normal. Você abre e coloca a ponta da unha do seu cão entre as lâminas para prepará-la. Visite um profissional para te indicar qual dos dois é o melhor para o seu cachorro.

Lixa – Se a unha talhar, a lixa serve para dar um acabamento. Há ainda uma opção de lixa, chamada Pedi Paws, ou lixa prêmio, que é um instrumento com motor que possui uma lixa dentro e pode ser uma alternativa mais fácil para tutores inexperientes.

Pó Hemostático – É importante para estancar o sangue, caso necessário.

Bifinhos – Dar alguns pedacinhos de bifinho é uma forma de, através do reforço positivo, o pet entender que aquela situação pode ser boa. Sempre mantendo a atenção na quantidade.

Cortando a unha do seu cachorro

  • Separe o kit cortador de unhas e escolha um momento que o seu cão está tranquilo, por exemplo, pode ser depois de um cochilo;
  • Pegue a pata do seu cachorro e segure-a com firmeza, mas com suavidade para não machucá-lo;
  • Comece pela extremidade da unha e corte em ângulo de 45 º, direcionando para a unha o bordo cortante do cortador;
  • Sempre tenha cuidado com o sabugo. Em unhas brancas, a área rosada é bem visível e torna mais fácil o corte. Em unhas escuras e pretas, vá aparando aos poucos. Observe dentro da unha, quando começar a aparecer na região do corte um circulo cinzento (ou branco, no caso das unhas brancas), está chegando perto do sabugo e está na hora de parar;
  • Se você cortar o sabugo, não fique nervoso e aplique com pressão um pedaço de algodão com pó hemostático. Se o sangue não estancar, consulte o seu veterinário;
  • Não esqueça de cortar a unha do esporão, localizada na parte interior da pata.
  • Para finalizar o corte da unha, dê o acabamento com uma lixa;
  • Não deixe de dar pequenos pedaços de bifinhos para recompensar o momento;

Dica especial: Se você não está se sentindo seguro para cortar a unha do seu cão, leve-o para um profissional.

A melhor maneira de aprender é consultar um médico veterinário ou tosadores profissionais para que, pessoalmente, eles possam ensinar como é a maneira correta.

Dicas de como tornar a vida do cão com problemas na coluna mais fácil e sem dores


Confira dicas importantes que podem auxiliar o seu cão a ter uma melhor qualidade de vida, mesmo com problema nas costas.

Não é difícil encontrarmos cães com problemas de coluna, principalmente aqueles que possuem uma idade mais avançada. Infelizmente, muitos tutores não sabem que seus cães possuem esse tipo de problema. Isto porque muitos não levam seus pets para uma consulta rotineira em uma clínica veterinária. Existem raças de cães que são predispostas para o aparecimento de doenças na coluna vertebral, principalmente aqueles com estrutura mais comprida, como o Dachshund, Beagle e o Basset Hound. As principais dicas para que o cão com problema de coluna viva com qualidade de vida, são:

– Sempre leve seu cão para fazer hidroginástica. Existem atualmente profissionais especializados em fisioterapia veterinária, sendo esses os mais indicados para acompanhar o cão nas sessões. Contudo, levar seu pet para a piscina junto com você pode fazer com que a dor na coluna alivie;

– Nos dias que o pet esteja sentindo mais dores na coluna, podem-se utilizar compressas quentes na região da coluna. É importante esclarecer, que deve ser feito com o animal com a coluna ereta. O tutor deve ter cuidado para que a temperatura não esteja muito alta, pois pode queimar o cão;

– Sempre evite que seu cão fique em chão liso. Normalmente, os cães que vivem em chão extremamente liso tendem a dar pequenas escorregadas. Isso é terrível para aqueles que têm problemas de coluna;

– Não é indicado que o pet fique subindo e descendo escada. É perceptível que o ato de subir e descer escadaria requer muita flexibilidade da coluna vertebral. Para os animais que sentem dores crônicas nas costas, isso se torna uma prática bastante dolorosa;

– A acupuntura garante grandes resultados para os cães, no entanto, apenas o médico veterinário poderá realizar o procedimento. Não permita leigos, pois poderá agravar o quadro clínico;

– A massagem nas costas do cão poderá ser feita pelo tutor como forma de amenizar o desconforto, porém sem nenhum tipo de gel ou hidratante. Os problemas musculares podem ser aliviados com mais êxito utilizando a massagem;

– Sempre ao carregar seu animal, segure pela região tórax e pela região pélvica, simultaneamente. Não suspenda somente pela parte anterior (tórax), pois causará bastante incomodo e dor no cão;

– É importante impedir que o pet suba em sofás, camas e cadeiras. A maioria dos cães sobe e desce sozinhos desses locais, no entanto, o momento da subida e descida causa fortes impactos na coluna;

– Não permita que seu cão fique acima do peso. Nem sempre estar acima do peso é sinal de saúde e de bom tratamento. A obesidade prejudica muito a coluna, principalmente naqueles que já sofrem por esse problema;

– Não coloque seu animal perto de animais de maior porte. No momento da brincadeira, pode haver uma lesão mais séria na coluna;

– Não caminhem longas distâncias ou em terrenos acidentados com seu animal. Procure andar em caminhos mais curtos e com terreno mais regular;

– Visite regularmente o médico veterinário. Animais com problemas de coluna devem ter um monitoramento trimestral. Isso ajudará ao pet levar uma vida com melhor qualidade.

O prognóstico vai depender da causa primária. Normalmente, os problemas de coluna não prejudicam ou ameaçam a vida do seu pet, porém devem ser tomados cuidados especiais.

Alimentação Natural é melhor que ração?


Muitas pesquisas sugerem que, quanto mais industrializado o alimento, mais químicos são utilizados e mais mal podem fazer a saúde do seu melhor amigo.

Essa é uma pergunta que escuto com muita frequência no consultório, por trabalhar também com Alimentação Natural (ou simplesmente AN).
Afinal, você sabe o que significa Alimentação Natural (AN)? Existem tipos diferentes de AN? Existem restrições ou todos os pets podem comer? Quais as principais diferenças entre AN e as rações?
Quando falamos em Alimentação Natural (AN) muitas pessoas ainda imaginam que significa servir as sobras da nossa própria comida para os mascotes, entretanto não é tão simples assim. Cães têm necessidades diferentes das dos humanos e, além disso, alguns temperos usados por nós são muito perigosos para eles, como a cebola, por exemplo.
A AN consiste em oferecer uma alimentação saudável, balanceada, com ingredientes de alta qualidade, selecionados e que supram todas as suas necessidades. Na AN não é permitido o uso de qualquer tipo de aditivo químico. Ela pode ser cozida, crua com ossos ou sem ossos. Há bastante discussão entre os veterinários sobre a AN crua com ossos, pois pode causar acidentes. Então, se você optar por esse tipo de alimentação, só ofereça ossos quando o pet estiver sob supervisão. A crua, seja ela com ou sem ossos, precisa passar por um período de congelamento prévio antes de ser oferecida, pois podem haver contaminantes que põem em risco a saúde do pet e por isso é melhor não arriscar. A AN cozida é considerada a mais segura, pois oferece a menor possibilidade de conter contaminantes, contudo, por termos de cozinhar os ingredientes, é a que demanda maior tempo de preparo.
Se você pensa em mudar a alimentação do seu cão, o primeiro passo é levá-lo a um veterinário de sua confiança para um check up, para ter certeza de que ele está realmente saudável. Se estiver tudo ok, excelente. Está apto a iniciar a transição para a AN! No entanto, se aparecer alguma alteração nos exames do seu amigo, não desanime, ele também vai poder comer AN! Para isso, basta que você procure um veterinário apto a elaborar uma dieta exclusiva para seu mascote, que supra as suas necessidades especais. Assim como existem rações específicas para diferentes doenças, também é possível formular dietas específicas para as diferentes necessidades dos pets. E falando em ração, afinal qual a diferença que existe entre ração e AN? Hoje estamos cada vez mais atentos à nossa alimentação, comendo alimentos saudáveis, sem transgênicos, preferindo opções sem corantes, sem conservantes, as mais naturais possíveis. Por que seria diferente com a alimentação dos nossos pets?
O professor Márcio Brunetto, especialista em nutrição animal da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, já reconheceu os benefícios da AN. E muitas pesquisas sugerem que, quanto mais industrializado o alimento, mais químicos são utilizados e mais mal podem fazer a saúde do seu melhor amigo. Você prefere comer uma lasanha industrializada, cheia de produtos químicos ou uma com ingredientes selecionados e escolhidos a dedo, sem corantes, conservantes ou qualquer aditivo, feita com todo cuidado e carinho?
Com a AN, seja ela cozida, crua sem ossos ou crua com ossos, conseguimos alcançar os mesmos níveis nutricionais de qualquer ração super premium, porém sem utilizar restos de frigorífico, farinhas de ossos ou de sangue, penas e bicos de aves, transgênicos, corantes, conservantes, entre outros subprodutos comumente utilizados nas fábricas de rações e presentes em seus rótulos.
Você sabe realmente o que tem oferecido ao seu melhor amigo? Você presta atenção no rótulo dos alimentos que oferece ao seu cão? Você se importa com a saúde dele? Quem sabe pensar, pesquisar sobre o assunto e oferecer um alimento que você consegue distinguir o que está servindo, não apenas uma “bolinha marrom ou colorida”?

Meu cão está gordinho, o que fazer?


Cães sofrem com as consequências do sobrepeso assim como humanos, desde problemas articulares, hipertensão, problemas cardíacos, diabetes entre outras enfermidades.

Hoje, a maioria dos cães está acima do peso ideal. Mas qual é o peso ideal? Como saber avaliar em casa, sem balança?
Existem muitas raças de cães e, por isso, muitos formatos de corpo diferentes. Algumas raças têm corpo mais largo e outras mais delgado, contudo, independente disso, podemos ter uma noção da quantidade de gordura existente no mascote e quando devemos procurar ajuda veterinária.
Além de acompanhar o peso, podemos fazer alguns testes em casa. Para tanto, deixe seu cão “em estação” (com as quatro patinhas no chão, posição normal do cão). Quando ele estiver assim e parado, passe as mãos de leve sobre as costelas. E aí, o que você sente nas pontas dos dedos? Nada, ossos suaves ou ossos muito proeminentes? O ideal é que, quando a gente passe os dedos de leve sobre as costelas, a gente consiga sentir ossos suaves, sem ter que fazer pressão para senti-los (animal acima do peso) ou que a gente sinta ossos muito proeminentes (animal abaixo do peso). Outro teste é, com o animal na mesma posição, passar os dedos de leve sobre os ossos do quadril (nas laterais da coluna, antes do início da cauda). Então, o que você sente? Da mesma forma que no teste anterior, não devemos fazer pressão para sentir os ossos nem senti-los muito proeminentes. O ideal é sempre é que os ossos sejam sentidos de forma suave.
Importante ressaltar que, assim como para nós, estar acima do pet não é uma boa condição. Cães sofrem com as consequências do sobrepeso assim como humanos, desde problemas articulares, hipertensão, problemas cardíacos, diabetes entre outras enfermidades.
Então… você fez os testes, seu cão está “fofinho” e agora está se perguntando: o que fiz de errado e o que posso fazer para que meu amigo fique no peso ideal, saudável e me acompanhe com saúde por mais tempo?
As duas principais causas do aumento de peso dos cães são: alimentos com excesso de calorias ou farinhas e falta de exercícios físicos. Quanto aos petiscos, eles não devem exceder 5% da alimentação diária e sempre busque agrados naturais, como frutas (ver artigo permitidos). Já quanto as atividades físicas, cada vez temos menos tempo para passeios com nossos mascotes. Então que tal enriquecer o ambiente que eles ficam com brinquedos que façam eles gastarem energia? Existem brinquedos como bolinhas atrativas que fazem com eles se exercitem em um pequeno espaço gastando as gordurinhas extras.
Hoje os cães fazem parte da nossa vida e das nossas famílias. Queremos que eles sejam muito felizes e que nos acompanhem por muito tempo, de forma saudável. Sobre isso, o que você tem feito pelo seu melhor amigo? Cada vez mais buscamos para nossas vidas comidas saudáveis, com menos gorduras, com menos farinhas, fazemos mais exercícios físicos… e para seu pet, o que você tem buscado? Pense, pesquise, conheça as opções de alimentação natural, tanto as que você pode fazer em casa como as que podem ser compradas prontas, como uma ração tradicional. Converse com seu veterinário de confiança sobre essa mudança. Caso seu amigo tenha algum tipo de doença, não quer dizer que ele não possa fazer a transição de alimentação, apenas que requer uma dieta específica para seu caso. A alimentação natural ou dieta caseira, sempre acompanhada por veterinário, tem tido muitos resultados positivos na perda de peso e estabilização, além de benefícios como redução de alergias, redução de retenção de líquidos, aumento da disposição e da qualidade de vida, além de alguns estudos falarem até em aumento da expectativa de vida.

Meu cachorro “enjoou” da ração, o que faço?



Seja persistente, não ceda. A alimentação também é um exercício de adestramento. E boa sorte!

Ao contrário dos humanos, os cães não precisam variar o cardápio, desde que comam um alimento completo e balanceado. A inclusão deste hábito na rotina deles pode ser bastante prejudicial à saúde.
Por que meu cão não come?
Um cão saudável não deve ficar mais de 2 dias sem comer. Eles eram caçadores e nem sempre conseguiam alimento, por isso têm uma capacidade de ficar em jejum, porém não por muito tempo. Mas lembre-se de que eles JAMAIS podem ficar sem água.
Um dos motivos da falta de vontade de comer pode ser você. Qual sua reação quando ele não come? Se a resposta for apreensão, angústia, saiba que ele sente isso e está só querendo chamar a sua atenção para pedir aquele petisco saboroso ou simplesmente para ganhar um carinho extra. O mais importante nessas horas é não ceder.
Outro motivo pode ser alimentação em excesso. Isto é, a porção servida pode estar sendo demais, então ele come e mesmo assim sobra comida. Siga corretamente a indicação no rótulo do alimento ou pergunte ao veterinário de confiança.
A causa mais comum foi citada no primeiro item: O petisco. Ao ganhar petiscos com muita frequência, o cãozinho fica com o “apetite caprichoso”, ou seja, não quer mais aquela ração “chata” e vai tentar convencer você de qualquer maneira. Os cães de pequeno e médio porte são experts nisso, pois sabem muito bem que são os bebês da casa e que você vai fazer de tudo para agradá-los.
“Preciso trocar a ração todo o mês, senão ela come muito pouco!”. Sabia que pode estar tudo normal? Quando o animal entra em contato com uma comida nova, ocorre o chamado “efeito novidade”. Ele vai comer avidamente por umas duas semanas e, se não houver controle, poderá até ficar obeso. Mas depois passa e ele começa a comer normalmente, então você pensa que ele “enjoou” da comida, vai lá e troca por outra.
Por último, pode ser que a área de defecação esteja muito próxima dos potinhos. Para este caso a solução é muito simples, basta afastá-los dali.
Como resolver?
Crie o hábito de servir em horários fixos. Três vezes por dia para filhotes e duas vezes para cães adultos. Sirva a ração, aguarde entre 15-30 minutos e retire, mesmo que ele não tenha comido. Se o coração amolecer, tente mais uma vez depois de 10 minutos. E depois, somente na próxima refeição. Ele vai acabar sentindo fome e comendo.
Não reaja de forma diferente ao servir. Simplesmente deixe a comida e saia. Não ofereça petiscos com frequência e nem perto da hora da comida.
Experimente servir uma porção menor ou somente alguns grãozinhos. Ele vai ver que a comida está escassa e “pode faltar”. Seu instinto vai falar mais alto e ele vai comer.
Procure oferecer alimentos mais palatáveis e de fontes nobres. A alimentação natural é uma ótima alternativa, desde que você recorra a empresas especializadas um veterinário nutricionista. Se não tiver tempo de preparar em casa, procure produtos certificados como balanceados e completos. Em geral, apenas animais com problemas sérios de inanição resistem à palatabilidade que este tipo de alimentação tem.
Acostume-o a receber alimentos de pessoas diferentes, para que você não sofra se precisar fazer uma viagem e tiver que deixá-lo com alguém.
Se ele apresentar comportamento fora do comum, como preguiça ao buscar a bolinha ou indisposição, procure um veterinário. As dicas só valem para animais saudáveis.
Seja persistente, não ceda. A alimentação também é um exercício de adestramento. E boa sorte! Lembre-se: qualquer alteração durante trocas de alimentação requerem atenção. Caso haja enjoos, amolecimento de fezes ou o pet fique mais de 2 dias sem comer, leve seu mascote imediatamente ao veterinário. Saúde não é brincadeira!

Cachorros com ansiedade de separação


A ansiedade de separação é uma sensação excessiva de mal-estar que os nossos xodós sentem quando são separados das pessoas a quem são mais apegados.


Camila, proprietária do buldogue francês “Max” de cinco meses de idade, relata eventos gerando um desconforto enorme em razão dos comportamentos do mesmo ocorrendo somente quando deixado só.

Comportamentos na realidade próprios à maioria dos animais de estimação, animais convivendo em ambientes pobres em estímulos, com poucas interações com outros animais da mesma espécie e de qualquer espécie compatível, muito querido por tutores “corujas” ao extremo aceitando qualquer travessura e adulando o bichinho, com excesso de atenção e preocupações da parte da família. Camila declara:

Meu cachorro é muito manso, afável e tranquilo com a gente e com as nossas visitas.
Nunca avançou em ninguém, nem incomoda quando recebemos as pessoas, na rua não sai correndo, na verdade fica sempre pertinho de mim.

Onde for é um grude, fofo e alegre, dorme até com agente, só acorda para fazer o seu pipi no banheirinho dele.

Eu, o meu esposo e os nossos filhos o adoramos ele mudou as nossas vidas só veio acrescentar alegrias à nossa família, uma benção de deus!

Mas quando temos de sair e deixa-lo só…

Ele se transforma em outro cachorro, mais para “Diabo da Tasmânia”, seguinte os vizinhos não chore, passa horas “gritando”, uivando com rouquidão, latindo, quebrando e derrubando objetos. Quando chegamos é um cenário de guerra, tudo remexido, várias destruições, móveis e objetos roídos e espalhados, excrementos e urinas espalhados e o Max todo babado…

Na verdade o “Max” é um excelente filhote sim, muito amável e carinhoso!

Mas, como desde novinho quando entrou na sua nova família adotiva, depois de ter sido afastado da mãe e dos irmãos, sempre ficou muito próximo da sua proprietária, todas as suas atividades divididas com a família e centradas ao redor dela, ele criou novas referências de dependência à mesma.

As influencias possíveis sobre o comportamento do Max são várias com consequências oscilando de graves a desastrosas como fixações limitativas, atrasos de maturação, autoconfiança baixa e insegurança crônica, estresses por ansiedade de separação quando deixado só e podem desencadear comportamentos de destruições, vocalizações excessivas, medos frequentes , comportamentos compulsivos obsessivos, agressividade defensiva e até problemas fisiológicos decorrentes.

A ansiedade de separação é uma sensação excessiva de mal-estar que os nossos xodós sentem quando são separados das pessoas a quem são mais apegados, normalmente os membros da sua família de adoção, ou alguns deles.

Ela pode provocar problemas comportamentais na ausência dos proprietários e até na presencia, quando o animal fica quase que constantemente angustiado, com pouquíssimos momentos de relaxamento e descanso.

A ansiedade atinge um nível tão alto que se torna crônica e o animal demostra preocupações e nervosismo mesmo do lado do(a) seu(ua) “deus(a) humano(a)” por antecipação da sua próxima saída.A ansiedade de separação é parte importante dos problemas relacionados ao afastamento dos seres de referências, que podem ter diferentes origens como medo, pânico, apego excessivo aos donos e falta de estímulos, atividades ou interações adequadas.

Os cães são animais sociais, vivendo em matilha na natureza e com fortes ligações com os outros membros da mesma.

Esse modelo original se estende também as interações com os humanos constituindo a sua família adotiva e com isso a separação, mesmo que temporária, de figura(s) de apego pode gerar algum tipo de mal-estar.

Qualquer raça pode desenvolver ansiedade de separação, ela aparece em cães de raça definida ou mestiça com a mesma frequência, independentemente do sexo e mais da metade dos casos aparecem antes dos três anos de idade.

Existem casos de ansiedade relativa à idade nos cães idosos que se manifestam ainda mais frequentemente durante os períodos de separação.

O comportamentalista canino Olivier Soulier, um francês abrasileirado com mais de 30 anos de experiência e muita bagagem, abre para o público a realidade sobre condicionamento, com esclarecimentos que podem representar uma luz no fim do túnel para muitos tutores e seus cachorros.

Há 24 anos no mercado cearense, Olivier e sua equipa da EAOS oferecem adestramento, treinamentos especiais, hotel e creche para cães. Mais informações em www.eaos.com.br


16 Plantas facilmente encontradas em jardins que são tóxicas para o seu cachorro

Nossos cães podem estar expostos a um risco desnecessariamente.

Muitas vezes temos em casa, de fácil acesso para nossos pets, plantas em nossos jardins que nem imaginamos que possam representar um risco. Algumas muitos comuns em casas em todo Brasil, infelizmente, entram nessa categoria.
A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) preparou uma lista com 16 plantas que são facilmente encontradas em jardins, porém são tóxicas para seu cachorro.
Todo cuidado é pouco quando o assunto é a saúde de nossos animais.
Avenca: Não é nativa do Brasil, mas é cultivada como planta medicinal. Alerta: Pode causar câncer.
Azaleia: O princípio ativo é andromedotixina, um glicosídeo cardiotóxico, cuja ingestão pode causar distúrbios digestivos.
Bico-de-papagaio: O princípio ativo Latex irritante tem aspecto leitoso. Alerta: O contato causa lesões cutâneas e conjuntivite.
Comigo-ninguém-pode: Com múltiplos mecanismos de toxicidade, incluindo ráfides de oxalato de cálcio, irritam as mucosas.
Copo de leite: Possui Oxalato de cálcio e Saponinas. Sintomas: Pode causar irritação das mucosas, dor severa e edema de glote.
Coroa de Cristo: A substância tóxica é o Látex irritante, composto por flavonoides e triterpenos. Sintomas: Dor, vermelhidão e inchaço tecidual.
Espada-de-São-Jorge: Contém glicosídeos pregnânicos e saponinas esteroidais. Sintomas: Dificuldade de movimentação e respiração.
Espirradeira: Os Glicosídeos cardioativos causam arritmia, diarreia, paralisia, coma e morte. Observados de 1 a 24 h após ingestão.
Fumo bravo: O principal composto tóxico é a Solasodina. Sintomas: Diarreia, gastrite, náuseas, vômitos, sintomas neurológicos, etc.
Lírio: Toda a planta é tóxica. Sintomas: Irritação oral e ocular, dificuldade de deglutição e alterações renais e   neurológicas.
Lírio da paz: Toda a planta é tóxica. Sintomas: Irritação oral e ocular, dificuldade de deglutição e alterações renais e neurológicas.
Maconha: O principio ativo é o THC, agindo no sistema nervoso central. Sintomas: Depressão, desorientação, ataxia e coma.
Mamona: O principio ativo é a ricina nas sementes e nas folhas é um alcalóide. Sintomas: Êmese, diarreia, cólicas, etc.
Tomate verde: O alcaloide tomatina se transforma em compostos inertes em frutos maduros. Sintomas: Arritmias, diarreia, êmese, etc.
Violeta: Toxicidade nos rizomas e sementes. Princípio ativo são violina, acido tânico e salicílico.
 É muito importante se informar e repensar as escolhas de seu jardim, principalmente porque é possível construir um espaço pet friendly, onde as plantas na verdade fazem bem ao seu animal e são remédios naturais.