Uberaba (MG) poderá contar com secretaria de direitos animais


Foto: Divulgação
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Uma Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda) poderá ser criada no município, se o prefeito Paulo Piau acatar o requerimento de autoria dos vereadores Denise Max (PR) e João Gilberto Ripposati (PSDB), que foi aprovado na Câmara Municipal de Uberaba (CMU). O tucano explicou que está pedindo ao Executivo para implantar essa iniciativa, tendo como base as cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. “A Seda terá entre as suas atribuições: o planejamento, coordenação e execução de ações voltadas à efetivação das políticas para os animais, por meio da interlocução com a sociedade civil, entidades e poderes públicos”, contou.
Além disso, a secretaria também terá a função de promover e acompanhar a execução dos contratos e convênios firmados pelo município referentes ao direito animal. “Essa secretaria terá que promover e organizar eventos para discutir diretrizes para as políticas públicas a serem desenvolvidas e implantadas na área de defesa e bem-estar animal, assim como fortalecer e apoiar as ações aos movimentos e organizações não-governamentais”, explicou Ripposati, dizendo que ela também terá a função de planejar e adotar as providências necessárias para garantir o cumprimento da legislação, bem como organizar, gerenciar e capacitar grupo de voluntários para dar suporte ao projeto.
Já a vereadora Denise Max declarou que a criação da Secretaria Especial dos Direitos Animais na cidade significa um grande salto de qualidade de vida à comunidade, no que tange à relação do poder público e as políticas voltadas aos animais. “No meu ponto de vista, a secretaria vai gerar um olhar mais profissional para os nossos animais, pois será um espaço especializado que orientará as protetoras sobre medidas de emergências em casos de maus-tratos. Sem contar que teriam mais suporte para realizar campanhas de conscientização sobre adoção e posse responsável dos animais, bem como se tornar um respaldo importante para quem realiza o trabalho de voluntário, pois, atualmente, não tem apoio nenhum”, acrescentou. (LR)

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