Leões mantidos em zoológicos têm uma maior taxa de crânios deformados, segundo cientistas, o que faz com que esses felinos corram maior risco de danos cerebrais. Quando pesquisadores compararam os leões cativos aos seus congêneres selvagens, descobriram um problema potencialmente fatal: Nos jardins zoológicos, os leões são mais propensos a ter aberturas menores na parte inferior de seus crânios. As informações são do site The Dodo.
Este buraco na base do crânio, chamado foramen magnum, permite que o cérebro se conecte à medula espinhal. E se essa abertura é muito estreita, a pressão sobre o tronco cerebral provoca tremores e perda de equilíbrio – sintomas observados em leões de zoológico.
Não é muito claro porque estes animais têm crânios deformados, mas Joseph Saragusty, biólogo do Leibniz Institute for Zoo and Wildlife Research, de Berlim, que realizou o estudo, tem algumas idéias. Ele disse à New Scientist que os leões dos zoos podem ser geneticamente dispostos a ter forame magnum estreitos – e a dieta inadequada do cativeiro, por sua vez, agrava o problema. Mas, afirma ele, “sem o conhecimento da causa por trás da doença, não pode haver nenhuma solução real.”
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