Torção Gástrica




Uma situação que preocupa muitos donos de cães de médio / grande porte é a torção gástrica. Como o índice de óbito em animais que sofrem uma torção é muito alto (em torno de 60%), todo cuidado é pouco, e por isso, deixo aqui algumas informações muito importantes, que podem evitar que isso aconteça, além do que fazer numa situação de emergência.A torção gástrica é uma patologia muito comum em cães de médio / grande porte (Boxer, Rottweiler, Dog Alemão, Fila Brasileiro, Golden Retriever, Labrador, entre outros) e que possuem o tórax profundo, aberto (o espaço na cavidade abdominal é maior, ficando o estômago mais livre e com maior probabilidade de torcer). É uma doença rara em cães de pequeno porte e gatos. Essa patologia tem carater agudo (aparece de repente) e deve ser tratada como uma emergência cirúrgica. Em média, 65% a 70% dos animais acometidos vêm a óbito.Quando um cão é alimentado somente uma vez ao dia, ele ingere uma grande quantidade de ração , juntamente com ar, pois come depressa. Como a ração é salgada o animal ingere também grande quantidade de água, após comê-la. Quando chega ao estômago a ração incha (pela presença da água que o animal bebeu) causando um aumento de volume do estômago, que aumenta ainda mais, com a digestão, devido a produção de gases.Os movimentos do animal (pode ser qualquer movimento, não precisa ser um exercício pesado) fazem com que o estômago dilatado e pesado se movimente dentro da cavidade abdominal e torça.

Torção Gástrica

Essa torção obstrui o cardia e o piloro, impedindo que o animal vomite e elimine gases, então o estômago se dilata cada vez mais. Ocorre também a obstrução de veias do abdomen (veia cava caudal ), fazendo com que os órgãos que estão dispostos posteriormente ao estômago (baço e fígado ) fiquem congestos (o sangue chega ao órgão pela artéria aorta e não consegue sair ). Consequentemente, o coração recebe menor fluxo sanguíneo, o que compromete todo o organismo do animal (falta sangue para os órgãos), fazendo ele entrar em choque e morrer. Dentre os sintomas que um cão com torção gástrica pode apresentar, destaco os seguintes:
  • Dificuldade para respirar;

  • Salivação excessiva;

  • Ânsia de vômito sem que o cão consiga vomitar;

  • Palidez da mucosa (olhos e bocas).

Se você perceber algum desses sintomas, procure ajuda veterinária imediatamente! Uma torção gástrica pode matar o cão em apenas 3 horas. Por isso é essencial que o socorro seja imediato.Para evitar que esse problema aconteça, você pode tomar alguns cuidados. Os mais importantes são dividir a alimentação diária em duas porções ao longo do dia, diminuindo assim a quantidade ingerida por vez; restringir a água logo após a refeição, ou pelo menos, controlar a quantidade ingerida; e evitar que o animal se movimente ou corra após se alimentar. O ideal é que ele faça isso somente de 2 a 3 horas depois da refeição.

Fonte: Mundo Golden

Adoção: como adaptar o pet a um novo lar






Segundo veterinária, novo dono deve se posicionar como líder e impor limites na hora de integrar o cachorro na rotina da casa

Quando alguém adquire um pet, a ideia é ficar com ele até o final da vida. Contudo, problemas de saúde do dono ou a mudança de casa para um lugar menor podem alterar esse compromisso. Daí a necessidade do dono ser responsável o bastante para não abandonar simplesmente o animal.

Para Isabella Vincoletto, veterinária do laboratório Vetnil, o dono deve buscar um lar que melhor atenda às necessidades do bichinho e conhecer muito bem os novos proprietários. “A mudança exigirá alguns cuidados para a escolha da pessoa predisposta a adotar o animal, e deve prever que o pet precisará de um tempo de adaptação, já que todas as demarcações de território, cheiros, espaço e sons são perdidos”.
Antes de doar

Para que o pet continue sendo bem tratado e receba o carinho de uma nova família, é importante considerar quem é o adotante e quais condições ele tem para criar o pet.

Espalhar pela vizinhança a necessidade de doação é uma boa alternativa para conseguir um vizinho que já tenha simpatia pelo animal. Caso não tenha referências do potencial novo dono, uma visita para conhecer o lar do pet é essencial. Dessa forma será possível avaliar as condições dehigiene e o propósito do adotante.

Doar um animal já castrado pode evitar que comerciantes utilizem o pet apenas para a reprodução, descartando-o quando alcançam a meia-vida. Também é importante ter em mente que um animal que tenha convivido em ambiente familiar e que é doado para guarda de uma empresa, por exemplo, pode sofrer muito com o afastamento das pessoas.
Adaptação coletiva

Isabella Viscoletto explica ainda que o novo dono também terá que passar por um processo de adaptação. “Caberá ao novo proprietário reeducar o pet, com um trabalho de ensinamento similar ao realizado quando o animal era filhote, como o de fazer xixi no lugar correto”.

O novo proprietário deverá assumir um papel de líder, para conduzir o animal para essa nova situação, sem que consequências, como estresse oudesobediência sejam desencadeadas, orienta Vincoletto. “O pet vê o dono como líder da matilha, por isso é importante que o novo dono assuma o comando da situação”.

Quando a adoção do pet for feita por alguém que já possua outros animais de estimação, a dica da veterinária é fazer a apresentação dos bichinhos de forma gradativa, podendo, para isso, serem utilizadas grades ou caixas de contensão, no caso de gatos.
Questão de liderança

Cães de guarda também têm a capacidade de se acostumar a novos donos. Nesses casos, além do caráter de liderança frente ao pet, o que deixará o animal mais calmo, é importante trabalhar a obediência com comandos básicos, como o “senta, deita”, esclarece a veterinária. “O animal passa a criar confiança na pessoa que está no comando, realizando a ação de guarda apenas quando necessária”, diz Vincoletto.

Segundo a veterinária, existem suplementos que podem auxiliar no processo de adaptação do pet. “Os danos provocados pelo estresse, decorrente da ausência do dono ou da mudança de ambiente, podem ser reduzidos por meio de suplementos ricos em nutrientes com ação antioxidante ou que diminuem o estresse, como o Nutralogic e o Triptophan, ambos da Vetnil, que são agentes responsáveis pela inibição e redução de efeitos ocasionados pelos radicais livres nas células, em razão de condições de estresse”, conclui Vincoletto.

Vale lembrar que mesmo com todos esses cuidados, é bom saber que adquirir um pet exige responsabilidade. Além dos laços afetivos que serão criados com a convivência, o animal é carente de atenção e requer cuidados até o final da vida. Assumir esse compromisso implica admitir a existência de uma relação de dependência do pet com o dono e este deve contribuir sempre com o bem-estar do animal.


Fonte: PetMag

DSTs: seu cãozinho também pode ter






Doenças como a Brucelose e Tumor de Sticker são altamente contagiosas e podem levar os pets à morte



Melhor ficar atento da próxima vez que seu cachorro tentar cheirar as partes íntimas de um novo colega peludo na rua. Isso porque o conhecido comportamento social é uma das principais formas para o contágio de doenças sexualmente transmissíveis nos pets. Ao contrário do que muitos imaginam, não é apenas no ato sexual que os animais contraem doenças.

De acordo com a médica Daniela Salomon, responsável pelo Departamento Técnico Veterinário da Syntec do Brasil, as principais DSTs que acometem os cães são a Brucelose e o Tumor Venéreo Transmissível (TVT), também conhecido como Tumor de Sticker.

Segundo a especialista, a Brucelose é uma zoonose grave, ou seja, pode ser transmitida do cachorro doente para seres humanos. Seus principais sintomas nas fêmeas são: morte embrionária precoce (no caso de gravidez), aborto no terço final da gestação ou fetos natimortos. Já nos machos ocorre a infertilidade, inflamação nos testículos e dermatite escrotal.

A médica explica ainda que a principal via de transmissão de bactérias do gênero Brucella ainda é o contato sexual (via sêmen), mas é preciso ficar atento a outros fatores de risco. “A transmissão também pode ocorrer por ingestão ou inalação de resíduos provenientes de material abortado (feto e placenta), secreções de aborto, urina e materiais contaminados”.


Tumor Venéreo Transmissível




Igualmente grave, o TVT é um tumor altamente contagioso e desgastante para o animal, que precisará de quimioterapia para obter a cura. De acordo com a dra. Daniela, sua disseminação também ocorre por contato sexual, muito embora ele também possa ocorrer através do contato prolongado com superfícies ou animais doentes.

Seus principais sintomas são o aparecimento de secreção sanguinolenta pela vagina ou pênis do animal. São comuns também nódulos avermelhados e massas tumorais de até 10 cm de diâmetro semelhantes ao couve-flor.

Para o tratamento, além da quimioterapia, também é utilizado a remoção cirúrgica do tumor e radioterapia. A veterinária explica ainda que, em casos mais avançados há modificação do comportamento do animal, que torna-se mais apático, anoréxico, além de apresentar retenção urinária.

Outro fator que a médica chama a atenção são os chamados períodos do cio. Ela explica que em países de clima tropical como o Brasil, os cios ocorrem com maior frequência nos meses de dezembro a junho, e portanto, o número de cruzamentos tende a ser maior nesta época, e consequentemente, é também maior a incidência de DSTs.
Prevenção e tratamento

A prevenção e controle da Brucelose acontece após a confirmação da presença da bactéria Brucella nos cães, através de sorologia em laboratório. No caso de animais positivos, os mesmos devem ser impedidos de acasalar e ser castrados. O uso de antibióticos é o mais indicado para o tratamento.

A veterinária lembra ainda que o cuidado deve ser redobrado no caso de canis ou em residências onde há mais de um animal, já que pode haver a contaminação dos mesmos. No caso dos humanos em contato com bichos infectados, é importante o uso de luvas e a cremação dos resíduos provenientes do parto ou aborto.

Já no TVT, a melhor forma de prevenção está na castração e cuidados na hora do cruzamento. A dra. Daniela orienta que os donos sejam criteriosos quando forem cruzar seus cães e também fiquem de olho quando saírem para passear com os pets na rua.



Fonte: PetMag

Principais alterações do envelhecimento em cães e gatos



Saiba o que acontece com seu pet quando ele começa a 

envelhecer

A vida média de um cão ou gato é de 12 a 14 anos e a idade senil (velhice) começa aproximadamente aos sete anos. Os anos passam mais rápido para os animais, pelo fato de possuírem um metabolismo mais acentuado se comparado ao nosso. Mas muitos animais vivem mais que a média, chegando até aos 20 anos devido aos avanços da medicina veterinária entre outros fatores, como predisposição genética, tipo de ambiente em que vivem, alimentação adequada e qualificada e cuidados que receberão na idade senil.
Cães e gatos, assim como nós, necessitam de cuidados especiais em seu processo de envelhecimento. Sendo assim, há algumas condições necessárias que devem ser oferecidas pelos proprietários, como visitas periódicas ao médico veterinário. Por meio de exames específicos, o profissional poderá prevenir ou diagnosticar doenças a tempo de o animal receber tratamento adequado.
Nesta faixa etária do animal, algumas enfermidades são mais predisponentes e vale a pena ressaltá-las para o conhecimento prévio do proprietário e para que ele possa fornecer qualidade de vida ao seu companheiro.
Doenças Cardíacas: muitos cães idosos apresentam alterações cardíacas, principalmente em válvulas. Em alguns animais pode haver uma compensação desta disfunção, entretanto, outros apresentam sinais de cardiopatia clássicos como tosses, ofegação, cansaço além do normal, língua roxa (sinal clínico denominado cianose) após excitação e desmaios. Mesmo não apresentando estes sinais, o animal idoso deve ser examinado anualmente para prevenção de qualquer cardiopatia. Algumas raças, como poodle e boxer, apresentam mais predisposição a doenças cardiovasculares que outras.
Doenças articulares: enfermidades dos tecidos ósseos são muito comuns nessa fase da vida, principalmente em animais acima do peso. A doença articular mais comum é a artrose (desgaste da articulação). Já na coluna, os problemas mais comuns são as hérnias de disco (vulgarmente conhecidos como “bico de papagaio”) e as calcificações intervertebrais. Os sinais clínicos mais comuns dessas doenças são: manqueira, dificuldade de subir escadas/pular, descoordenação motora dos membros, levantar com dificuldade e mudança nos locais de defecar ou urinar. Como protocolo, alguns veterinários como processo preventivo indicam aos animais condroprotetores que tem a função de fornecer ao sistema condroitína e glucosamina que são essenciais na constituição e a manutenção destes tecidos de maneira adequada e saudável.
Tumores: fêmeas que não foram castradas apresentam a tendência de desenvolver tumores mamários, ou mesmo tumores de ovário. Já em machos, o aparecimento de tumores de próstata é mais frequente. Entretanto, todo nódulo que aparecer no animal deve ser analisado frisando que um diagnóstico precoce pode promover um tratamento mais eficaz contra esta enfermidade.
Infecção Uterina: enfermidade muito frequente em fêmeas inteiras. O útero do animal fica repleto de secreção purulenta e ele pode vir a se intoxicar pela absorção dessa secreção. Os principais sinais clínicos de uma fêmea com piometra são apatia, vômitos, aumento de volume abdominal e corrimento vaginal. Deve ser encaminhado ao veterinário imediatamente, pois neste caso o tratamento deve ser cirúrgico, com a retirada do útero.
Doença Periodontal: enfermidade provocada pela placa bacteriana que fica localizada sobre os dentes do animal, levando a perda dos mesmos e doenças sistêmicas devido à migração dessas bactérias. A prevenção consiste na remoção dessa placa periodicamente e o hábito do proprietário em escovar os dentes do animal, utilizando cremes dentais específicos ou mesmo soluções de limpeza que são diluídas na água e que ajudam no combate a esta doença. Sinais clínicos mais comuns são mau hálito, dificuldade de mastigação e salivação.
Diabetes: dentre as enfermidades da velhice dos animais, é a diabetes é a menos comum. Entretanto, animais idosos podem se tornar diabéticos. Os sinais são ingestão acentuada de água, urina em excesso e pode estar associado ou não a catarata. A partir do momento que o animal desenvolve estes sinais, o interessante é levá-lo ao veterinário. Exames periódicos (dosagens de glicemia) fornecem um diagnóstico precoce e maior sucesso no tratamento.

Cachorros detectam instintivamente rostos amigáveis



Sim, eles são capazes de ler personalidades e reconhecer instintivamente quem é mais ou é menos propenso a lhes dar carinho


Quem tem cachorro sabe, quem não tem já ouviu falar. Eles reconhecem quando você está feliz, cansado ou doente. Agora, os cientistas comprovaram que o fenômeno é verdade e o tratam como uma habilidade natural.

Dra. Monique Udell e sua equipe, da Univerdade da Flórida, realizaram diversos experimentos envolvendo cães domesticados e também seus semelhantes, os lobos.

Dois conjuntos de animais tiveram a oportunidade de implorar por comida, um deles para pessoas atentas aos seus pedidos e outro a pessoas que ignoravam a solicitação.

Os pesquisadores chegaram à conclusão que lobos, assim como os cachorros domesticados, são capazes de obter sucesso nesta tarefa escolhendo apenas se aproximar de pessoas atentas aos seus “olhinhos pidões”.

Isso demonstra que ambas as espécies – domesticados e não domesticados – têm a capacidade de se comportar de acordo com o estado de atenção dos humanos.

Portanto, pode-se considerar que eles nascem com esta habilidade, apesar de lobos terem menos prática e cachorros terem ganhado mais experiência com os inúmeros mimos recebidos durante o jantar.

Cachorros têm se tornado ainda melhores conforme passam mais tempo ao lado dos humanos. Cães de abrigos não se mostraram tão desenvolvidos quanto pets bem-amados, revelando que a exposição a humanos permite melhorar suas habilidades de “leitura”.


Fonte: PetMag

Pulgas e carrapatos podem transmitir tênia para os gatos



Hábito de se lamber deixa os felinos mais suscetíveis ao problema, uma vez que eles acabam ingerindo os parasitas

O combate dos parasitas deve ser feito com medicamentos específicos para felinos indicados por um veterinário

As famosas chuvas de maio são um verdadeiro perigo para os animais de estimação. Isso porque em períodos quentes e chuvosos são comuns infestações de pulgas e carrapatos.

Os gatos, em especial, necessitam de cuidados extras, uma vez que além da coceira e alergia causados pelos parasitas, os bichanos correm o risco de desenvolver doenças mais sérias causadas pela ingestão de pulgas. “Com o hábito de se lamber, os gatos costumam retirar dos pelos e engolir eventualmente ectoparasitas”, explica Vanessa Lopes, responsável técnica do laboratório veterinário Mundo Animal.

Segundo a veterinária, além da questão da higiene, ao ingerir pulgas e carrapatos o felino pode adquirir verminoses como o Dipylidium Caninum, um parasita do grupo das solitárias/tênias. “Os gatos podem se infestar quando se lambem. Assim, acabam ingerindo pulgas ou piolhos contaminados, que morrem dentro do animal, liberando a larva da tênia”, detalha Vanessa.


Ainda segundo a especialista, os gatos que possuem hábitos externos correm maior risco de adquirir pulgas e carrapatos, pois eles podem trazê-los da rua e contaminar todo o ambiente, assim como outros animais que possam conviver na mesma casa. “É importante estar sempre atento e realizar consultas preventivas”, indica Vanessa.

Além da tênia, existem diversos ectoparasitas que podem afetar os felinos - e cada um deles traz sinais clínicos diferentes. Entre as doenças mais comuns – que podem, inclusive, levar o animal a óbito - estão a erliquiose, que causa infecção crônica, e a babesiose, que tem como consequência a infecção dos glóbulos vermelhos. Ainda não existe vacina para essas doenças, portanto a prevenção é a melhor forma de evitá-las.

Prevenção e tratamento

Segundo a veterinária a melhor forma de prevenção é o controle ambiental. “É indicado que se faça a limpeza com produtos específicos para combater os ectoparasitas presentes no local em que animal e dono habitam”, esclarece.

Produtos à base da substância deltametrina e permetrina são os mais eficientes neste caso. “Mas é sempre importante tomar cuidado porque os felinos são sensíveis a piretróides, compostos químicos presentes nos inseticidas. Então, o recomendado é retirá-los do local, limpar o ambiente, esperar secar bem e, só então trazê-los de volta”, detalha.

Nos casos em que a prevenção não foi suficiente e o gato adquiriu pulgas e carrapatos, é indicado o combate do problema com medicamento receitado por um veterinário, que levará em conta o porte, a idade e a raça do animal. Durante o tratamento, o dono pode complementar o combate aos ectoparasitas com outros produtos de higiene antiparasitária, como sabonetes, shampoos, banho seco e talcos.

Fonte: PetMag

Famílias que têm pets desenvolvem menos alergia


Pesquisa comprovou que expor crianças à convivência com animais não aumenta o risco de alergias quando adultos. Pelo contrário, diminui em 50%.
Segundo uma pesquisa, ter bichos em casa diminui a incidência de alergias a animais. Um estudo realizado com quase 600 jovens revelou que a exposição desde crianças a gatos e cachorros previne a manifestação de alergias quando adultos.
O primeiro ano de vida de uma criança é o período em que ela desenvolve resistência, de acordo com os resultados do estudo Clinical & Experimental Allergy.
Especialistas analisaram amostras de sangue de participantes com idades até 18 anos, comparando os níveis de anticorpos de pessoas que sofrem de alergias a gatos e cachorros, levando em conta quais deles tiveram ou não animais em seus ambientes domésticos.
Garotos que tiveram cachorro durante o primeiro ano de vida demonstraram ter a metade do risco de desenvolver alergias, se comparados a jovens que não tiveram animais na família no mesmo período da vida.
Garotos e garotas que conviveram com gatos no primeiro ano de vida também mostraram ser 50% menos sensíveis a animais, se comparados a quem nunca teve bichos.
“Expor crianças a cachorros e gatos em casa não aumenta o risco de sensibilidade a animais. Pelo contrário, diminui”, Ganesha Wegienka, do departamento de saúde pública do Hospital Henry Ford, de Detroit, Estados Unidos.
Segundo Wegienka, a pesquisa oferece evidências de que a exposição aos animais não traz às crianças o risco de serem mais sensíveis quando adultas.
Alergias a gatos, causadas por proteínas presentes nos flocos de pele a na saliva dos animais, são as mais comuns e afetam 40% dos doentes de asma. O problema provoca espirros, olhos vermelhos e coceiras pelo corpo.
Fonte: PetMag

Saiba identificar os sintomas de dor no seu pet


Os bichos, assim como o homem, sentem medo, tristeza, solidão e dor. Mas identificar o que está acontecendo com seu cão ou gato pode ser mais difícil do que parece. “Reconhecer a dor em um animal pode ser algo complexo. Envolve perceber sinais evidentes e sutis”, explica José Roberto July, médico veterinário da Julyvet Clínica Veterinária.

Segundo o especialista, o proprietário tem que conhecer muito bem seu animal, bem como o comportamento natural de sua espécie e seu comportamento individual, para assim, reconhecer mudanças que possam estar associadas a dores. Tudo isso porque o pet não pode verbalizar o que está sentindo, mas pode apresentar algumas alterações em seu comportamento.

Para o médico, cachorros calmos e comportados podem ficaragressivos, enquanto cães considerados bravos podem ficar apáticos. Já os gatos costumam se isolar. “Cada animal demonstra mudanças distintas. Podem ser mudanças na ingestão de alimentos, na frequência ou modo como faz suas necessidades ou na sociabilidade.

A automutilação também é um sintoma muito comum no animal com dor, e geralmente vem acompanhada de diminuição do apetite, depressão e apatia. As mudanças dependem e variam de acordo com o nível da dor, da tolerância do animal, das condições em que a dor ocorre, entre outros fatores.

Possíveis causas da dor
As causas para o pet sentir dor são muitas, segundo o dr. José Roberto July. Pode ser desde a uma reação local após vacinação a uma infestação por ácaros, que causam coceira intensa, além de uma dor menos severa, ou ainda por causa de artrite (inflamação das articulações), artrose (degeneração da articulação) ou até procedimentos ortopédicos.

Também são comuns dores mais intensas em vísceras (órgãos, comotorção de estômago ou de intestino, infecção urinária, pancreatite, entre outros). Lembrando que todos esses casos podem fazer com que o animal se isole ou mesmo agrida ao ser tocado.

“Várias doenças podem causar dor em níveis variados, sendo importante observar os detalhes e a intensidade dessas manifestações. Um animal que reage à aproximação de uma pessoa rosnando pode estar sentindo menos dor que um que reage latindo e ameaçando morder”, avalia.

Uma vez observadas mudanças no comportamento que possam indicar dor, o proprietário deve levar o animal ao veterinário para que ele seja avaliado, examinado, e a fonte da dor possa ser identificada e tratada de forma adequada.

Mudanças comportamentais em cães

Comportamento e aparência
Movimentos tensos; relutância em se mover; ficar deitado ou adotando uma postura incomum; morder, coçar ou proteger certas áreas do corpo; perda de apetite; tremores; respiração ofegante.

Estado de Alerta
Aparenta menos alerta (mais comum em casos de dor severa); inquietude ou aparentemente mais alerta (mais comum em casos de dor menos severa).

Resposta às pessoas
Agressividade anormal ou apreensão quando manipulados; mudança na forma como o cão reage ao dono, como não abanar a cauda.

Vocalização
Mais quieto que o normal; ganindo ou uivando, especialmente quando sozinho; rosnando sem provocação.

Mudanças comportamentais em gatos

Aparência
Expressão facial apreensiva; testa franzida; deixa de se limpar.

Comportamento

Choramingando, rosnando, silvando quando se aproximam ou mexem nele; se escondendo ou se separando dos demais gatos; quieto demais; se lambe incessantemente; falta de apetite.

Postura ou movimento
Mancar ou manter um membro erguido sem tentar utilizá-lo; posição tensa e anormal, variando com o local da dor: Dor na cabeça ou orelhas pode fazer o gato virar a cabeça para o lado afetado. Dor generalizada no tórax ou abdômen pode fazer o gato ficar encolhido ou curvado. Se a dor for torácica, o gato pode estender sua cabeça, pescoço e corpo. Um gato com dor abdominal ou nas costas pode se manter em pé, deitar de lado ou caminhar com um andar alterado.

O perigo das latas de comida pastosa depois do descarte.



Embalagens em latas podem ser fatais aos animais depois do descarte, o que é muito comum entre os gatos.
Infelizmente, a história se repete.
Gatos se enlatam facilmente...são curiosos e muitas vezes estão famintos! E no caso da comida pastosa de Whiskas por exêmplo, (e outras marcas, também), se enlatam porque sentem o cheiro e muita fome! As  indústrias desses alimentos são  especializadas em alimento para gatos, e como casos assim acontecem com frequência, já eram para ter tomado as devidas providências diminuindo o diâmetro das latas por exêmplo. 

Gato preso em um frasco

Muitas vezes acaba da pior forma:

Gato preso em um frascoGato preso em um frasco





Nós podemos ajudar fazendo o seguinte:
  •  Reduzir o uso de sacos plásticos e reciclá-los quando terminar. Muitos supermercados têm recipientes de coleta.
  •  Não descartar sacolinhas de supermercado para o ar. Eliminá-las corretamente.
  • Amassar os recipientes de alimentos antes de descartá-los. 
Eu costumo amassar com o pé a lata após o uso e ainda acondiciono dentro de um saco plástico e amarro bem - coisa de gateira. Já ouvi de algumas pessoas: "Ahh mas que trabalhão, vc faz isso sempre??". Sim faço isso sempre, não perco mais que dois minutos pra isso e fico com a minha consciência tranquila de que nenhum animal vai se ferir ou correr perigo de morte por conta daquilo que eu descarto, afinal é minha responsabilidade e digo até mais, na minha opinião é questão de educação, consciência, humanidade e respeito pela vida dos que dividem esse planeta comigo.

FAÇA O MESMO - DESCARTE DE FORMA RESPONSÁVEL SEU LIXO, PROTEGENDO ASSIM O MEIO AMBIENTE, OS SERES HUMANOS E OS ANIMAIS.  TODOS, DE IGUAL FORMA, MERECEM O NOSSO RESPEITO !!

Por que os gatos ronronam?









Especialistas em felinos explicam que os gatos ronroram para manifestar prazer, dor, submissão e até medo

Assim como os cachorros, que por meio do seu latido e rosnados comunicam diversas mensagens importantes para sua matilha, o ronronado também exerce papel semelhante. Essa foi a constatação doveterinário Bruce Floge, autor do livro The Cat’s Mind, que contou ao site Pet Place quais são algumas das aplicações do ronronado.

Segundo o especialista a principal delas é estabelecer comunicaçãoentre o filhote e sua mãe durante a amamentação. Isso porque no processo, é impossível mamar e miar ao mesmo tempo. Já a partir do segundo dia de vida do gatinho é possível ronronar e mamar sem que haja ruído na “conversa”.

Existem uma série de teorias que explicam como o ronronado acontece. Uma delas diz que o processo envolve a ativação dos nervos dentro da caixa de voz. Estes sinais nervosos causam a vibração das cordas vocais enquanto que o diafragma atua como uma bomba, empurrando o ar dentro e fora das cordas vibrantes, criando assim um zumbido musical.

Além dessa parte mecânica, em seu livro Feline Husbandry, o veterinário Neils C. Pederson defende que o ronronado começa com um sinal dosistema nervoso, o que significa que a atitude é voluntária, ou seja, o gato ronrona quando quer.

Uma pesquisa recente revelou ainda que o ronronado está relacionado à liberação de endorfina no cérebro. Uma vez que a substância é liberada tanto em situações de prazer quanto nas de dor e nervoso, isso explica porque os gatos ronronam em ambas as situações.

Interpretando os ronronados

Vale lembrar ainda que além dos gatos domésticos, felinos selvagens como pumas e leões da montanha também são capazes de ronronar pelos mesmos motivos. Outro ponto importante revelado pelos especialista é que o significado do ronronado muda ao longo do tempo.

Quando mais velhos, o som pode indicar conforto e prazer, mas também pode indicar animais assustados ou até doentes. Não é incomum também gatos que quando estão perto da morte ronronarem. Segundo os veterinários o quadro equivale a ansiedade ou estado de euforia antes da morte comum em muitos seres humanos em fase terminal.

Em um grupo de gatos que passam por uma situação de estresse muito grande também há a presença do ronronado. Nesse sentido a atitude equivale a tentativa de um confortar o outro, da mesma forma que os humanos fazem ao cantar para as crianças antes de dormir.

Já os gatos solitários e assustados podem ronronar para indicar que não têm más intenções e que não oferecem risco aos demais. O ronronado pode significar ainda que o bichano deseja se aproximar para interagir e brincar com os outros colegas.



Fonte: Petmag

Top 7 emergências com cães e gatos


Torções gástricas, ingestão de objetos estranhos e intoxicações são alguns dos problemas mais comuns que chegam às clínicas veterinárias.


 Fraturas
A grande parte das fraturas acontece por causa de atropelamentos ou por conta de animais que pulam de muros ou janelas. Para evitar os problemas é importante que o dono mantenha sempre os cães na coleiraquando saírem para passear. Manter as janelas fechadas ou com tela também é essencial, principalmente, para os gatos. Na hora de transportar os animais dentro do carro é indicado o uso de caixas específicas ou cinto de segurança, além de manter a janela do carro fechada.
Torção Gástrica
O problema é mais comum entre cães de grande porte e ocorre geralmente após os animais comerem uma elevada quantidade de alimento com rapidez e depois se exercitarem. Para evitar o problema basta dividir as refeições do cachorro para que ele não fique muito ansioso quando for receber a comida. Esperar alguns minutos para oferecer água após a ração e não permitir exercícios logo em seguida também diminuem o risco do problema.

Ingestão de objetos estranhos
Os animais são curiosos por natureza e tendem a ingerir brinquedos ou peças pequenas que encontram pelo caminho. O problema é que esses objetos podem ficar presos no estômago, garganta ou intestinos, podendo levar os pets à morte. Para evitar esse tipo de emergência ofereça brinquedos seguros para o seu cãozinho. Deixar o chão livre demeias, sapatos, roupas de baixo, entre outros objetos também é recomendado.

Intoxicação por inseticida
Boa parte das intoxicações por inseticida acontece por causa de donos bem intencionados que aplicam indevidamente os medicamentos nos pets. Cães pequenos e gatos são muito sensíveis e devem ter remédios exclusivos. Aplicar um anti-pulgas de cães em gatos, por exemplo, é extremamente prejudicial. O melhor a fazer é consultar um veterinário e se certificar da dosagem certa dos medicamentos.

Escoriações e traumas 
Grande parte das escoriações e traumas sofridos é causada poratropelamentos e brigas entre os animais. Não permita que o seu cãozinho corra livre pela rua. Mantenha-o sempre na coleira e se na casa houver cercas ou muros, certifique-se que eles sejam altos o bastante para que os cães não pulem.

Ingestão de produtos de limpeza
O problema ocorre devido aos cães mastigarem as garrafas de produto de limpeza. Com isso eles acabam ingerindo o material químico, causando sérias intoxicações, podendo levá-los à morte. Para evitar o problema mantenha os produtos dentro de armários longe do alcancedos pets e tome cuidado redobrado quando estiver limpando a casa. Os cães podem até mesmo lamber o conteúdo de baldes e bacias quando o dono não estiver olhando.

Cortes
Cortes e arranhões são muito comuns em brigas entre os animais. Mas é bom o dono ficar atento às latas de alumínio jogadas no lixo ou até mesmo pedaços de vidro presos nos muros. É importante que o jardimtambém seja verificado com certa frequência em busca de objetos cortantes.

Cegueira: como lidar com a perda de visão dos pets


Especialistas em oftalmologia explicam quais são os sinais da doença e como deve ser feita a adaptação para o bem-estar dos animais

Seu cãozinho sempre foi agitado e cheio de vida, mas de uns tempos para cá parece inseguro e até mesmo mais lento. Muitas vezes, reluta para subir ou descer escadas e mal consegue pegar a bolinha na hora do lazer. O que será que está acontecendo com ele? Segundo a veterinária Christianni Padovanni de Biaggi, responsável pelo Setor de Oftalmologia do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, esses são sinais clássicos de um quadro de cegueira, que pode ser repentina ou gradativa.
A médica explica que quando a doença ocorre aos poucos, normalmente, o animal consegue se adaptar mais facilmente, mas mesmo que ela seja repentina, não há motivo para o pânico, isso porque os cães e gatos têm alto poder de adaptação. “Dentro de seu ambiente, muitas vezes, os animais conseguem desviar de objetos uma vez que têm a capacidade de "decorar" a disposição dos móveis”, justifica a especialista.
As causas para o quadro de cegueira são diversos, podendo ser, inclusive, reversíveis, como explica Fernando de Barros Maia, responsável pelo Serviço de Oftalmologia do Hospital Veterinário PetCare. “O glaucoma, catarata, uveíte (inflamação intra-ocular), lesões de córnea, doenças da retina, olho seco, traumas e doenças sistêmicas como diabetes, hipertensão arterial e até mesmo doenças transmitidas por carrapatos podem trazer essa consequência. Algumas formas têm prevenção ou cura, outras não”.

Prevenção

Segundo os especialistas, existem algumas atitudes que podem ajudar aevitar o problema de visão nos bichinhos. Segundo a dra. Christianni, “o bom manejo alimentar e vacinal dos pets, contribui para a prevenção de algumas afecções oculares de origem inflamatória (associadas à doença do carrapato ou algumas doenças infecciosas como a Cinomose)”.

A médica explica, no entanto, que muitas alterações oculares são de origem hereditária ou associadas à velhice e nada pode ser feito. “A identificação precoce do problema é muito importante pois aumenta as chances de preservação da visão a médio ou longo prazo”.
Nesse sentido, o dr. Fernando salienta a importância do dono observar ossintomas da doença, que além de comportamentais, também costumam ser físicos. “O dono do animal deve ficar atento aos sinais como lacrimejamento excessivo, secreção ocular, olho vermelho, coceira, olho fechado/ piscando exageradamente, mudanças no aspecto dos olhos, desorientação/ insegurança e mudanças de comportamento”.

Adaptação

Constatado o quadro de cegueira irreversível existem alguns cuidados que o dono deve seguir para o bem-estar do bichinho. O dr. Fernando lembra que é totalmente possível que o animal tenha uma vida próxima da normalidade, contanto que “ seja mantida a disposição dos móveis da casa, bem como ração e água, sempre no mesmo lugar. Dessa forma o animal não encontra dificuldades na adaptação à cegueira”.
Já a dra. Christianni ressalta a importância de piscinas, escadas e lajes serem monitoradas para evitar que o pet sofra algum tipo de acidente, além da necessidade do acompanhamento veterinário esporádico. “Algumas afecções, como as cataratas, podem ser solucionadas cirurgicamente, porém, outras como o glaucoma ou descolamentos de retina, devem ser acompanhados frequentemente”.