Embora haja muitos fatos que causam revolta em relação a exploração animal, ainda é necessário relembrar alguns pontos importantes da luta pela causa animalista. Muitas pessoas visitam zoológicos e aquários quando crianças e acham um lugar divertido. Ao passar dos anos, nós descobrimos que há diversos motivos para discordar desta primeira conclusão. As informações são do One Green Planet.
Dentro da luta contra a crueldade no mundo, há alguns exemplos que mantém a esperança das organizações de defesa animal. Essas vitórias pedem celebração e mostram que as coisas realmente podem mudar para melhor se dermos tempo para as iniciativas de ativistas e associações de todo o mundo agirem.
Rinhas de galos proibidas ao redor do mundo
Este esporte sangrento existe há 6 mil anos e foi espalhado no passado pela Pérsia até a Asia, para depois chegar à Europa. Ainda hoje, a rinha de galos é popular em alguns países, principalmente na América Latina e Ásia, mas outros já se livraram deste cruel “esporte”.
Por exemplo, em 1835, Inglaterra e País de Gales criaram o Ato contra a Crueldade aos Animais, tornando as rinhas de galo ilegais. A Escócia se uniu ao grupo 60 anos mais tarde, em 1895, quando esta prática cruel conseguiu ser banida, então, de todo Reino Unido.
Na Espanha a prática também é proibida (exceto na província de Andaluzia e nas Ilhas Canárias) e a França baniu as rinhas de todas as regiões, menos onde é classificada como “tradição”. Incrivelmente a tradição ainda é utilizada como desculpa para a manutenção da crueldade.
Nos Estados Unidos, Louisiana foi o último estado a proibir as rinhas. Agora, todo o país vetou o “esporte”.
Total banimento da dissecação em Israel
Israel baniu completamente o uso de animais em salas de aula para dissecação em 1999. O ministro da Educação na época, Yossi Saridm, disse que “é mais importante ensinar estudante de Israel compaixão para com animais, que irá produzir mais compaixão com humanos”. Cerca de 100 pessoas escreveram para o ministro, pedindo a proibição completa (e este era o jeito, antes das petições online).
Caça a coelhos e raposas com cães e cavalos é banida no Reino Unido
Somente na Inglaterra e no País de Gales 20 mil raposas são mortas anualmente. Em 2001 a Escócia já havia proibido tal prática, mas em 2004, com a entrada da Inglaterra, o Reino Unido inteiro passou a banir esta caçada horrível.
Touradas são banidas da Catalunha
Touradas são consideradas como o símbolo da Espanha, entretanto, na realidade se trata de um esporte cruel e destrutivo, que toma mais de 13 mil vidas de touros a cada ano. Segundo agências de proteção animal, este é o número oficial, mas o número real chega a ser três vezes maior. Para colocar fim a essa terrível prática, ativistas conseguiram 180 mil assinaturas para uma petição contra as touradas. A petição, juntamente com o trabalho de todo o lobby conseguido junto aos políticos do país, ajudou a concretizar os votos contra as touradas na Catalunha, em 2011.
Neste ano, o estado de Senora, no México, foi o primeiro a proibir as touradas, após uma demonstração de compaixão e amor aos animais por mais de 18 mil pessoas no estádio local.
Circos com animais são banidos ao redor do mundo
Animais em circos fazem lembrar espetáculos itinerantes, onde “curiosidades” eram exibidas em pequenas tendas. Entretanto, tristemente, estes espetáculos ainda são muito comuns. Para evitar que a crueldade sobre os animais ainda seja fruto de exploração humana, alguns países proibiram a exibição de animais selvagens, já outros, de todos os tipos de animais.
Enquanto esta forma de exploração ainda é permitida nos Estados Unidos, a racionalidade e a compaixão fizeram com que a Inglaterra a proibisse neste ano. Um mês depois, a Catalunha colocou para aprovação uma lei que proíbe o uso de animais em circos.
Chipre, Grécia, Croácia e Áustria também tomaram iniciativas para banir por completo os animais em circos, já a Bélgica, neste ano, criou uma lei para promulgar a proibição.
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