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A Lei foi sancionada hoje, 28/10/14, pelo Governador do Estado, Geraldo Alckmin.
Criadores afirmam que animais serão sacrificados ou vão morrer de fome.
A Lei aprovada visa proteger animais mortos para que suas peles sejam usadas pela indústria de casacos e acessórios, para a confecção de um único casaco são mortas pelo menos 200 chinchilas. Ela passa a valer a partir desta quarta-feira (29), data em que deve ser publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Quem ignorar a lei sancionada nesta terça-feira (28) estará sujeito a pagar uma multa de cerca de R$ 10.000,00 por animal. Na reincidência, a multa passa dos R$ 20.000,00 por animal apreendido.
O Brasil é o segundo maior produtor de peles de chinchila no Mundo.
De acordo com a justificativa da Lei, uma sociedade justa não pode permitir que animais paguem com suas vidas pela vaidade humana.
Este é um movimento mundial que visa eliminar o comércio de roupas, acessórios e outros produtos vinculados a uma indústria que mantém a prática de tortura de animais.Uma sociedade justa não pode permitir que animais paguem com suas vidas pela vaidade humana.
O presidente a ACHILA ( Associação Brasileira dos Criadores de Chinchilas), Carlos Perez, teve seu sítio em Itapecerica da Serra invadido por ativistas e afirma que os animais foram soltos na mata e mortos pelos cães, leia aqui, ele afirma que continuará a matar animais em seu outro sítio no Mato Grosso do Sul. Em entrevista ao Estadão ele afirmou que os animais serão sacrificados ou morrerão de fome.
Todo o processo que envolve os animais criados para a extração de peles é extremamente cruel e injustificável, além dos maus tratos infligidos pelo confinamento em que vivem, ainda desenvolvem transtornos comportamentais recorrendo a auto mutilação ou mesmo o canibalismo. Embora os criadores afirmem que submetem os animais a anestésicos ou adormecem com éter, a triste realidade é outra, normalmente os animais são pendurados pelo rabo tendo em seguida o pescoço torcido a um ângulo 90°. Muitos animais agonizam com o pescoço deslocado enquanto sua pele é retirada com ele ainda vivo.
Agora, pelo menos no Estado de São Paulo, esta prática cruel está proibida.
Vitória dos animais!
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