Cães e gatos podem comer doces?



Fique de olho: dar alimentos de humanos a animais pode causar intoxicação e até levar à morte


Todos nós sabemos que animais não comem as mesmas coisas que humanos, mas, mesmo assim existem pessoas que sempre dão um pedacinho de bolo, chocolate e até pizza aos pets, não é verdade?

O cheiro da comida é muito atraente para os animais e é normal que eles façam aquela carinha de pena. Os donos, com dó, acabam cedendo. Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos podem intoxicar os pets. Em alguns casos, dependendo da quantidade de alimento, pode causar a morte.

Para fugir dessa vontade de dar todo e qualquer tipo de alimento para os animais de estimação, o ideal é comprar quitutes fabricados especialmente para animais. Em casa de ração e pet shops existem várias opções de alimentos, doces, salgados, petiscos e com uma variedade enorme de sabores, tamanhos e formatos.

O chocolate, por exemplo, tem uma substância chamada teobromina, que se for ingerida de 100 a 150 mg por quilograma do peso do cachorro pode ser tóxico, ele pode até morrer de overdose de chocolate. Por isso, evite deixar barras e caixas de chocolate no sofá, criado-mudo e em locais de fácil acesso ao animal. Se suspeitar de que o pet ingeriu uma quantidade excessiva de chocolate leve-o imediatamente ao veterinário. O mesmo vale paragatos, mas lembre-se de que a toxidade da teobromina depende muito da quantidade de chocolate ingerido e do peso do animal. Não se desespere se por acaso ele ingerir um pequeno confete de chocolate que caiu no chão acidentalmente.

Outros alimentos que podem intoxicar os animais de estimação são: café, cebola, noz macadâmia, abacate, alho, doces diabéticos, massa de pão e bolo crua e comidas gordurosas e bebidas alcoólicas, ingeridas principalmente quando os donos dão uma festa e se esquecem de limpar a casa, deixando copos e garrafas espalhadas pelo quintal.

Muitos alimentos contêm substâncias e componentes que se ingeridos podem causar diversos sintomas preocupantes nos animais. Os sintomas são: vômito, diarreia, aumento na ingestão de água, hipertermia (aumento da temperatura corporal), tremores, aumento da frequência respiratória, falta de coordenação dos movimentos (ataxia), tremores musculares e convulsões, aumento da frequência cardíaca e pele e mucosas azuladas devido à baixa oxigenação sanguínea (cianose). Como infelizmente não podemos observar os movimentos dos animais 24 horas por dia para saber o que comeram, é importante observar se eles mudaram o comportamento e se apresentam alguns dos sintomas citados acima. Se isso ocorrer, vá o mais rápido possível um consultório veterinário para um melhor diagnóstico do animal.

PETMAG

Nenhum comentário:

Postar um comentário