Edwin Velez Marrero, de Porto Rico, vai passar os próximos 17 anos e três meses na prisão por crueldade contra um animal, informou comunicado de imprensa de uma ONG de proteção animal dos Estados Unidos.
Marrero foi considerado culpado em abril pelo ataque hediondo contra seu cão, usando uma prancha de madeira para bater no animal, lesionando sua coluna. Ele, então, arrastou o cão para um pântano nas proximidades, onde tentou afogá-lo.
O cão foi salvo pelo policial Julio Cintron, mas, devido à gravidade dos ferimentos, o cachorro teve sua morte induzida.
Marrero tem antecedentes criminais.
De acordo com Yolanda Alvarez, diretora da ONG em Porto Rico “Esta sentença envia uma mensagem clara de que a nossa sociedade e seu sistema jurídico condena comportamentos violentos. Estamos esperançosos de que essa decisão vá servir como um elemento dissuador para todos aqueles que têm desprezo pela vida animal, humana ou não.”
Porto Rico têm reconhecido os direitos dos animais e reprimido crimes contra eles. Em 2013, um caso de abuso de animais em San Juan chocou a sociedade quando membros da organização Rabito Kontento Animal Rescuers encontraram um filhote de cachorro de rua preto com suas quatro patas cortadas. O grupo havia alimentatado a mãe e seus filhotes apenas alguns dias antes. Desde que a notícia chegou a mídia, amantes dos animais enfurecidos de Porto Rico e Estados Unidos têm trabalhado para tornar as leis de crueldade contra animais mais duras.
O pequeno cachorro, chamado Ocean, teve sua morte induzida. Ninguém foi preso pelo crime.
Fonte: Olhar Animal
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