Um documento publicado no site do Inmetro está sendo usado por ativistas como forma de pressão contra o Instituto Royal. O arquivo, que traz a “relação detalhada dos estudos conduzidos pela instalação de teste” detalha alguns dos procedimentos que seriam realizados na instituição. Entre eles, estão estudos toxicológicos e testes como irritação nos olhos de produtos como agrotóxicos, cosméticos e outros componentes químicos.
“É possível observar que o Instituto Royal ministrava agrotóxicos, produtos cosméticos e produtos químicos em cães da raça beagle, coelhos e camundongos. Estes produtos eram ministrados na pele e nos olhos dos animais, que também eram obrigados a ingerir doses de agrotóxicos, produtos cosméticos e produtos químicos, além de outros componentes”, disse, através de nota, Fabio Chaves, infoativista do portal Vista-se.
“O documento não detalha o número de animais mortos, mas o que sabemos deste tipo de teste é que a maioria vai a óbito. A morte é parte dos testes para descobrir que dosagem de uma determinada substância é capaz de matar um animal”, diz a nota.
Em vídeo divulgado na semana passada, o Instituto Royal afirmou que fazia testes de segurança para medicamentos e fitoterápicos, para cura e tratamento de diversas doenças como câncer, diabetes, hipetensão e epilepsia, além de novos medicamentos antibióticos e analgésicos.
“Assim como em qualquer outro país, essas pesquisas são feitas em animais antes de se partir para pesquisas clínicas”, afirmou a diretora do instituto, Sílvia Ortiz, no vídeo.
Segundo o Inmetro, o documento não significa que o Instituto Royal faça todos aqueles testes - mas, sim, que havia uma autorização para isso. “Ali são listados tipos de experimentos que eles estão autorizados a fazer. Então não significa que o Royal esteja mentindo quando negam os testes com agrotóxicos. Se eles estavam realizando ou não esses procedimentos, só o próprio instituto tem conhecimento para responder", disse o Inmetro à GALILEU através de sua assessoria. O Inmetro também afirmou não ter conhecimento sobre testes específicos realizados pelo Instituto Royal.
O Instituto Royal afirmou através de nota que recebeu do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) cerca de R$ 2 milhões para “pesquisas de projetos de inovação, inclusive, uma delas para métodos alternativos, que tem o objetivo de diminuir a utilização de animais em testes pré-clínicos para a indústria farmacêutica”.
“Assim como em qualquer outro país, essas pesquisas são feitas em animais antes de se partir para pesquisas clínicas”, afirmou a diretora do instituto, Sílvia Ortiz, no vídeo.
Segundo o Inmetro, o documento não significa que o Instituto Royal faça todos aqueles testes - mas, sim, que havia uma autorização para isso. “Ali são listados tipos de experimentos que eles estão autorizados a fazer. Então não significa que o Royal esteja mentindo quando negam os testes com agrotóxicos. Se eles estavam realizando ou não esses procedimentos, só o próprio instituto tem conhecimento para responder", disse o Inmetro à GALILEU através de sua assessoria. O Inmetro também afirmou não ter conhecimento sobre testes específicos realizados pelo Instituto Royal.
O Instituto Royal afirmou através de nota que recebeu do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) cerca de R$ 2 milhões para “pesquisas de projetos de inovação, inclusive, uma delas para métodos alternativos, que tem o objetivo de diminuir a utilização de animais em testes pré-clínicos para a indústria farmacêutica”.
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