Como ter um gato bem educado?
por André Rosa
Diferente dos cachorros, os gatos convivem com os seres humanos há menos tempo e, talvez por este motivo, ainda gerem tantas dúvidas a respeito de seu comportamento em diferentes situações. Nos últimos anos, ouvi uma série de queixas de pessoas acostumadas com cães que acabaram adotando um gato, mas não sabiam como cuidar dele da maneira correta. Sempre digo aos meus clientes que enfrentam este tipo de situação que eles precisam deixar de tratar estes animais como se fossem da mesma espécie. Este é o primeiro passo para que tudo dê certo!
Muita gente acredita que os gatos são seres extremamente independentes e que não gostam de interagir com seus donos, mas isso não é verdade. É preciso entender como o gato “funciona” e levar em conta seus instintos para podermos explorar o que há de melhor nesta espécie tão cheia de mistérios. Caçadores por natureza, os felinos domésticos acabaram se adaptando à vida oferecida pelo homem, mas mudanças simples na forma como os tratamos são capazes de melhorar ainda mais nossa experiência com eles.
É bastante comum que os gatos domésticos tenham comida sempre à sua disposição e não façam nenhum tipo de esforço para conseguir um petisco ou agrado. Com os meus, porém, tentei algo incomum. Passei a estimulá-los a encontrar o alimento por meio de brincadeiras e jogos variados. Como resultado, consegui ensinar meus gatos a confiarem em mim a ponto de hoje poderem passear de coleira ao meu lado pelos shoppings de São Paulo.
Ao entender que gatos não suportam sujeira, sempre deixo suas caixas de areia extremamente limpas e nunca tive problemas com necessidades feitas fora do lugar. Ao invés de deixá-los soltos 24 horas por dia dentro de minha casa – hábito que muitas vezes gera a destruição de móveis -, passei a restringir o local em que ficam por algumas horas e tive como retorno animais mais calmos e interessados em tudo o que proponho.
Você também pode fazer o mesmo com o seu felino. Que tal tentar?
PETMAG
Ginástica para o cérebro pode melhorar relacionamento entre dono e pet
por André Rosa
A neuróbica, apesar de incomum, é um método que trabalha a mente, os sentidos e instiga os instintos dos animais, usando-os a favor da educação e da disciplina
Pouco se ouve falar sobre neuróbica, mas a verdade é que este pode ser um método muito vantajoso e eficaz no relacionamento entre dono e animal. Apesar da prática ainda ser incomum quando falamos de pets, posso dizer que tenho obtido resultados realmente incríveis e em pouquíssimo tempo.
Mas, afinal, o que é neuróbica? Neuróbica, em definição, é uma espécie de “ginástica para o cérebro” que visa um maior desenvolvimento da mente a partir da exclusão dos atos mecânicos e/ ou condicionados. De maneira geral, a neuróbica trabalha com diferentes sentidos ao mesmo tempo enfatizando cada uma das ações por meio de “exercícios” específicos.
Concentração, memória e sair da mesmice são alguns dos postos-chaves deste método que venho colocando em prática na educação de meus animais. Com a neuróbica, não introduzo ações novas à vida dos bichos, mas dou uma nova percepção daquilo que eles já fazem.
Exemplo: na alimentação, não deixo sempre que os bichos comam em suas tigelas de forma monótona e sem assimilarem esse ato a algo mais produtivo. Com os gatos, especialmente, os estimulo a andarem pela casa, subirem escadas ou realizarem algum outro tipo de movimento durante a refeição. Isso, além de tudo, instiga seus instintos naturais – algo comumente deixado de lado por nós, humanos.
Diversos estudos afirmam que a neuróbica, para seres humanos, faz com que desenvolvamos nossas habilidades motoras e mentais de modo diferenciado, pois nosso cérebro passa a criar novos padrões na atividade dos neurônios – e isso certamente é o que também acontece com nossos pets.
Contrariar a rotina e, com isso, obrigar o cérebro a “pensar diferente” é bastante simples, especialmente para os animais – que se habituam melhor e bem mais facilmente às novidades e mudanças no dia a dia. Fique ligado e, em breve, darei dicas do que pode ser feito com seu bicho, na sua casa.
PETMAG
9 cuidados com seu cão na hora do passeio
por Andressa Gontijo
A hora do passeio é a mais feliz para um cão, pois além de ele fazer suas necessidades, ainda aproveita para se socializar, desestressar e se divertir.
Mas você sabe com o que deve preocupar durante um passeio?
Aqui estão os nove itens que você ou seu passeador deverão sempre ficar atentos:
Qual o grau de energia de seu cão: Cachorros muito ativos precisaram de uma caminhada mais longa e intensa para que possam gastar a energia, porém temos que nos preocupar em dobro com os cães com baixa atividade, já que poderão ser idosos, ou de raças que não aguentam uma caminhada tão intensa.
Tempo de caminhada: cuidado, se seu cão não caminha muito tempo e de repente você resolve que ele precisa caminhar muito. Todo animal precisa de um preparo, assim como nós, começar com caminhadas curtas e, aos poucos, ir aumentando é o ideal.
Escolha o horário certo: procure sair com seu cão nos horários de sol mais leve. Evite passear entre 10h e 16h, quando – no verão – o sol aquece muito o asfalto, podendo causar queimaduras graves nas patinhas do seu amigo.
Hidratação e proteção solar! Fique de olho no comportamento do seu cão. Ofereça pausas para um pouco de água, levando sempre uma garrafinha com você. Também não se esqueça de protegê-lo do sol, no caso dos animais de pelos claros. Pergunte ao seu veterinário sobre os filtros solares mais indicados ao seu cão.
Atente-se a outros animais na rua, assim como pessoas e crianças: enquanto você caminha com seu cão, sua atenção deve estar voltada a ele e aos demais que passam por você. Nunca saberemos quando o cão irá estranhar algo ou alguém, assim como também não sabemos se chegará algum animal perto que possa estranhá-lo. Ficar atento a tudo a sua volta e às reações de seu cão é extremamente importante.
Raças que precisam de focinheira: para algumas raças como o pit bull, por exemplo, é obrigatório o uso de focinheira. Cuidado na escolha do acessório, que deve deixar a boca do animal abrir para colocar a língua para fora. Focinheiras que fecham por completo a boca do cão não são para caminhadas, e sim para contenção em procedimentos veterinários.
Cuidados com a saúde do seu cão: sempre monitore a saúde do seu cão como rotina, porém cães que passeiam deverão receber cuidados ainda mais especiais quando em relação aos vermífugos, vacinas e antipulgas. Sempre esteja com tudo isso em dia.
Coleiras: saber escolher a coleira certa para seu cão é muito importante, não escolha pela beleza, e sim pela funcionalidade. Cães que puxam demais não podem usar peitorais, assim como cães que com problemas de coluna não devem usar as de pescoço. Peça a orientação do veterinário para ajudar nessa escolha correta.
Ele está feliz? O passeio serve para deixar seu cão feliz e voltar para casa mais tranquilo. Aproveite esse momento para desestressar também, e fazer um bom exercício!
PETMAG
FÉRIAS: 9 dicas para escolher o lugar certo para o seu pet
Veja aqui algumas questões para pensar antes de fazer a escolha:
Meu pet é um cão muito novo ou muito velho: Para animais muito jovens que ainda não estão com todas as vacinas, o ideal é que ele fique dentro de sua casa e receba os cuidados lá. Os idosos, por sua vez, não querem muita bagunça por perto. Indicação: Pet Sitter
Meu pet é um cão adulto cheio de energia: Animais com muita energia precisarão de bastante cuidado. Para eles, o ideal é, ou que estejam em casa e recebam cuidados várias vezes por dia, ou hospedem-se em um hotel. Indicação: Pet Sitter ou Hotel
Meu pet é um cão e tenho receio de que ele pegue doenças, pulgas e carrapatos: Bem, neste caso, o ideal é que ele fique dentro de sua casa e receba os cuidados lá. Mesmo em hotéis onde os animais não ficam com grande contato, essa possibilidade existe. Ainda que estejam com antipulgas, os pets poderão carregar pulgas e carrapatos vivos e disseminar para os outros hóspedes. Indicação: Pet Sitter
Meu pet é um cão muito carente, que não fica nunca sozinho: O ideal para ele será a hospedagem domiciliar (o animal ficará hospedado na casa de alguém) ou até mesmo em hotéis, porém certifique-se de que na hospedagem domiciliar a pessoa irá ficar com o pet de verdade. Muitas pessoas que dizem fazer hospedagem domiciliar, colocam diversos cães em uma mesma casa, e o dono da casa passa o dia todo fora, trabalhando, enquanto os animais ficam lá. Tenha certeza do local que você está deixando seu pet. Indicação: Hospedagem domiciliar ou Hotel
Meu pet é um gato bastante brincalhão e sociável: Mesmo seu gato sendo sociável, não significa que ele ficando em um hotel ou algo do tipo irá ficar bem. Para os felinos, um local novo, com uma nova rotina, é sempre bem estressante. Claro que alguns até ficam bem, porém a maioria dos felinos não gosta de sair de seu ambiente. Indicação: Pet sitter
Meu pet toma medicação diariamente: se seu pet toma medicação diária, o ideal é que você tenha certeza que a pessoa irá continuar com essa aplicação e de forma correta. Neste caso, ele poderá ficar em qualquer local, desde que a pessoa esteja apta a isso, então se certifique de que a pessoa saiba realmente medicar. Treinamentos e cursos são importantes para quem cuida de animais, exija isso do seu cuidador de animais. Indicação: Pet Sitter, Hotel, ou Hospedagem domiciliar.
Eu tenho receio dos locais e serviços para pets: essa é uma questão comum, com tantos maus-tratos e locais que só cuidam de bichos por dinheiro, a dúvida surge na cabeça dos tutores. Busque então um local com boas indicações, de confiança, quem sabe que possua câmeras. Afinal se não fazem nada de errado não têm motivo para esconder, certo? Existem muitos hotéis que têm câmeras e serviços de pet sitter também. Indicação: Pet sitter ou Hotel
Meu pet é um animal silvestre (roedor, aves, peixes, repteis, etc): Os silvestres se estressam bastante quando saem de seu ambiente. Para eles, o simples transporte pode ser ruim. Se ele já está acostumado a sair, tudo bem deixá-lo em um hotel, mas se ele não está acostumado, deixe-o em casa e chame uma pet sitter que saiba cuidar de animais silvestres. Indicação: Pet Sitter
Meu pet é muito antissocial com outros animais: Ficar dentro de sua casa é a melhor escolha. Até porque raramente hotéis aceitam animais bravos, a hospedagem domiciliar também não é recomendada, a não ser que a pessoa que irá hospedá-lo garanta que ele não terá contato com nenhum outro animal durante a estadia. Indicação: Pet Sitter.
Sempre veja as referências das empresas, saiba quem cuidará do seu amigo. É muito importante saber se existem boas indicações, se a empresa se responsabiliza por possíveis problemas ou se está apenas terceirizando serviços.
Lembre-se sempre: seu animal de estimação é um membro da família e você querer todo o cuidado com ele, certo? Então sempre busque o melhor!
Sete problemas que causam diarreia nos filhotes
Um problema muito comum que acomete filhotes de cães é a diarreia. A gravidade da disfunção intestinal pode variar de leve a muito grave, podendo até ser fatal, dependendo da causa, que nem sempre pode estar relacionada com a alimentação. Confira algumas situações que podem provocar a diarreia:
Vermes
Entre as causas mais comuns da diarreia em filhotes estão os vermes, como lombrigas, tênias e parasitas. Muitos cachorrinhos nascem ou os adquirem logo após o nascimento, a partir do leite da mãe. O ponto positivo é que, na maioria dos casos, os vermes geralmente são fáceis de tratar. Por isso, é importante verificar com o veterinário com que frequência seu cão deve tomar o vermífugo.
Protozoários parasitas
Assim como os vermes, os protozoários parasitas também podem causar sintomas. Eles se alojam no trato gastrointestinal do bichinho. Diferente dos vermes, estes parasitas são organismos unicelulares. Os protozoários mais comuns encontrados nos filhotes são os coccídeos e a giárdia. Esses dois parasitas são razoavelmente fáceis de tratar. No entanto, eles têm facilidade em provocar desidratação, o que pode trazer sérias complicações ao pet.
Mudanças na alimentação
Muitas vezes, os donos mudam a dieta de seus filhotes radicalmente. A intenção pode até ser boa, ao oferecer um alimento mais nutritivo, por exemplo, mas cuidado ao trocar a comida da qual ele está acostumado por outra. Independentemente disso, as mudanças bruscas frequentemente acarretam em problemas para o trato intestinal do filhote e aí se dá a diarreia. O correto é fazer a mudança de forma gradual, num espaço entre 7 e 10 dias. Uma dica é misturar um pouquinho do novo alimento com o que ele está acostumado a consumir. Faça a substituição de forma gradual.
Estresse
O estresse é um fator conhecido como causador de diarreia em muitos de nós e nos filhotes também. Ter sido separado de sua mãe e de seus irmãozinhos, e passar a morar em uma nova casa e ter uma nova família podem ser o suficiente para causar a diarreia em alguns cachorros.
Comer objetos estranhos
Assim como as crianças, os filhotes são curiosos e aprontam das suas. É comum vê-los com objetos estranhos na boca, e é aí que mora o perigo, pois quando ingeridos, podem ser um potencial para a doença. Um sinal que pode denunciar que o bichinho comeu o que não deveria comer é a diarreia. Porém, em algumas situações, esses objetos podem se alojar no estômago ou intestino, causando obstrução e tornando-se potencialmente fatal.
Parvovirose canina
A parvovirose canina, também chamada de parvo ou CPV, é uma doença viral que pode ser facilmente transmitida pelo contato com as fezes de cães infectados. Muitas vezes a parvovirose pode ser fatal para os filhotes. Os sintomas de que os cachorrinhos estão com parvovirose são diarreia, vômitos, falta de apetite, letargia e desidratação.
Coronavírus canino e outras doenças
Além do parvovírus, outros vírus também podem infectar os filhotes e causar diarreia. Entre elas, está o coronavírus canino. Embora não seja tão grave quanto a parvovirose, essa virose pode deixar o cachorro muito doente.
Outros sintomas
Um dos sinais de que o cãozinho está com problemas intestinais é o hábito de comer grama. Isso acontece para estimular o vômito. Perda de apetite, fezes com a presença de muco ou sangue, náuseas, perda de peso e flatulências também podem ser sintomas de problemas no trato intestinal. Fique atento ao comportamento do seu pet!
Como tratar a diarreia em filhotes?
Considerando que as causas podem ser variadas, é necessário que um médico veterinário avalie e dê o diagnóstico do paciente. Com base nisso, ele irá escolher o melhor remédio para diarreia e a dieta ideal para que o animal se recupere.
Se o seu filhotinho está sofrendo de diarreia, não está comendo e estiver vomitando, saiba que isso não se resolve de uma hora pra outra. A melhor coisa a fazer é levar seu pet ao veterinário para uma consulta. Se possível, leve uma amostra das fezes para que o veterinário examine.
Vermes
Entre as causas mais comuns da diarreia em filhotes estão os vermes, como lombrigas, tênias e parasitas. Muitos cachorrinhos nascem ou os adquirem logo após o nascimento, a partir do leite da mãe. O ponto positivo é que, na maioria dos casos, os vermes geralmente são fáceis de tratar. Por isso, é importante verificar com o veterinário com que frequência seu cão deve tomar o vermífugo.
Protozoários parasitas
Assim como os vermes, os protozoários parasitas também podem causar sintomas. Eles se alojam no trato gastrointestinal do bichinho. Diferente dos vermes, estes parasitas são organismos unicelulares. Os protozoários mais comuns encontrados nos filhotes são os coccídeos e a giárdia. Esses dois parasitas são razoavelmente fáceis de tratar. No entanto, eles têm facilidade em provocar desidratação, o que pode trazer sérias complicações ao pet.
Mudanças na alimentação
Muitas vezes, os donos mudam a dieta de seus filhotes radicalmente. A intenção pode até ser boa, ao oferecer um alimento mais nutritivo, por exemplo, mas cuidado ao trocar a comida da qual ele está acostumado por outra. Independentemente disso, as mudanças bruscas frequentemente acarretam em problemas para o trato intestinal do filhote e aí se dá a diarreia. O correto é fazer a mudança de forma gradual, num espaço entre 7 e 10 dias. Uma dica é misturar um pouquinho do novo alimento com o que ele está acostumado a consumir. Faça a substituição de forma gradual.
Estresse
O estresse é um fator conhecido como causador de diarreia em muitos de nós e nos filhotes também. Ter sido separado de sua mãe e de seus irmãozinhos, e passar a morar em uma nova casa e ter uma nova família podem ser o suficiente para causar a diarreia em alguns cachorros.
Comer objetos estranhos
Assim como as crianças, os filhotes são curiosos e aprontam das suas. É comum vê-los com objetos estranhos na boca, e é aí que mora o perigo, pois quando ingeridos, podem ser um potencial para a doença. Um sinal que pode denunciar que o bichinho comeu o que não deveria comer é a diarreia. Porém, em algumas situações, esses objetos podem se alojar no estômago ou intestino, causando obstrução e tornando-se potencialmente fatal.
Parvovirose canina
A parvovirose canina, também chamada de parvo ou CPV, é uma doença viral que pode ser facilmente transmitida pelo contato com as fezes de cães infectados. Muitas vezes a parvovirose pode ser fatal para os filhotes. Os sintomas de que os cachorrinhos estão com parvovirose são diarreia, vômitos, falta de apetite, letargia e desidratação.
Coronavírus canino e outras doenças
Além do parvovírus, outros vírus também podem infectar os filhotes e causar diarreia. Entre elas, está o coronavírus canino. Embora não seja tão grave quanto a parvovirose, essa virose pode deixar o cachorro muito doente.
Outros sintomas
Um dos sinais de que o cãozinho está com problemas intestinais é o hábito de comer grama. Isso acontece para estimular o vômito. Perda de apetite, fezes com a presença de muco ou sangue, náuseas, perda de peso e flatulências também podem ser sintomas de problemas no trato intestinal. Fique atento ao comportamento do seu pet!
Como tratar a diarreia em filhotes?
Considerando que as causas podem ser variadas, é necessário que um médico veterinário avalie e dê o diagnóstico do paciente. Com base nisso, ele irá escolher o melhor remédio para diarreia e a dieta ideal para que o animal se recupere.
Se o seu filhotinho está sofrendo de diarreia, não está comendo e estiver vomitando, saiba que isso não se resolve de uma hora pra outra. A melhor coisa a fazer é levar seu pet ao veterinário para uma consulta. Se possível, leve uma amostra das fezes para que o veterinário examine.
Avanços científicos dobram expectativa de vida de animais
por Adilson Félix Fraga Jr.
Especialização de veterinários e adaptações de técnicas e tratamentos aos biótipos de quatro patas aumentaram a média de vida de animais domésticos de 9 para 18 anos.
Com tantos problemas que estamos vivendo ultimamente, com o aumento incessante da inflação, a recessão da economia e o aumento do desemprego, uma excelente notícia para quem cria cães em seus lares. O progresso e a tecnologia da medicina veterinária dobrou a expectativa de vida dos nossos melhores amigos, que passou de 9 para 18 anos. Um dos principais avanços refere-se à especialização dos veterinários, assim como ocorre na Medicina Humana, englobando oncologistas, endocrinologistas e intensivistas.
Nos idos dos anos 70 havia, apenas, um tipo de vacina para a raiva, cuja campanha é de responsabilidade governamental e acontece tradicionalmente no mês de agosto. Atualmente, existem cinco modelos de aplicações que cobrem quinze doenças letais. Os aparelhos de diagnósticos são ultramodernos com capacidade de apontar com eficácia o problema do paciente canino. Tomógrafos mapeiam com excelência todo o organismo do cão proporcionando ao veterinário, uma precisão ao qual ele não dispunha no passado.
Na realidade, a grande sacada da medicina veterinária foi adaptar ao biótipo de quatro patas o que existe de mais avançado na medicina humana. As agulhas para retirada de sangue, por exemplo, nos cães são mais finas, pois os vasos caninos tem a metade do calibre dos vasos humanos. Estes avanços científicos passaram pelas áreas de Genética, Biotecnologia e Fisiologia proporcionando expressivos melhoramentos nos sistemas de produção animal. No setor público, muitos prefeitos e governadores desenvolveram políticas de Saúde Veterinária.
Amor como o melhor remédio: apesar de toda revolução tecnológica e incrementos da veterinária, que permite uma melhor qualidade de vida ao nosso melhor amigo, nada substitui o carinho humano para a plena saúde canina. O animal reconhece o padrão de preocupação humana com as suas dores e esta atitude se constitui numa ferramenta poderosa para a sua recuperação imediata ou no processo de uma cura. Como na nossa vida cotidiana, ambientes agradáveis e seguros proporcionam estágios de maior felicidade, seja para um animal racional ou o dito irracional.
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